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UEMA/ PPGHIST – Mestrado Profissional em História
A principal finalidade do Programa de Pós-Graduação em História é promover a qualificação de professores das redes municipal, estadual, federal e particular de ensino e fortalecer a qualidade do ensino básico, além de possibilitar o intercâmbio acadêmico e a articulação com Instituições de ensino e pesquisa, compromissadas com uma proposta de compreensão sobre o ensino de História, e a formação continuada de professores.
A seguir, encontra-se a relação com todos os textos dissertativos e produtos educacionais defendidos pelos discentes do PPGHIST desde a primeira turma, em 2016.
Para ter acesso aos trabalhos, basta clicar no título. Também estão integralmente disponibilizados os produtos que, assim como no texto da dissertação, o acesso é feito através do click no título.
Os textos dissertativos e os produtos educacionais estão organizados por ano de defesa, partindo dos mais recentes, e em ordem alfabética por autor.
PPGHIST – DISSERTAÇÕES DEFENDIDAS
2022
Ana Paula Mendes Ferreira
Texto Dissertativo: TEM CINEMA EM ÁFRICA: cinemas africanos e audiovisuais como ferramentas educativas para o ensino de História da África.
Produto Educacional: A criação do produto: Que história da África nos filmes africanos?
1. A CONSTITUIÇÃO DOS CINEMAS AFRICANOS.
2. OUSMANE SEMBÈNE, UM CINEASTA MILITANTE.
3. O CINEMA MOÇAMBICANO APÓS A INDEPENDÊNCIA .
Profa. Dra. Viviane de Oliveira Barbosa – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Prof. Dr. Antônio Evaldo Almeida Barros – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. Marcelo Pagliosa Carvalho – PROFHISTÓRIA/UFMA
Data da defesa: 28/07/2022.
RESUMO:
Desde a década de 1960, tem se desenvolvido uma produção cinematográfica própria no continente africano, fortemente caracterizada pela sua vinculação com as memórias, histórias e tradições da África do passado e do presente. Os recursos audiovisuais tem despertado interesse nos historiadores como fonte de pesquisa e como elemento de representação historiográfica, contribuindo inclusive com a promoção de um ensino de História crítico e para a produção de materiais didáticos. Este trabalho propõe problematizar os cinemas africanos como um lócus do conhecimento sobre África, através da produção de um conjunto de vídeos educativos sobre esses cinemas e as principais temáticas que eles abordam. Para esse fim, a pesquisa busca refletir sobre a utilização crítica e contextualizada de filmes e vídeos nas aulas de História. De igual maneira, propomos um mergulho analítico no campo dos cinemas africanos, tomando-o como uma fonte decolonial de estudos, uma vez que reconhece a produção do conhecimento a partir de África e contribui com a descolonização do currículo eurocêntrico, das telas por meio das quais se assistem filmes que privilegiaram historicamente produções hollywoodianas, e das mentes marcadas pela lógica colonial Como produto educacional apresentamos uma trilogia de vídeos educativos sobre as cinematografias africanas.
Palavras-chave: Ensino de História; cinemas africanos; audiovisuais.
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Linda Evelyn Sousa Nascimento
Texto Dissertativo: A SUB-REPRESENTAÇÃO DAS MULHERES ARTISTAS EM LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA (PNLD 2020)
Produto Educacional: Trajetórias invisíveis das mulheres artistas na História da Arte.
Banca Examinadora:
Profa. Dra. Elizabeth Sousa Abrantes – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Profa. Dra. Tatiana Raquel Reis Silva – PPGHIST/UEMA
Profa. Dra. Elizângela Barbosa Cardoso – PPGHIST/UFPI
Data da defesa: 22/07/2022.
RESUMO:
Os livros didáticos são lugares de memória, fazem parte da cultura escolar e imprimem nos(as) estudantes uma visão de mundo e uma perspectiva da história, contudo, o patrimônio cultural de determinados sujeitos ainda é ínfimo nesses materiais didáticos. Dentre esses sujeitos encontram-se as mulheres artistas, que não tiveram a legitimação e a difusão de suas produções
nos espaços que salvaguardam a memória, lugares ainda marcados pela concepção de genialidade artística masculina, com isso, cabe a reflexão e questionamento sobre a lógica androcêntrica que ainda faz parte desses espaços. Essa lógica revela o modo como a experiência e o olhar do sujeito masculino são apontadas como experiências de todos os indivíduos, de forma hegemônica e universalizante. Isso atravessa a importância dada à intelectualidade feminina e o reconhecimento de suas experiências, saberes e memórias. Poucas mulheres conseguiram adentrar na História da Arte, apesar de terem produções dos mais diversos estilos, escolas e movimentos artísticos, o reconhecimento destas é ínfimo. Reconhecer estas diferenças históricas na representação dos gêneros significa contribuir para uma visão crítica da História, identificando os fatores sociais que fomentam a marginalização da prática artística feminina. Há a necessidade de um olhar mais atento às produções artísticas femininas, inserindo a mulher como um sujeito ativo na criação de arte e não apenas como objeto de arte. Nesse sentido, a presente pesquisa tem o objetivo de analisar a representatividade das produções artísticas femininas nos livros didáticos a partir do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) referente ao ano de 2020, pois configura um segmento importante na análise das relações de gênero na História. Para isso, foi utilizada a metodologia bibliográfica a partir do levantamento de referências teóricas e a análise documental.
Palavras-chave: Ensino de História. Mulheres artistas. Sub-representação. Livros Didáticos.
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Mailson Martinho
Texto Dissertativo: O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL NA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ZÉ DOCA: um olhar sobre os conteúdos trabalhados e suas fontes.
Produto Educacional: “Terra Altaneira: conhecendo e debatendo a história de Zé Doca”.
Banca Examinadora:
Prof. Dra Sandra Regina Rodrigues dos Santos – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Prof. Dr. Antônio Evaldo Almeida Barros – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. Raimundo Inácio Souza Araújo – COLUN/UFMA
Data da defesa: 11/07/2022.
RESUMO:
A História Local é uma abordagem histórica que se permite o trabalho com temáticas de espaços mais delimitados e, geralmente, próximos do educando, o que define o local como algo de enorme significância quando se pensa na formação do ser. Deste modo, a presente pesquisa tem como campo de estudo, o ensino de História Local na Rede Pública Municipal de Ensino de Zé Doca, e como objeto, os conteúdos ligados à história deste município e trabalhados pelos docentes dessa rede em suas aulas, bem como as fontes desses trabalhos em sala de aula. Em vista disso, o principal objetivo desta pesquisa é a análise das abordagens desenvolvidas acerca da história local do município de Zé Doca nos anos finais do Ensino Fundamental, a partir da reflexão dos conteúdos e as fontes que evidenciam a história desta cidade. Neste sentido, torna-se imprescindível o desenvolvimento de pesquisas bibliográficas voltadas a reflexão de questões que se correlacionem com o conceito de História e de História Local, o Ensino de História e de História Local, bem como de fatos históricos ligados a cidade de Zé Doca, a partir da análise de textos já produzidos pela literatura, tais como artigos, teses, dissertações e outros textos impressos ou virtuais, bem como documentos oficiais e legislações, além de planos, projetos ou outros meios possíveis e produzidos pelos docentes e que possam comprovar o trabalho com temáticas locais. Assim também, parte deste estudo se volta a uma pesquisa de campo, a ser realizada com o intuito de levantar dados significantes para a pesquisa e a partir de realização de aplicação de questionários e entrevistas tanto com os docentes como com os discentes das escolas pesquisadas, bem como de moradores antigos e atuais da cidade de Zé Doca, para a produção do produto educacional que aqui se traz como proposição. A relevância desta temática está associada à importância que a História Local, e aqui de forma específica a história de Zé Doca, tem para a formação dos indivíduos, especialmente no que tange a compreensão histórica do mundo, dos processos e aspectos de formação identitários e da consciência histórica.
Palavras-chave: Ensino de História. Conteúdos. Fontes. História Local. Zé Doca.
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Marcos Paulo Teixeira
Texto Dissertativo: Transição política brasileira: a unidade didática como ferramenta problematizadora das rupturas e continuidades entre ditadura e democracia na educação básica.
Produto Educacional: Transição política brasileira: a unidade didática como ferramenta problematizadora das rupturas e continuidades entre ditadura e democracia na educação básica.
Banca Examinadora:
Profa. Dra. Monica Piccolo Almeida Chaves (orientadora)
Prof. Dr. Fábio Henrique Monteiro Silva (PPGHIST/UEMA)
Prof. Dr. Leandro Antônio de Almeida (PROCADI/UFRB)
Data da defesa: 26/09/2022.
RESUMO:
O presente trabalho se propõe no aprofundamento do tema, problematizando os distintos projetos de disputa de poder sobre como a Transição Política pode ser abordada em sala de aula, mediante conteúdo programático acerca da Ditadura e Nova República. Discutir e abordar temáticas políticas em sala de aula, se torna necessária para debater não apenas o recorte histórico escolhido, mas para elaboração de uma reflexão sobre os momentos políticos atuais, e assim, conseguir construir um pensamento crítico dos alunos para a ação de execução das liberdades de seus direitos políticos. Refletir acerca do espaço escolar como um contexto propício e fértil para tais discussões, utilizando o Ensino de História como principal canal, além de ser possível é viável, eficaz. Afinal, elucidar o trajeto político do regime democrático atual permite através do ensino e da aprendizagem ao aluno conseguir elaborar ações práticas que dizem respeito a cidadania e direitos. Busco ainda desenvolver uma discussão para adentrar na análise dos livros de didáticos que abordem o assunto, a fim de produzir uma unidade didática para auxiliar o professor em sala de aula.
Palavras-chave: Ensino de História; Ditadura; Transição Política; Unidade Didática.
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Mariana Pinheiro de Sousa
Texto Dissertativo: CULTURA POPULAR LUDOVICENSE NA SALA DE AULA: sambas-enredo como fonte histórica educativa (1975-1985).
Produto Educacional: Sambas-enredo como fonte histórica educativa (1975-1985).
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Leonardo Dallacqua de Carvalho – PPGHIST/UEMA (orientador)
Prof. Dr. Fabio Henrique Monteiro Silva – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. Danilo Alves Bezerra – PROFHISTÓRIA /UESPI
Data da defesa: 15/06/2022.
RESUMO:
A presente pesquisa tem por objetivo a viabilização de uma proposta metodológica de ensino de História através do uso de sambas-enredo do Carnaval ludovicense (1975- 1985), de modo a refletir a cultura, afirmação histórica e identitária local. Tendo em vista as variedades discursivas da História Cultural, é possível propor novas metodologias, fontes e espaços de inserção didática que auxiliem o processo de ensino-aprendizagem. Dentre as alternativas, a proposta é apresentar o Carnaval ludovicense como uma manifestação de grande potencial relacionado a transmissão de valores, preservação da memória, formação e criticidade do sujeito, possibilitando novas experiências de aprendizagem no ambiente escolar.
Palavras-chave: Ensino de História; Carnaval; Samba-enredo; São Luís.
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Natália dos Santos Barbosa
Texto Dissertativo: QUEM CANTA SEUS ALGOZES AFRONTA: Uso de letras musicais como recurso de ensino de História sobre o período da ditadura no Brasil.
Produto Educacional: Uso de letras musicais como recurso de ensino de História sobre o período da ditadura no Brasil.
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Fábio Henrique Monteiro Silva – PPGHIST/UEMA (orientador)
Profa. Dra. Antônia da Silva Mota – PPGHIST/UFMA
Profa. Dra. Adriana Maria de Souza Zierer – PPGHIST/UEMA
Data da defesa: 13/06/2022
RESUMO: O trabalho traz a proposta de pensar no ensino de História a partir de conceitos historiográficos e a transmissão de conhecimento sob o aspecto de novos recursos metodológicos como o uso de letras de músicas que possibilitem uma releitura do cotidiano em que os estudantes estão inseridos, como ação proativa a uma interação entre professor e aluno, participação e melhorias no processo de ensino/aprendizagem. A possibilidade de reportar a sujeitos históricos até então marginalizados e trazer para a contemporaneidade e de modo que a facilitação de tecnologias como músicas e seus alicerces audiovisuais podem favorecer o trabalho do professor em sala de aula. O referido trabalho visa fazer levantamentos sobre a contextualização histórica de memória, identidade e sobre o conteúdo abordado nos livros didáticos sobre o tema História e Ditadura no Brasil.
Palavras-chave: Ensino de História; Ditadura; Letras de músicas.
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Osmarina Duarte Santos Costa Neta
Texto Dissertativo: O PROCESSO DE OCUPAÇÃO TERRITORIAL DO MARANHÃO (1750-1799): uma proposta de material didático para o ensino de História nos Anos Finais do Ensino Fundamental.
Produto Educacional: “O processo de ocupação territorial do Maranhão (1750-1799): uma proposta de material didático para o ensino de História nos Anos Finais do Ensino Fundamental”.
Banca Examinadora:
Profa. Dra. Helidacy Maria Muniz Corrêa – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Profa. Dra. Ana Lúcia Cunha Duarte – PPGEB/UEMA
Prof. Dr. Eloy Barbosa de Abreu – PPGHIST/UEMA
Data da defesa: 03/08/2022
RESUMO:
O presente trabalho intitulado, O Processo de Ocupação Territorial do Maranhão (1750-1799): uma proposta de material didático para o ensino de História nos Anos Finais do Ensino Fundamental, objetiva elaborar um material didático sobre o processo de ocupação territorial das regiões do vale do rio Itapecuru e Mearim no Maranhão setecentista, contextualizando as relações sociais, políticas, econômicas decorrentes do processo de reocupação do espaço através da distribuição de terras em sesmarias. O problema norteador da pesquisa foi refletir sobre como a legislação sesmarial influenciou no processo de ocupação territorial na América portuguesa, em especial, no Maranhão setecentista. A metodologia da pesquisa, fundamentalmente, bibliográfica e documental. Osresultadossão apresentados ao longo de trêscapítulos, sendo dois teórico-metodológicos e analítico referente ao tema e sua relação com o ensino e o último a apresentação do material pedagógico, intitulado As Sesmarias no MaranhãoColonial (1750-1799). Trata-se de um recurso didático sobre tema com uma linguagemdirecionada para os estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano).
Palavras-chave: Ensino de História. Sesmarias. Maranhão Colonial. Produto Educacional.
2021
Aldo Tavares Ribeiro
Texto Dissertativo: FERROVIA SÃO LUÍS – TERESINA E A CIDADE DE CODÓ: história e memória a partir de 1895 a década de 1940.
Produto Educacional: O TREM E A CIDADE: História e memória da ferrovia São Luís – Teresina e a cidade de Codó (MA).
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Marcia Milena Galdez Ferreira – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Prof. Dr. Alan Kardec Pacheco Filho – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. Francisco Alcides do Nascimento – PPGB/UFPI
Data da defesa: 26 /07/2021.
RESUMO: Este estudo tem por objetivo analisar como se constituíram, desde os primeiros projetos e planos, as primeiras ferrovias no território maranhense, percebendo a relevância que os primeiros trechos construídos tiveram: as ferrovias do Engenho São Pedro, na cidade de Pindaré, e a estrada de ferro Caxias a São José das Cajazeiras, ligando a cidade caxiense a antiga localidade de Flores, atual município de Timom. Pioneiras, estas vias férreas projetaram espaço e condições técnicas e geográficas para se pensar, e se projetar a atual ferrovia São Luís-Teresina, estabelecendo relação com diversas cidades que receberam seus serviços, entre as quais, a cidade de Codó. O recorte temporal da pesquisa abrange do final do Oitocentos até a década de 1940, momento em que a ferrovia mais contribuiu para o desenvolvimento de toda a região leste maranhense, entre os municípios, vilas e povoados que estavam em sua rota. Assim como outras cidades do interior do estado, Codó despontava a partir da economia algodoeira e com a instalação do parque fabril, teve boa aceitação nas praças de comércio nas cidades em direção à capital. Para a realização deste trabalho, dialogamos com diversos autores que abordam direta ou indiretamente o tema da pesquisa como Camelo Filho (2000), José Cechin (1978), Jeronimo de Viveiros (1992), Pacheco Filho (2016), bem como utilizamos como fonte histórica os periódicos, Monitor Codoense (1895), Correio do Codó (1914, 1915 e 1917), O Coroatá (1915), Gazeta de Caxias (1918), A escola de Caxias (1928) e Gazeta de Flores (1932). Foram analisados também mensagens e relatórios governamentais, assim como resumo de reuniões das empresas contratadas para execução da ferrovia, crônicas escritas por codoenses acerca da ferrovia, fontes orais e memorialísticas.
Palavras-chave: Ensino de História; Vias Férreas; Estrada de ferro São Luís Teresina; Codó.
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Antonio Marcos Lemos Santos
Texto Dissertativo: MODELOS EDUCATIVOS DE COMPORTAMENTO: Fernão Lopes e D. Duarte, Ordenadores da Memória de Avis no século XV, e a produção do paradidático “O Medievo português e a Revolução de Avis”.
Produto Educacional: O medievo português e a Revolução de Avis.
Banca Examinadora:
Profa. Dra. Adriana Maria de Souza Zierer – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Prof. Dr. Fábio Henrique Monteiro Silva – PPGHIST/UEMA
Profa. Dra. Miriam Cabral Coser – PPGH/UNIRIO
Data da defesa: 29/07/2021
RESUMO: A Literatura e a História são duas formas de concepção de mundo, e há muito são utilizadas para conferir vida a distintas realidades, e descrever contextos temporais e aspectos sociais. Essas categorias de escrita foram recursos bastante utilizados após a
entronização de D. João I, (1385-1433), soberano que, por intermédio de tais narrativas foi laureado com o epiteto de Rei da Boa Memória, que através das crônicas lopesianas tipo de documento que foi o embrião de uma história nacional. Observamos a construção de um discurso Estatal com pretensões de legitimação da imagem da nova facção, e para executar tal projeto os reis dessa linhagem puseram-se a escrever
tratados, caso do Leal Conselheiro, que fora escrito por D. Duarte, ou delegaram essa função a terceiros, caso da Crónica de D. João I, narrativa dos fatos ocorridos no bojo dos eventos que conduziram o Mestre de Avis ao trono Português. Acreditamos que esse programa propagandístico de viés moralístico, doutrinário e disciplinar, tinha por finalidade, educar através sugestão de conselhos que visavam à fuga dos pecados e busca das virtudes, a cargo do Leal Conselheiro que segundo seu régio autor configurava-se em “huũ A.B.C. de lealdade. Ca he feicto principalmẽte pra senhores e gẽte de suas casas,” onde o Rei-Filosofo dita comedimento e postura virtuosa a serem seguidas pelo grupo de secundogênitos que alçaram um novo status social com a escalada ao poder de D. João. O processo educativo dar-se-ia também pela sugestão de modelos de conduta sociais já consolidados, para este engenho a Crónica de D. João I escrita por Lopes, para além de pretender o fortalecimento da imagem do iniciador da dinastia, por meio de um relato que se constitui como um elogio a seus feitos bélicos, tenta também, tornar permanente na memória coletiva uma boa imagem deste grupo. O cronista tenciona sua escrita a apontar modelos a serem reproduzido, tais como, modelo de bom rei, transubstanciado na pessoa do primeiro soberano de avis, modelo de guerreiro corajoso, personificado na imagem de D. Nuno Álvares Pereira, assim como de bom português que seriam todos que fossem partidários de sua causa. Isto dito, nossa pesquisa objetiva análise na supracitada documentação, para desvelar a tentativa de instituir um modelo social padrão de agir, pensar e sentir, que se utiliza de um forte apelo moralístico cristão, no esforço de educar dando indicando “boo regimento de nossas conciencias e vontades” e cristalizar a memória e forjar modelos ancorados nos “firme os claros feitos dignos de grande relembrança”. Por fim elaboramos um paradidático que objetiva levar a História do medievo para a sala de aula, o mesmo se destina a 1a série do ensino médio e auxiliará o aprofundamento neste tema que por vezes é marginalizado no livro didático.
Palavras-chave: Ensino de História. Modelos Educativos de Comportamento. Portugal Medieval. Paradidático.
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Aretusa Brito Ribeiro Penha Everton
Texto Dissertativo: INDÍGENAS NO SERTÃO DE ÁGUAS DA CAPITANIA DO MARANHÃO: “dezinfestação” na Ribeira do Alto Mearim
Produto Educacional: animação “Raízes de Teçá”.
Banca Examinadora:
Profa. Dra. Milena Galdez Ferreira – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Profa. Dra. Helidacy Maria Muniz – PPGHIST/UEMA
Profa. Dra. Soraia Sales Domelles – PPGHIST/UFMA
Data da defesa: 16/07/2021.
RESUMO: Esta pesquisa analisa a agência indígena no Sertão de Águas da Capitania do Maranhão: “dezinfestação” na Ribeira do Alto Mearim, investigando como esses povos influenciavam um momento de interiorização da fronteira colonizadora, tecendo alianças e, às vezes, fazendo guerras com os não indígenas. Foram usados dados de fontes primárias do Arquivo Público do Estado do Maranhão e relatórios de viagens de militares expedicionários. Empregou-se a abordagem da Nova História Indígena, buscando uma História Social das relações e dos conflitos entre indígenas e agentes coloniais (igreja, moradores e militares), abordando suas ações no trato com os indígenas nos Sertões. Problematizou-se a presença e a agência indígena no processo de interiorização da fronteira colonizadora, discutindo-se o sentido do termo “dezinfestação” no contexto das ações do Estado e a resistência indígena na Ribeira do Alto Mearim, nos Sertões dos Pastos Bons. Os resultados estão sendo apresentados também no formato de produto educacional: a animação “Raízes de Teçá”.
Palavras-Chave: Ensino de História. História indígena. “Dezinfestação” no Sertão do Maranhão. Alto Mearim. “Raízes de Teçá”.
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Carla Milena Miranda Carvalho
Texto Dissertativo: A CULTURA AFRO-BRASILEIRA VAI À ESCOLA: valorização do legado africano no Centro de Ensino Nazaré Ramos.
Produto Educacional: Herança cultural afro-gonzaguense.
Banca Examinadora:
Profa. Dra. Viviane de Oliveira Barbosa – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Profa. Dra. Tatiana Raquel Reis Silva – PPGHIST/UEMA
Profa. Dra. Maria José dos Santos – PROFHISTÓRIA/UFMA
Data da defesa: 29/07/2021
RESUMO: As histórias contadas nos livros didáticos permanecem com cunho eurocêntrico, apesar de que a lei 10.639/03 ressalta, há quase duas décadas, a obrigatoriedade e importância da abordagem da História e Cultura Afro-Brasileira, reforçada pelas Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais (2004). Ainda há certo negligenciamento dessas normativas no âmbito educacional e, em grande medida, isso tem relação com os preconceitos e estigmas em relação ao negro, e a mudança ainda lenta no currículo e nos conteúdos trabalhados no principal material didático usado pelos professores. Desse modo, neste trabalho, serão apresentado dados gerais sobre os debates dos autores que discutem o currículo de História no Brasil desde o colégio Pedro II até recentemente. Também, faz-se análise de livros didáticos aprovados no último PNLD (2018), bem com os adotados no Centro de Ensino Nazaré Ramos, a fim de promover um diagnóstico dos conteúdos contemplados nesses materiais. Sob este prisma, observou-se o material didático trabalhado na escola, para avaliar os temas e conteúdos sobre história e cultura afro-brasileira. Numa segunda etapa, observou-se também as metodologias de ensino aplicadas na sala de aula pelos professores de História da escola, verificando em que medida elas abordam o legado africano no Brasil. Por fim, visando a promover um olhar pedagógico, com ações que viabilizem o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, a fim de contribuir para o processo de formação, afirmação da herança africana e construção da consciência histórica no alunado, apresenta-se, como recurso pedagógico, uma cartilha educativa que valoriza as experiências da população afro-brasileira, com destaque às reminiscências africanas encontradas em comunidades quilombolas existentes no município de São Luís Gonzaga do Maranhão.
Palavras-chave: Ensino de História; História e Cultura Afro-Brasileira; Centro de Ensino Nazaré Ramos (São Luís Gonzaga do Maranhão); Cartilha Educativa.
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Edilene Reis Pereira
Texto Dissertativo: ENSINO DE HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO: prática pedagógica de professores pelo viés da interdisciplinaridade.
Produto Educacional: A corte portuguesa no Brasil: possibilidade de ensino pelo viés interdisciplinar.
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Yuri Michael Pereira Costa – PPGHIST/UEMA (Orientador)
Prof. Dr. Marcelo Cheche Galves – PPGHIST/UEMA
Profa Dra. Vanja Maria Dominices Coutinho Fernandes – PPGEEB/UFMA
RESUMO: O presente estudo fundamenta-se na ideia de analisar como a História pode ser desenvolvida por meio de uma relação de ensino aprendizagem que estabeleça diálogo entre diferentes disciplinas, ou seja, priorizando uma perspectiva interdisciplinar. A pesquisa tem como objetivo geral compreender a interdisciplinaridade no Ensino de História, promovendo uma abordagem teórica e prática voltada a uma aprendizagem contextualizada e necessária à vida social, educacional e cultural do aluno, com vistas à elaboração de um produto educacional destinado aos professores de História. De maneira mais específica a pesquisa tem a intenção de desenvolver uma discussão sobre os processos interdisciplinares e seus elementos de integralidade com as disciplinas que compõem o currículo escolar; verificar se há, entre os docentes pesquisados, conhecimentos acessíveis ao ensino interdisciplinar; elaborar um roteiro de oficinas pedagógicas à luz do diagnóstico realizado com os professores e; detalhar os resultados obtidos por meio de análises dos dados coletados, considerando o perfil pessoal e profissional do universo pesquisado e a concepção que este tem sobre a interdisciplinaridade e transversalidade de temas no Ensino de História. A coleta foi realizada a partir de questionário no formato virtual. Quanto ao percurso metodológico, este se classifica como descritivo e exploratório, de natureza qualitativa. Descritivo, por interpretar e analisar as informações dos autores que estudam as relações e os significados dos elementos que compõem o processo de interdisciplinaridade no âmbito estudantil. Exploratório, por familiarizar o pesquisador e o seu objeto através de sondagens que aprofundam o olhar investigativo para poder compreender e apresentar análises satisfatórias de acordo com a compreensão dos sujeitos partícipes. Em relação à pesquisa de campo, a instituição escolhida foi o Centro Educacional Professor Barjonas Lobão (CEPBL), localizada à Rua Oito, S/N, bairro do Cohatrac III, zona urbana de São Luís/MA. Foram escolhidos e analisados cinco professores de História da 2a série do Ensino Médio, sendo quatro com formação em História e um em Serviço Social, todos vinculados à Rede Estadual de Ensino do Maranhão. Os resultados indicam que os docentes concebem a interdisciplinaridade como um processo dinâmico que categoriza diversas formas de romper com o ensino tradicional, mas alguns encontram dificuldades na execução de aulas interdisciplinares no que se refere ao trabalho ao planejamento, ao relacionamento de horários, à troca de ideias e informações com os outros professores, na articulação de projetos interdisciplinares, entre outros descaminhos que inviabilizam a ação docente sob o viés da interdisciplinaridade.
Palavras-chave: Ensino de História. Interdisciplinaridade. Ensino Médio. Prática Pedagógica.
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Ivina de Fátima Mota Moraes Costa
Texto Dissertativo: GÊNERO E VIOLÊNCIA: uma análise da violência doméstica contra as mulheres e das Redes de Proteção Institucionais em São Luís/MA.
Produto Educacional: A Dissertação tem como Produto Educacional a gravação de 06 (seis) Podcasts intitulados Caminhos para combater e enfrentar a violência doméstica. Disponível em: https://soundcloud.com/anne-cascaes/sets/violencia-contra-a-mulher.
Banca Examinadora:
Profa. Dra. Tatiana Raquel Reis Silva – PPGHIST/UEA (orientadora)
Prof. Dr. Yuri Michael Pereira Costa – PPGHIST/UEMA
Profa. Dra. Marize Helena de Campos – PGCULT/UFMA
Data da defesa: 30/07/2021
RESUMO: A presente dissertação é desenvolvida no âmbito do Mestrado de História da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. O objeto da investigação abrange as instituições, que fazem parte das Redes de Proteção, que atendem as vítimas de violência doméstica no município de São Luís – MA, com destaque para a Casa da Mulher Brasileira. O interesse pela pesquisa, justifica-se, primeiramente, pela percepção do aumento da divulgação de casos de violência doméstica contra a mulher e feminicídios, sendo nesse contexto necessário compreender as ocorrências de violência doméstica e suas representações, além de explicar os impactos da Lei Maria da Penha no combate à violência doméstica na capital ludovicense. O principal objetivo desta pesquisa é analisar a violência doméstica contra as mulheres e as Redes de Proteção Institucionais em São Luís /MA. Definem-se como objetivos específicos: contextualizar a violência de gênero e as diferentes formas de violência contra a mulher, considerando suas origens, causas e determinantes sociais; discutir as leis de proteção às mulheres em situação de violência de gênero e identificar as ações das instituições que integram as Redes de Proteção existentes no município de São Luís – MA. Assim, o estudo colabora com a reflexão acerca da atual política de proteção às mulheres, diante do aumento da divulgação dos casosd e feminicídios e violência doméstica, além de informar sobre a existência das Redes de Proteção que atendem as mulheres vítimas de violência doméstica, bem como as punições sofridas pelos agressores. Para tanto, foi utilizada como metodologia a pesquisa de análise quanti-qualitativa, classificada como descritiva, com uso do método de análise bibliográfica, documental e história do tempo presente. Como instrumentos de pesquisa, utilizou-se roteiros de entrevistas para coleta de dados junto aos representantes das instituições que fazem da rede de enfrentamento à violência contra a mulher. O produto da pesquisa a ser apresentado para conclusão do Mestrado Profissional – PPGHIST-UEMA foi de cunho pedagógico, constituindo-se em 06 (seis) Podscasts intitulados “Caminhos para combater e enfrentar a Violência Doméstica”, tendo como conteúdo entrevistas/narração com representantes das Redes de Proteção
em São Luís, que relatam suas experiências na prestação de serviços às mulheres vítimas de violência, em especial, a Casa da Mulher Brasileira.
Palavras-chave: Ensino de História. Violência .Mulher. Podcast.
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João Vitor Natali de Campos
Texto Dissertativo: “VIVA EL REI DOM SEBASTIÃO!”: Uma análise do fenômeno sebastianista na obra Romance d’a Pedra do Reino e o Príncipe do sangue vai-e-volta, de Ariano Suassuna.
Produto Educacional: O sebastianismo e o ensino de história.
Banca Examinadora:
Profa. Dra. Adriana Maria de Souza Zierer – PPGHIST/UEA (orientadora)
Profa. Dra. Ana Livia Bomfim Vieira – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. José Henrique de Paula Borralho – PPGLETRAS /UEMA
Data da defesa: 16/07/2021.
RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo de trazer à tona as construções que deram ensejo a formação do Sebastianismo, a partir da obra do escritor paraibano Ariano Suassuna, A Pedra do reino e o Príncipe do sangue vai-e-volta. Desde o século XVI, foram sendo apresentadas manifestações religiosas a respeito de Dom Sebastião enquanto um rei escolhido por Deus que iria trazer anos de prosperidade ao seu povo. Após o seu desaparecimento em 1578, a crença de uma causa futura, de que um dia O desejado iria retornar enquanto um messias para salvar aqueles que são fiéis a ele passou a existir. Assim, essa crença se expandiu em diversos setores, tendo tanto fins religiosos quanto políticos, afirmando que Dom Sebastião seria a solução para todas as questões existentes. Assim, a intenção deste trabalho é elaborar um material didático a respeito do sebastianismo direcionado para os alunos do ensino médio, de modo a promover uma discussão histórica mais aprofundada a respeito desse fenômeno religioso e utilizar para isso a obra do escritor Ariano Suassuna, apresentando a temática a partir de um aspecto literário, permitindo a construção de um diálogo entre a história e a literatura a fim de discutir a história a partir de outros materiais que podem ser relevantes para o campo historiográfico.
Palavras-chave: Ensino de História; Literatura; Sebastianismo; Dom Sebastião; Ariano Suassuna.
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Leosan Sampaio Passos
Texto Dissertativo: A CARTOGRAFIA CRÍTICA NO ENSINO DE HISTÓRIA: uma Perspectiva Pedagógica para a Sala de Aula – Utilizando Mapas da Guerra contra o Paraguai (1864-1870) nos Livros Didáticos.
Produto Educacional: Roteiro para uso de mapa em sala de aula: Mato Grosso como palco do conflito da Guerra contra o Paraguai (1864-1870)
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Marcelo Cheche Galves – PPGHIST/UEA (orientador)
Prof. Dr. Alan Kardec Gomes Pachêco Filho – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. Claudio Eduardo de Castro – PPGEO/UEMA
Data da defesa: 29/07/2021.
RESUMO: Esta dissertação-produto aborda o ensino de História a partir da perspectiva da Cartografia Crítica, mapografia pensada como texto visual passível de leitura e que, portanto, carrega em si um discurso. Assim, compreende os mapas para além das informações espaciais, extraindo deles informações políticas, sociais e econômicas. Para tanto, toma como fio condutor a Guerra contra o Paraguai (1864-1870), com especial atenção à região de Mato Grosso, em diálogo com as questões que orientam o ensino de História e o debate historiográfico sobre o tema, aproximando-os. Por fim, apresenta um produto pedagógico como resultado da análise empreendida, em forma de roteiro de leitura de mapas históricos sobre a Guerra contra o Paraguai.
Palavras-chave: Ensino de História – Historiografia – Cartografia – Livros Didáticos.
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Lindalva dos Santos Corrêa
Texto Dissertativo: Engenho Central de Pindaré: memória e educação patrimonial.
Produto Educacional: Engenho de anzol pequeno: lugar de memória e educação patrimonial.
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Fábio Henrique Mmonteiro Silva – PPGHIST/UEMA (orientador)
Profa. Dra. Adriana Maria de Souza Zierer – PPGHIST/UEMA
Profa. Dra. Júlia Constança Pereira Camêlo – PROFHISTORIA/UFMA
Data da defesa: 22/07/2021
RESUMO: Desenvolver trabalhos que abrange a temática memória, requer uma interação e um significado pra os envolvidos, no campo do Ensino de história, tem-se uma abertura para trabalhar e sugerir a Educação Patrimonial, como uma possibilidade metodológica para o ensino, metodologias como esta, são fundamentais para a construção da identidade social do individuo por possibilitar a percepção dele como sujeito e agente da História ao identificar as relações de diferentes espaços. É importante conhecer suas próprias raízes, para que sejam fortalecidos elos entre o indivíduo e o seu legado, o que reside no fato de que quanto maior o conhecimento de si mesmo e de seu passado (individual e de grupo) maior é o sentimento de pertença do homem ao seu meio e, consequentemente, mais forte é a sua personalidade. “ENGENHO CENTRAL DE PINDARÉ: memória e educação patrimonial” tem por finalidade apresentar a relevância do Engenho Central enquanto lugar de memória localizado no município de Pindaré-Mirim e o seu processo de patrimonialização para o ensino da educação patrimonial. Caracterizou-se como uma abordagem qualitativa, desenvolvida por meio de um estudo de campo, com observação da cultura material representada na arquitetura do Engenho Central. Norteou-se ainda em torno de reflexões levantadas ao longo do período de observação e manifestações local em prol à revitalização do Engenho. A base teórica está organizada em abordagens pautadas na memória coletiva, ensino de história e educação patrimonial com ênfase nos desafios e perspectivas, também, da Educação Patrimonial e conceitos básicos norteadores para sua prática. Além da dissertação, como resultado desta pesquisa e em fase pioneira, foi confeccionado, um produto educacional com o objetivo central de propor orientações a professores do Ensino Fundamental, nível II, de modo a estimular estudantes a ampliarem de maneira favorável a percepção de Patrimônio Cultural, tendo como objeto de investigação o Conjunto arquitetônico e Cultural-Engenho Central de Pindaré, na perspectiva da Educação Patrimonial como uma possibilidade metodológica para o Ensino de História e um diálogo interdisciplinar com outras áreas do conhecimento, entendido também instrumento propício a ser explorado na construção do
conhecimento histórico e disseminação da historiografia maranhense.
Palavras-chave: Ensino de História, Engenho Central de Pindaré, Memória, Educação Patrimonial.
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Marcos Vinicius Ferreira Trindade
Texto Dissertativo: ROMANCES AUTOBIOGRÁFICOS E TERROR DE ESTADO NO BRASIL: reflexões e propostas de abordagens de textos literários nas aulas de História.
Produto Educacional: HISTÓRIA, LITERATURA E MEMÓRIAS DA RESISTÊNCIA EM SALA DE AULA: propostas de abordagens de textos autobiográficos no ensino básico
Banca Examinadora:
Profa. Dra. Carine Dalmás – PPGHIST/UEMA (Orientadora)
Profa. Dra. Monica Piccolo Almeida Chaves – PPGHIST/UEMA
Profa. Dra. Adriane Aparecida Vidal Costa – PPGH/UFMG
Data da defesa: 24/09/2021.
RESUMO: Neste trabalho analisamos o uso da literatura como fonte histórica e sua abordagem nas aulasde História da Educação Básica. As obras literárias Em câmara lenta (1977), de Renato Tapajós e O que é isso, companheiro? (1979), de Fernando Gabeira constituem as fontes primárias do presente estudo. A partir delas procuramos demonstrar e propor formas de abordagem da repressão sistemática e violenta desencadeada pela Ditadura Empresarial-Militar brasileira (1964-1985) e os processos de resistência política e cultural organizados pelas vítimas do terror de Estado. Do ponto de vista teórico-metodológico nossa proposta explora a relação entre história e literatura e suas contribuições para a construção de saberes históricos na Educação Básica, operando na interface das memórias individuais e coletivas proporcionada pelo caráter autobiográfico das obras. Por último, apresentamos o paradidático HISTÓRIA, LITERATURA E MEMÓRIAS DA RESISTÊNCIA EM SALA DE AULA: propostas de abordagens de textos autobiográficos no ensino básico, voltado para professores de História do 9o ano do Ensino Fundamental.
PALAVRAS-CHAVE: Ensino de História. História e Literatura. Romances autobiográficos. Terror de Estado. Resistência Cultural.
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Marcos Tadeu Nascimento da Silva
Texto Dissertativo: EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: Arqueologia no ensino da História Antiga de Upaon Açú (São Luís – MA)
Produto Educacional: A Dissertação tem como Produto Educacional a gravação de 01 (um) vídeo intitulado “Ritmos da História Antiga do Povo do Fundo da Ilha de Upaon Açu”. Disponível em: https://youtu.be/Dgu5scDsO8A.
Banca Examinadora:
Profa. Dra Ana Lívia Bonfim Vieira – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Profa. Dra Tatiana Raquel Reis Silva – PPGHIST/UEMA
Profa. Dra Marize Helena de Campos – Profhistória/UFMA
Data da defesa: 16/07/2021.
RESUMO:
Este trabalho aborda a educação patrimonial sob a perspectiva do patrimônio arqueológico no ensino da História Antiga de Upaon-Açú (São Luís/MA) e da floresta tropical Amazônica. Destaca a educação patrimonial como uma importante ferramenta para dos professores de história na organização do ensino partindo do contexto local, desenvolvendo habilidades cognitivas. Descreve determinados aspectos dos estudos sobre a etnohistória dos povos indígenas originários da América e sua longa duração. Aponta a arqueografia como mecanismo pedagógico que viabiliza conhecer a etnohistória antiga de São Luís-ma, visto que possibilitou identificar distintos horizontes culturais que ocuparam a Ilha de São Luís, desde 6.600 anos antes do presente até o período de contato com os europeus, no início do século XVII. Apresenta o produto educacional em forma de vídeo oficina entitulada “Ritmos da História Antiga de Upaon Açu”, proposta de ensino de história decolonial em relação ao etnocentrismo, a construção das desigualdades e a ausência de protagonismo de agentes que geralmente são excluídos/as das narrativas históricas ou inseridos/as na concepção preconceituosa de “pré-história” e portanto “pré-humanidades”. Conclui que a socialização de um conhecimento histórico amplo pode contribuir para a luta humanista contra as desigualdades sociais, o racismo, o machismo e o etnocentrismo no contexto educacional brasileiro.
Palavras – Chave: Ensino de História, Arqueologia, Educação Patrimonial.
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Maristela Sena dos Santos
Texto Dissertativo: JOGO DE CARTAS ENTRE HANNAH ARENDT E MARY MCCARTHY: Impressões de duas mulheres sobre o próprio tempo.
Produto Educacional: Papel de carta: mensagens de Hannah e Mary.
Banca Examinadora:
Profa. Dra. Elizabeth Sousa Abrantes – PPGHIST/UEMA (Orientadora)
Profa. Dra. Ana Lívia Bomfim Vieira – PPGHIST/UEMA
Data da defesa: 26/07/2021
RESUMO:
A Literatura é campo expandido de diálogo interdisciplinar com a História e produz espaço próprio, onde cabem criação e conflito. O conteúdo das correspondências trocadas entre Hannah Arendt e Mary McCarthy, reunidas no livro Entre Amigas – A correspondência de Hannah Arendt e Mary McCarthy (1949-1975), organizado e editado por Carol Brightman, é o objeto desse estudo. Arendt e McCarthy narram em seus textos-cartas os principais acontecimentos do século XX, além de eventos referentes a suas vidas pessoais e profissionais. Elas utilizam a correspondência para relatar ações e produzir seus pensamentos. Discorrem como testemunhas, sobre a dinâmica social da época, o que aguça a percepção delas sobre o ambiente político- cultural em que se estabeleceram como escritoras. Eventos como a Guerra Fria, Manifestações Estudantis, Guerra do Vietnã, Luta contra o Racismo, são alguns assuntos abordados nessas cartas e que habilitam a obra Entre Amigas como conteúdo a ser utilizado em aulas de História no Ensino Médio a partir do diálogo com a Literatura. Para isso, a pesquisa oferece um produto pedagógico, voltado para professores e alunos do Ensino Médio, em forma de manual com verbetes de acontecimentos apontados e relatos da influência e relação que as autoras tiveram com esses, além de atividades que podem ser utilizadas em perspectiva interdisciplinar nas aulas de História, Filosofia, Sociologia, Língua Portuguesa, Literatura, Inglês e Arte.
Palavras-chave: Ensino de História. Literatura epistolar. Produto pedagógico.
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Paulo Leandro da Costa Moraes Mendes
Texto Dissertativo: DITADURA EMPRESARIAL-MILITAR NO MARANHÃO E ENSINO: O Dicionário Histórico-biográfico como ferramenta pedagógica.
Produto Educacional: Ditadura Empresarial-Militar no Maranhão e ensino: o dicionário histórico como ferramenta pedagógica.
Banca Examinadora:
Profa. Dra. Monica Piccolo Almeida Chaves – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Profa. Dra. Carine Dalmás – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. Rafael Vaz da Motta Brandão – PPGHS/FFP/UERJ
Data da defesa: 23/08/2021
Resumo:
Se avolumam os trabalhos que buscam enfatizar a importância da história regional/local no ensino de história. Por outro lado, a diversificação da produção historiográfica maranhense e especificamente da ditadura empresarial-militar não tem atingido de forma significativa as aulas de história na educação básica. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho é relacionar as produções historiográficas “nacionais” sobre o golpe de 1964 e a estruturação de um Estado comprometido com os interesses do capitais multinacional e nacional associado, e suas interpretações, com as produções regionais, destacando aproximações e distanciamentos, visando a, com isso, produção de um dicionário histórico-biográfico com conceitos, informações históricas e biografias que possam subsidiar as aulas do 9o ano do ensino fundamental, que sirva de ferramenta para as aulas de História do Maranhão, e que permita a integração entre o currículo básico e a história do estado.
Palavras-chave: Ensino de História. Ditadura Empresarial-militar. História Regional. Maranhão.
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Patrícia Silva Santos
Texto Dissertativo: O MUSEU ESCOLA MEMORIAL DA BALAIADA E O ENSINO DE HISTÓRIA: Identidades, História local e formação de consciências históricas em Caxias/MA.
Produto Educacional: Narrativas do Memorial da Balaiada: guia educativo
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Jakson dos Santos Ribeiro – PPGHIST/UEMA (orientador)
Prof. Dr. Antônio Evaldo Almeida Barros – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. Wheriston Silva Neris – PPGS/UFMA
Data da defesa: 27/07/2021
RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo principal a apresentação do guia educativo resultante da problematização dos limites e potencialidades da construção de narrativas históricas para formação de consciências e identidades, tendo como espaço empírico de observação as experiências práticas do Memorial da Balaiada e a produção do conhecimento histórico local na cidade de Caxias, Maranhão. Assim, ao explorar a história, as experiências práticas e as avaliações subjetivas de atores institucionais, foi possível criar as bases para a proposição de um produto didático-pedagógico, direcionados aos visitantes, alunos e professores que acessam o Memorial da Balaiada, com a intenção de promover reflexões e ações concernentes ao papel do saber histórico e seu lugar social na contemporaneidade. As principais bases teóricas do trabalho estão assentadas sobre a discussão recente acerca da produção do conhecimento histórico e seu papel para a formação de identidades, narrativas e memórias sociais. Para tanto, a pesquisa recorre a estratégias metodológicas variadas, tais como: análise de documentos institucionais, exploração de ações e a realização de entrevistas com atores institucionais pertencentes ao universo em pauta. A reflexão sobre os modos de representação pública das identidades e memórias sociais produzidas pelo Memorial da Balaiada, por meio de suas narrativas, constitui um modo eficaz de problematização de experiências, redefinição de estratégias didáticas para o ensino de história local e produção de novos modelos pedagógicos que recolocam o lugar do historiador e da importância da formação de consciências históricas críticas no mundo contemporâneo.
Palavras-chave: Ensino de História; Guia Educativo; História Local; Museu; Consciências Históricas.
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Renata de Jesus Aragão Mendes
Texto Dissertativo: Modelos e contramodelos educativos femininos no teatro de Gil Vicente: potencialidades da literatura na discussão de gênero no ensino de história medieval.
Produto Educacional: Curiosas x Recatadas em Gil Vicente: as mulheres e sua educação na época tardo-medieval‘
Banca Examinadora:
Profa. Dra. Adriana Maria de Souza Zierer – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Profa. Dra. Elizabeth Sousa Abrantes – PPGHIST/UEMA
Profa. Dra. Miriam Cabral Coser – PPGH/UNIRIO
Data da defesa: 29/07/2021
RESUMO: A discussão sobre questões de gênero no ensino de História possibilita perceber a historicidade das concepções sobre o masculino e feminino em uma dada sociedade. Essa pesquisa tem como objetivo analisar Gil Vicente e seus discursos de gênero na elaboração dos modelos e contramodelos educativos para as mulheres em Portugal (séculos XV-XVI). Nesse contexto, muito se discutiu sobre a educação feminina e sua finalidade no interior da nobreza de corte. Gil Vicente, como artista de corte dos reis D. Manuel I, D. João III e da rainha D. Leonor, também abordou esse tema em suas peças. Nesse sentido, em nossa pesquisa, de natureza qualitativa, privilegiamos a análise dos textos escritos por Gil Vicente na Copilaçam de 1562, a partir da articulação de duas unidades temáticas: a educação feminina e o gênero. Em relação à educação feminina abordamos os vícios, virtudes, papel das mães, espaços de educação, relação com o casamento, entre outras. Utilizamos a perspectiva de gênero, discutida por Joan Scott e Judith Butler, bem como a análise do discurso segundo Foucault. Procuramos identificar quais virtudes foram consideradas adequadas na construção dos modelos educativos, bem como, as táticas de resistência à educação pelas personagens femininas, que foram representadas enquanto contramodelos educativos. Por fim, foi elaborado um paradidático, destinado ao 1o ano do Ensino Médio, buscando articular a discussão sobre as mulheres medievais com a problemática das Relações de Gênero, devido ao seu caráter enriquecedor ao ensino de História.
Palavras-chave: Ensino de História; Gênero; Educação feminina; Gil Vicente. Paradidático.
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Terezinha Maria Bogéa Gusmão
Texto Dissertativo: Formação continuada dos professores de história do ensino fundamental em Arari-MA / Terezinha Maria Bogéa Gusmão.
Produto Educacional: A Dissertação tem como Produto Educacional o site FormAçãoHist disponível em https://formacaohist.com.br.
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Prof. Dr. Marcelo Cheche Galves – PPGHIST/UEMA (orientador)
Profa. Dra. Helidacy Maria Muniz Corrêa – PPGHIST/UEMA
Profa. Dra. Ana Lúcia Cunha Duarte – PPGE/UEMA
Data da defesa: 27/07/2021
RESUMO: Esta pesquisa versa sobre a formação continuada dos professores de História, apreendida a partir de um recorte profissional e espacial específicos: o Ensino Fundamental Anos Finais, no município de Arari, Maranhão. Para tanto, orienta-se a partir de quatro pontos de reflexão: 1) A formação continuada recebida pelos professores de História do ensino fundamental de Arari atende às suas reais necessidades? 2) Como reagem os professores de História de Arari mediante a necessidade do uso da tecnologia na sua prática docente? 3) Quais as condições sociais, psicológicas e materiais desses professores? 4) Que produto educacional poderia auxiliar o professor do ensino fundamental de Arari a ter umaformação continuada de modo a melhor viabilizar um processo formativo, que também agregasse novas tecnologias? Como percurso, explora inicialmente a formação continuada em História, a legislação da educação básica e o debate historiográfico sobre o tema; em seguida, propõe uma cartografia do universo de professores que compuseram a pesquisa, sob aspectos diversos; por fim, propõe como produto educacional um site intitulado FormAçãoHist, com a pretensão de contribuir no processo da formação contínua desse docente.
Palavras-chave: Ensino de História. Formação continuada. Arari. Maranhão.
2020
Adriana Santos Silva
Texto Dissertativo: A HISTÓRIA DA AMÉRICA LATINA NA SALA DE AULA: apontamentos críticos e propostas didáticas.
Produto Educacional: DITADURAS LATINO-AMERICANAS EM TELA: uma proposta de estudo a partir da abordagem comparada de obras cinematográficas
Banca Examinadora:
Profa. Dra. Carine Dalmás – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Prof. Dr. Fábio Henrique Monteiro Silva – PPGHIST/UEMA
Profa. Dra. Elisa de Campos Borges – PPGH /UFF
Data da defesa: 28/07/2020
RESUMO: O presente trabalho visa elaborar um diagnóstico sobre a abordagem do Ensino de História da América Latina em escolas de nível médio pertencentes à rede estadual de Ensino Básico de São Luís/Maranhão. Problematiza-se o lugar que a História da América Latina ocupa dentro do Ensino de História e quais as repercussões disto nas representações, concepções e visões de América Latina que os alunos assumem. Para tanto, tomaremos como fontes o currículo escolar, especificamente as Diretrizes Curriculares do Maranhão e livros didáticos adotados em três escolas em particular: Centro de Ensino Paulo VI (Colégio Aplicação da Universidade Estadual do Maranhão), do Liceu Maranhense e do Centro de Ensino João Lisboa. Nosso objetivo é demostrar os limites e possibilidades de aprofundamento mais consistente do estudo sobre o tema. Os resultados obtidos viabilizaram a fundamentação e elaboração de um material destinadoaos docentes com propostas de sequências didáticas pautadas em obras cinematográficas sobre as Ditaduras Militares brasileira, argentina e chilena, articuladas pela perspectiva da História Comparada/Conectada. Espera-se que o material sirva de parâmetro para uma abordagem adequada da História da América Latina, que possa servir de referência na formação de professores.
Palavras-chave: Ensino de História, América Latina, Sequências Didáticas.
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Antônio Lopes Vieira Filho
Texto Dissertativo: O CAIXEIRO VIAJANTE COMO PROPULSOR DO COMÉRCIO AMBULANTE DURANTE O APOGEU DA PARNAÍBA ENQUANTO PRINCIPAL CENTRO ECONÔMICO DO PIAUÍ.
Produto Educacional: Cultura material e imaterial do caixeiro viajante.
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Alan Kardec Gomes Pachêco Filho – PPGHIST/UEMA (orientador)
Prof. Dra. Helidacy Maria Muniz Corrêa – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. Antônio Fonseca dos Santos Neto – PPGGP/UFPI
Data da defesa: 30/06/ 2020.
RESUMO: Este estudo tem por objetivo apresentar um breve panorama acerca da economia piauiense em meados do fim do século XIX e das primeiras décadas do século XX. O destaque vai para o município de Parnaíba, localizado ao norte do estado, como o “celeiro” das grandes empresas de importação e exportação, que propiciaram o crescimento econômico no período levando o referido município à condição de principal centro econômico do Piauí. A pesquisa traz os fatores que contribuíram inicialmente para a chamada estagnação econômica, bem como aqueles que posteriormente teriam sido favoráveis ao seu crescimento. Dentro desse cenário de efervescente ascensão econômica, podemos constatar alguns elementos que corroboraram para a consolidação deste período que, outrora, reluziu em Parnaíba os seus aspectos político, econômico, cultural e social. Dentre estes elementos, destacamos a figura peculiar do caixeiro viajante, objeto de pesquisa desta dissertação. Por meio dos estudos empreendidos, objetivando mensurar o grau de participação desse sujeito enquanto “ser comerciante” na expansão do comércio atacadista do município de Parnaíba e adjacências, podemos compreender o quão o referido elemento colaborou para o progresso, a partir de uma visão da época, e para o desenvolvimento político, econômico, cultural e social do estado do Piauí, ressaltando a sua atuação no cenário parnaibano. Como resultado dos estudos aqui empreendidos, elencamos a trajetória de vida de alguns desses personagens que começaram a sua história como caixeiros viajantes, venceram todos os percalços que o tempo lhes propiciou e, hoje, tornaram-se empresários dos ramos varejista e atacadista, gerando emprego e renda para centenas de famílias, dentro e fora do estado. Por fim, não poderíamos deixar de mencionar que, dentro do contexto histórico espacial e temporal abordados nesta pesquisa científica, o referido caixeiro viajante (vendedor pracista, “cometa” ou qualquer outro codinome que tenha recebido) desempenhou o papel de protagonista no cinema, no teatro, na literatura e na vida real, fosse nos grandes centros urbanos ou nas distantes praças por onde passou.
Palavras-chave: Ensino de História; Economia; Parnaíba; caixeiro viajante; comércio ambulante.
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Ellen Lucy Moreira Viana
Texto Dissertativo: A CONSTRUÇÃO CÊNICA NA PERSPECTIVA DA ABORDAGEM HISTÓRICO E SOCIOCULTURAL: o caso dos pregoeiros de São Luís.
Produto Educacional: Documentário Quem vai querê.
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Fábio Henrique Monteiro Silva – PPGHIST/UEMA (Orientador)
Dra. Elizabeth Sousa Abrantes – PPGHIST/UEMA
Dra. Heridan de Jesus Guterres Pavão Ferreira – PPGFOPRED/UFMA
Data da defesa: 14/07/2020
RESUMO: Esse trabalho explora a representação social atual dos pregoeiros, figura típica na cidade desde o século XIX até a década de 1990. Destaca-se a sua performance, linguagem e seus pregões, dentro de uma construção cênica, como características na arte de vender e persuadir. Quanto ao enfoque teórico, a pesquisa compreende o histórico sobre a vida dos pregoeiros e sua função social na economia local e também as razões para as mudanças do exercício dessa prática no contexto atual, além de apresentar conceitos relacionados ao ensino de História como memória, identidade e história local. O estudo baseou-se em pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo, bem como em entrevistas individuais com os pregoeiros, personagens emblemáticos da história do comércio informal de São Luís. Constatamos que a profissão, apesar de sua prática ter diminuído, sofreu adaptações ao mercado e persiste ainda com performances renovadas e produtos do mercado atual. Destaca-se nesse contexto a importância da profissão, a relação deles com a população apresentando uma significativa transformação nos termos e significados sobre o tema. Além disso, aponta o desaparecimento de muitos desses personagens que, atrelados a produtos que não mais existem e que fizeram parte da economia local e marcaram a memória individual e coletiva da cidade. Motivo que ensejou a produção do videodocumentário, produto desta pesquisa, que consegue aliar o ensino de História à construção cênica, a partir da abordagem sobre os pregoeiros, em uma perspectiva histórica e sociocultural.
Palavras-chave: Ensino de História. Memória. Pregoeiro. Performance. Pregão.
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Jaciara Leite Frazão
Texto Dissertativo: História e memória da Questão Agrária no Maranhão na década de 1980: a linguagem audiovisual como recurso para o Ensino de História.
Produto Educacional: (Re) construindo memórias: a Questão Agrária maranhense a partir dos audiovisuais.
Banca Examinadora:
Prof. Dra. Marcia Milena Galdez Ferreira – PPGHIST/UEMA (orientadora).
Prof. Dra. Viviane de Oliveira Barbosa – PPGHIST/UEMA.
Prof. Dr. Raimundo Inácio Souza Araújo – COLUN/UFMA.
Data da defesa: 24/06/2020
RESUMO: A partir do final da década de 1960, diante das mudanças em curso com a Ditadura Civil- Militar, justificadas pelo discurso de modernização e desenvolvimento, aprofundadas ao longo dos anos 80 em diante, milhares de camponeses são expulsos de diversas áreas rurais dos estados brasileiros, e intensificam-se os conflitos e as contradições envolvendo a questão fundiária no país. Deste modo, esta pesquisa toma como objeto a Questão Agrária e a inserção de sua temática nas aulas de história. Assim, propomos a elaboração de um manual didático que contemple audiovisuais sobre a temática da questão agrária no Maranhão e que dialoguem com variado leque de fontes (crônica, jornal, poema, música e entrevista), como possibilidade de abordagens sobre acontecimentos históricos e contribua para a prática docente.
Palavras-chave: Ensino de História; Questão Agrária; Audiovisuais.
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Jane de Sousa Campos
Texto Dissertativo: ENSINO DE HISTÓRIA POR MEIO DE ICONOGRAFIAS: estratégias didáticas para sua utilização
Produto Educacional: LENDO IMAGENS NA SALA DE AULA: estratégias didáticas para sua utilização
Banca Examinadora:
Prof. Drº. Yuri Michael Pereira Costa – PPGHIST/UEMA (orientador)
Prof. Drº. João Batista Gonçalves Bueno – PPGFB/UEPB
Prof.ª Dr.ª Adriana Maria de Souza Zierer – PPGHIST/UEMA
Data da defesa: 30/06/2020
RESUMO: A presente pesquisa visou a reflexão acerca da importância da leitura das fontes iconográficas e/ou imagens visuais inseridas nos livros didáticos de História. Este estudo teve como objetivo geral compreender como a prática de leitura das imagens visuais tem sido abordada pelos professores de História. São perguntas centrais aos problemas: podemos afirmar que o uso de imagens visuais, enquanto meio de ensino disponíveis nos livros didáticos de História, tem sido incorporado à prática pedagógica do professor em sala de aula? O que fazer para saber trabalhar com esse vasto campo da iconografia? Para tanto, desenvolvemos uma pesquisa de campo de natureza descritiva com abordagem quali-quantitativa, cujos instrumentos de coleta de dados foram observação direta não participante, questionários (professores e alunos), análise documental (dois livros didáticos) e entrevistas semiestruturadas (professores), aplicados no 1o ano do Ensino Médio nas escolas públicas de São Luís – MA, a saber: Centro de Ensino Paulo VI e Colégio Universitário – COLUN, tidas como escolas de aplicação (CAPs) das Universidades Estadual e Federal do Maranhão, respectivamente. Sob esse fundamento, a pesquisa teve como objetivos específicos relatar a abordagem dos livros didáticos e a percepção dos alunos acerca da utilização de imagens visuais como recurso pedagógico para o ensino de História; descrever como se dá o processo ensino-aprendizagem na escola por meio do uso dessas fontes; verificar junto aos professores se há investimentos na construção da competência para utilização dos recursos iconográficos. Neste sentido, ao conhecer as possíveis dificuldades e os desafios encontrados por parte dos professores na abordagem das imagens visuais em sala de aula, desenvolvemos como produto pedagógico um Caderno Temático intitulado Lendo Imagens na Sala de Aula, voltado para o apoio a professores com proposta de fomentar sua prática pedagógica quanto ao uso desse recurso visual. Ressaltamos que a intenção da pesquisa foi produzir nos docentes uma percepção e postura plural e interativa em sua práxis, que levem os seus alunos a reconhecer o lugar das imagens visuais como evidência histórica.
Palavras-chave: Ensino de História. Fontes Iconográficas – Imagem visual. Leitura de imagem.
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Joyce Cristine Silva Lopes
Produto Educacional: A DEMOCRACIA BRASILEIRA EM CRISE – Os Impeachments de Fernando Collor e Dilma Rousseff.
Banca Examinadora:
Profª. Drª. Monica Piccolo Almeida Chaves – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Profº. Drº. Marcelo Cheche Galves – PPGHIST/UEMA
Profª. Drª. Júlia Matos – PPGH/FURG
Data da defesa: 23/06/2020
RESUMO: O presente trabalho é um estudo sobre o processo de impeachment de Fernando Collor de Mello (1992) e Dilma Rousseff (2016), identificando as semelhanças e diferenças entre os dois períodos históricos. Mais precisamente, analisa as principais características desses dois momentos, de destituição de um Presidente da República, através do jornalismo nacional e maranhense. Para tanto, serão analisadas obras que tratam sobre o tema com o intuito de entender a conjuntura política durante o governo do “Caçador de Marajás”, como ficou conhecido Fernando Collor durante a sua gestão, e da presidente Dilma Rousseff. A temática se justifica pela importância de se discutir os processos de impeachment na Nova República e pela necessidade de entendimento dos limites da democracia brasileira construída após o Regime Empresarial Militar. A partir da análise das reportagens e das fotografias veiculadas durante os referidos períodos, o estudo mapeou a crise da hegemonia, sob a perspectiva gramsciana, dos dois governos apontando as causas para o impeachment sofrido por Collor em 1992 e o Golpe enfrentado por Dilma Rousseff em 2016. Além desta dissertação, também foi elaborado um produto educacional (livro paradidático) voltado aos alunos da educação básica, que pretende levar para a sala de aula esta temática de modo mais simples e didático, usando jornais e fotografias divulgados nacionalmente durante os anos de 1990-1992 e 2014-2016 como fonte principal.
Palavras-chave: Ensino de História. Fernando Collor; Dilma Rousseff; Mídia; Paradidático.
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Joyce Oliveira Pereira
Texto Dissertativo: QUANDO LEÕES CONTAM HISTÓRIAS: contos como recurso didático para o ensino de História e Cultura africana.
Produto Educacional: Mate Masie: cinco contos de África.
Banca Examinadora:
Profº. Drº. José Henrique de Paula Borralho – PPGHIST/UEMA (orientador)
Profª. Drª. Viviane de Oliveira Barbosa – PPGHIST/UEMA
Profº. Drº. Julio Cesar Bentivoglio – PPGHIS/UFES
Data da defesa: 14/07/2020.
RESUMO: O ensino de história é perpassado pela historiografia ocidental que produziu de lugares de memória em consonância aos seus escritores, europeus, e também com os povos que vieram a manter contato com estes. No que diz respeito à produção de identidades individuais e coletivas afirmou posições políticas de dominação e subordinação desde o século XVIII, incidindo diretamente na fabricação de imaginários sociais. Este trabalho busca compreender o processamento das historicidades de povos de África Ocidental através de contos levando em consideração a escrita de um conhecimento histórico que corresponda à superfície social onde essas narrativas foram produzidas numa proposta de abordagem decolonial. Utilizar-se-á como metodologia a História Cultural para a análise das evidências presentes nas narrativas de como os africanos construíram seus repertórios de representação social (CHARTIER, 2002). Essa digressão teórica teve como resultado o produto didático “Mate Masie: cinco contos de África” que conjuga orientações historiográficas, pedagógicas e metodológicas voltadas para docentes da disciplina de história nos anos finais.
Palavras-chaves: Ensino de História; Contos; África Ocidental.
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Lucas Gomes Carvalho Pinto
Texto Dissertativo: A REVOLUÇÃO LIBERAL DO PORTO NO MARANHÃO: historiografia e livro didático de História.
Produto Educacional: O Maranhão e a Revolução Liberal de 1820.
Banca Examinadora:
Profº. Drº. Marcelo Cheche Galves – PPGHIST/UEMA (orientador)
Profº. Drº. André Roberto de Arruda Machado – PPGH/UNIFESP
Profº. Drº. Yuri Michael Pereira Costa – PPGHIST/UEMA
Data da defesa: 21/05/2020
RESUMO: Este trabalho objetiva uma aproximação entre o debate historiográfico sobre a Revolução Liberal do Porto de 1820, a presença desse tema em livros didáticos de História voltados para o Ensino Médio e a proposição de materiais que viabilizem novas abordagens, aqui materializada no formato de um livro paradidático. Para tanto, o trabalho está dividido em três capítulos e um produto final, em forma de paradidático. O primeiro capítulo analisa a forma como os principais autores da historiografia brasileira dos séculos XIX e XX trataram o referido movimento, se interessando especialmente em como certa interpretação se formou entre os principais historiadores brasileiros que analisaram esse assunto; o segundo tem como foco discussão historiográfica sobre os impactos do movimento do Porto na capitania/província do Maranhão e o exame de alguns impressos publicados naquele momento, recurso que possibilita a apreensão das expectativas / leituras constitucionais derivadas da Revolução Liberal do Porto no âmbito provincial; e o terceiro é constituído pela análise da forma com que a Revolução Liberal do Porto é abordada no livro didático do Ensino Médio em uso atualmente. Já o material paradidático intitulado O Maranhão e a Revolução Liberal de 1820 propõe um diálogo que incorpore novas interpretações sobre o tema, articuladas a questões do nosso presente, como a conquista de direitos individuais. O referido material paradidático se subdivide em três capítulos: o primeiro aborda os contextos maranhense e português no início do século XIX com foco na crise econômica em Portugal e na prosperidade de alguns grupos maranhenses; o segundo trata da eclosão da Revolução Liberal do Porto em Portugal e do processo de adesão do Maranhão às Cortes portuguesas; o terceiro discute/atualiza dois princípios difundidos por esse movimento: liberdade de expressão/imprensa e Constituição/ordem constitucional.
Palavras-Chave: Ensino de História. Historiografia. Revolução Liberal do Porto. Maranhão.
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Lucas Parreão Costa
Texto Dissertativo: “PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES”: a hegemonia da MPB no livro didático.
Produto Educacional: Manual Musical do Professor: a Ditadura Militar no Brasil em notas musicais.
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Fábio Henrique Monteiro Silva – PPGHIST/UEMA (orientador)
Prof. Dra Sandra Regina Rodrigues dos Santos – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. Paulo Manoel Ferreira da Cunha – DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO E ARTES/UBI
Data da defesa: 10/07/2020
RESUMO: Este estudo trata da construção da hegemonia da MPB no livro didático. Dessa forma, pretende refletir sobre os fatores que levaram essa hegemonia e de que forma se deu esse processo. Pretende refletir sobre a hegemonia da MPB no livro didático, priorizando as obras aprovadas pelo PNLD 2018, no segmento do ensino médio, mais especificamente do terceiro ano. Como a Música Popular Brasileira foi criada e consolidada entre os anos de 1964-1979, a temática presente nas obras didáticas estudadas é a Ditadura Militar no Brasil (1964-1985). Dessa forma, propomos um manual do professor que descentralize as discussões sobre a MPB, pense outros movimentos musicais da época e, através de análises das canções, dinamize e enriqueça a aula, além de fomentar a consciência histórica entre os alunos.
Palavras-chaves: Ensino de História, Livros didáticos, Música Popular Brasileira.
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Luís Flávio Santos Prazeres
Texto Dissertativo: Laicidade e história das religiões: uma abordagem histórica do ensino religioso aplicado na UEB Luís Viana.
Produto Educacional: Manual de Orientação Pedagógica para o Ensino de História das Religiões.
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Wheriston Silva Neris – PPGHIST/UEMA (orientador)
Prof. Dr. Antônio Evaldo Almeida Barros – PPGHIST /UEMA
Prof. Dr. Raimundo Inácio Souza Araújo – PPGHIS /UFMA
Data da defesa: 28/07/2020
RESUMO: A tentativa de debater a laicidade no campo educacional do Brasil, levou a pensar nas disputas travadas por agentes do campo religioso para conquistar cada vez mais espaços no ambiente escolar. Esse embate não é recente, ocorre desde o período colonial e vem se perpetuando até os dias atuais como um “cabo de guerra” entre os defensores do regime laico, de um lado, e dos defensores do confessionalismo religioso, principalmente católico, do outro. Portanto, pensando na concretização de um Estado laico e em uma educação que proporcione um sentimento de pertencimento social, fundamentado nos princípios legais da Constituição de 1988, do Art. 33 da LDB 9.394/96, e sua nova redação Lei 9475/97, é que nesta pesquisa pretende-se refletir sobre um ensino de História que contemple a História das Religiões, de acordo com a perspectiva de Mircea Eliade, portanto, um ensino laico e não doutrinário. Discutindo também os conceitos de memória, história e identidade nas disputas entre os campos, principalmente, educacional e religioso, pois são categorias que envolvem uma luta propriamente simbólica, segundo Bourdieu. Assim, busca-se analisar como a memória e a história se relacionam com os sistemas simbólicos como instrumentos de legitimação da dominação através da consolidação de uma identidade que se deseja como nacional. E, por fim, elaborar uma proposta de intervenção através da elaboração de um manual com orientações teórico-metodológicas e sequências didáticas, que estimule as práticas de ensino para uma perspectiva laica.
Palavras-Chave: Ensino de História; Laicidade; Memória.
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Nácia Lopes Nolêto Sousa
Texto Dissertativo: O ENSINO DE HISTÓRIA EM DIÁLOGO COM A LITERATURA DE JOSUÉ MONTELLO: a interlocução com a obra Noite Sobre Alcântara na Educação Básica.
Produto Educacional: Ensino de História: diálogo com a Literatura por meio da obra “Noite Sobre Alcântara”, de Josué Montello.
Banca Examinadora:
Prof. Dr. José Henrique de Paula Borralho – PPGHIST/UEMA (orientador)
Profa. Dra. Márcia Milena Galdez Ferreira – PPGHIST/UEMA
Profa. Dra. Márcia Manir Feitosa – PGCULT/UFMA
Data da defesa: 11/06/2020
RESUMO: Este trabalho buscou estabelecer um diálogo entre a História e a Literatura no ensino da História na Educação Básica (Nível Médio). Delimitamos para esta pesquisa a História do Maranhão do século XIX e a obra Noite Sobre Alcântara de Josué Montello. Por meio desta interdisciplinaridade, traçamos uma interlocução que nos propiciou perceber que a Literatura enquanto arte nos permite diminuir distâncias entre realidades, entre tempos, dialogando com os sentimentos de uma época, enriquecendo e ampliando o leque de percepções em seus imaginários sociais. Em uma prática interdisciplinar, o ensino de História do Maranhão é enriquecido com alegorias e metáforas que são próprias da linguagem literária, mas que muito contribuem para o enriquecimento do ensino de História na sala de aula. Nesta perspectiva, para fundamentar nosso trabalho, traçamos uma discussão em torno da relação histórica que se constitui entre a História e a Literatura e algumas possibilidades de relacionamento entre estas disciplinas considerando para tanto, o movimento que a Teoria Literária e a Teoria da História vêm vivenciando desde o século XX até os dias atuais a partir de autores que mais recentemente têm debatido sobre esta temática, tais como Benjamin, Chartier, Certeau, Ricoeur, White, Compagnon, Williams, Koselleck, dentre outros. Também é dada atenção ao momento histórico e literário, tanto maranhense, quanto o brasileiro, em que Josué Montello amadurece enquanto escritor, assim como ao que esteve inserido na segunda metade do século XX, quando escreve a obra Noite Sobre Alcântara e tece grande parte de sua produção, com o objetivo de compreender a obra romanesca Montelliana em seu conjunto, nos possibilitando enxergá-la sob vários ângulos e compreender os discursos e visões então constituídas. A partir desses referenciais, buscamos perceber como o cotidiano da cidade de Alcântara se configura no romance de Montello, buscando relacioná-lo com a História do Maranhão no século XIX e pensando possibilidades de dialogar com a Noite Sobre Alcântara construindo possibilidades de uma prática de ensino interdisciplinar. Para tanto, pensamos nesta interlocução do romancecom o tema transversal Educação Patrimonial, em que procuramos valorizar os patrimônios
guardados e imortalizados na obra. Desenvolvendo a interlocução entre a História, a Literatura e o Ensino História construíram um diálogo entre os aspectos culturais e as sociabilidades então presentes neste romance com a História do Maranhão no século XIX, compreendendo a dilatação do território do historiador a partir da perspectiva da Nova História Cultural.
Palavras-chaves: Ensino de História; Literatura; Noite Sobre Alcântara; Maranhão.
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Nalini Mendes Gomes
Texto Dissertativo: MULHERES-PROFESSORAS: um estudo sobre vivências docentes na comunidade quilombola do Damásio
Produto Educacional: Catálogo fotográfico: Minha planta tem raiz
Banca Examinadora:
Tatiana Raquel Reis Silva – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Sandra Regina Rodrigues dos Santos – PPGHIST/UEMA
Silvane Magali Vale Nascimento – PPGPP /UFMA
Data da defesa: 03/07/2020.
RESUMO: O presente trabalho intitulado MULHERES-PROFESSORAS: um estudo sobre vivências docentes na comunidade quilombola do Damásio tem por objetivos analisar as vivências de mulheres docentes na comunidade quilombola do Damásio, no município de Guimarães; conhecer as memórias de mulheres professoras da comunidade; relatar sobre a contextualização histórico-social do quilombo do Damásio; compreender quais fatores influenciaram a escolha profissional de mulheres professoras em relação ao magistério; identificar a autopercepção destas mulheres professoras em relação às suas identidades enquanto mulheres, professoras e quilombolas e analisar como a formação educacional das mulheres professoras influenciaram a sua representatividade social na comunidade. Para a concretização desta pesquisa foram realizadas revisões bibliográficas acerca do objeto de estudo e visitas ao quilombo da comunidade do Damásio, situada no município de Guimarães, estado do Maranhão. Este estudo é realizado a partir dos pressupostos da Nova História que sustenta a escrita da história das mulheres, sendo assim, tem como enfoque metodológico a história oral, pois conta com métodos e técnicas importantes para o conhecimento das memórias das mulheres professoras quilombolas. Discorre-se, à luz das contribuições de autores, acerca das relações de gênero, identidade social das mulheres professoras quilombolas no cenário brasileiro, em especial no município de Guimarães, que, por meio das narrativas, ressignificam valores perdidos pelas ações corriqueiras construídas nas práticas educacionais e sociais as quais dificultam a reflexão e o desenvolvimento do processo das identidades. Portanto, retratar as memórias de mulheres professoras quilombolas contribui para o papel de afirmação da identidade social em sua comunidade. Tecer uma pesquisa que tenha como sujeito a mulher professora, dentro de uma comunidade quilombola do Maranhão, tornou-se uma relevância para os estudos étnicos raciais e, ainda, o combate contra o racismo
que persiste na sociedade brasileira, fato que coloca as comunidades quilombolas em situação de bastante opressão, mas também de muita resistência. Trazendo como considerações o empoderamento da mulher frente as vivências em trabalhos significativos no seio social
resultando, desta pesquisa, a proposta de um catálogo fotográfico para dar suporte às atividades docentes.
Palavras-chave: Ensino de História, Mulheres, Quilombo.
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Polyana de Fátima Magalhães Muniz
Texto Dissertativo: OS LIVROS DE LINHAGENS E OS CONTOS MELUSINIANOS: AS REPRESENTAÇÕES FEMININAS EM PORTUGAL NO SÉCULO XIV
Produto Educacional: Damas e donas: mulheres sobrenaturais na Idade Média.
Banca Examinadora:
Prof.a Dra. Adriana Maria de Souza Zierer – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Prof.a Dra. Elizabeth Sousa Abrantes – PPGHIST/UEMA)
Prof. Dr. Marcus Vinícius de Abreu Baccega – PPGHIS-UFMA
Data da defesa: 14/07/2020.
RESUMO: As mulheres sobrenaturais foram personagens recorrentes nas produções medievais (orais e escritas) e inspiraram diversas narrativas. A produção literária estava inserida no cenário da memória erudita e popular, de fundos míticos e pagãos. Uma dessas mulheres era Melusina, fada sobrenatural que promove prosperidade e descendência a partir do casamento com um mortal. Levando em consideração as versões do conto melusiniano existentes na Europa, este trabalho investiga a presença desse esquema feminino no Livro de Linhagens do Conde d. Pedro – nobiliário de Portugal de meados do século XIV. Dentro da lógica das linhagens, a união com o ser do Outro Mundo legitima poder e posses familiares, servindo a projetos políticos e ideológicos que constroem identidades e modelos de conduta. Através das duas fontes A Dama Pé de Cabra, ancestral mítica da família Haro da Biscaia, e da Dona Marinha, fada fundadora dos Marinho, analisamos as representações e usos das mulheres medievais sob a perspectiva de gênero. Considerando o papel da memória coletiva e do imaginário social do medievo, localizamos a inserção das narrativas míticas junto aos conflitos da Baixa Idade Média. Como resultado, temos como objetivo a produção de um material didático sobre as mulheres ‘sem nome’ da Idade Média, que discuta os usos da memória, as relações de gênero e a ‘descolonização’ do medievo, intitulado ‘Damas e donas: as mulheres sobrenaturais na Idade Média’.
Palavras-chave: Ensino de História, Gênero, Portugal Medieval.
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Rafaella Barbosa Gomes
Texto Dissertativo: A formação continuada de professores(as) para o ensino de história e culturas africana e Afro-brasileira.
Produto Educacional: Material de suporte ao (a) professor(a)
Banca Examinadora:
Profª Drª Sandra Regina Rodrigues dos Santos – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Profª. Drª. Tatiana Raquel Reis Silva -PPGHIST/UEMA
Profª. Drª. Iran de Maria Leitão Nunes – PPGE/UFMA
Data da defesa: 12/05/2020
RESUMO: O presente estudo aborda a Formação Continuada de professores (as) para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana conforme a obrigatoriedade da Lei 10.639/2009. Esta Lei trouxe novas demandas para a formação de professores, considerando-os como sujeitos de suma importância no processo da busca pela tão almejada qualidade educacional. Desta forma, o nosso principal objetivo é analisar como vem ocorrendo estas formações e quais as concepções adotadas durante o seu desenvolvimento. Para tanto, apresentamos discussões referentes à Historiografia, Ensino de História e Legislação Educacional, buscando compreender como vem ocorrendo a efetivação da Lei 10.639/2003 em São Luís, frente à Secretaria Municipal de Educação- SEMED, analisando suas ações e formações continuadas oferecidas. Também se constituiu de fundamental importância, a elaboração de um percurso histórico sobre a formação inicial e continuada de professores, propiciadora de reflexões que possam favorecer o entendimento para a então aplicação de questionários as formadoras e aos professores que participaram das Formações analisadas, para compreendermos do ponto de vista de quem participou quais as percepções de África e qual a continuidade destas ações. Feitas estas análises, buscamos desenvolver um Manual de suporte aos Professores de História do Ensino Fundamental – Anos Finais, sobre o Ensino de Histórias e Culturas Africana e Afro-brasileira, sugerindo novas formas de abordagens e relacionando-os com os materiais já elaborados pelos Mestrandos do PPGHIST da UEMA, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a Proposta Curricular do Território Maranhense. O objetivo é produzir um material que aproxime o meio acadêmico e o meio escolar para o fortalecimento do Ensino de História e Culturas da Africana e Afro-brasileira.
Palavras-chave: Ensino de História; Formação Continuada de Professores; Histórias e Culturas Africana e Afro-brasileira.
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Raíssa Caroline Macau Mendes
Texto Dissertativo: O ENSINO DE HISTÓRIA DO MARANHÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: a abordagem_da Oligarquia Sarneísta em sala de aula na escola municipal “UEB Luís Viana”
Produto Educacional: Oligarquia Sarneísta no Maranhão.
Banca Examinadora:
Prof.a Dra. Monica Piccolo Almeida Chaves – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Prof. Dr. José Henrique de Paula Borralho – PPGHIST/UEMA
Prof.a Dra. Edilza Joana Oliveira Fontes – PPGHIS/UFPA
Data da defesa: 15/07/2020.
RESUMO: O Ensino de História exerce um papel fundamental nas dinâmicas educacionais contemporâneas. O processo de educação em sala de aula apresenta a complexidade nas interrelações entre escola-professor-aluno, devido às diversas mudanças nos parâmetros educacionais e nos valores humanísticos presentes no cotidiano social. No Maranhão, a principal inquietação gira em torno do pouco conhecimento da trajetória histórica contemporânea das principais figuras políticas atuantes no estado maranhense, ou seja, um estudo mais consistente da História Local em sala de aula. Nesse sentido, a importância desta pesquisa, em primeira instância, reside na valorização da História do Maranhão, apresentando os aspectos e a trajetória da principal oligarquia atuante no Estado, a Sarneísta, e os resquícios de sua política nos setores sociais no território maranhense. Com os novos parâmetros educacionais vigentes, este estudo está pautado nas prerrogativas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Documento Curricular do Território Maranhense para os novos debates
em sala de aula e os novos procedimentos no ensino de história. Assim, o objetivo deste trabalho é a construção do diagnóstico da educação maranhense e os procedimentos de ensino de história em sala de aula, tomando por referência a escola municipal UEB Luís Viana, instituição de Ensino Fundamental II. Metodologicamente, este estudo estará embasado na análise de dados fornecidos pelo INEP sobre os professores, do acervo documental da escola e na realização de questionários com o professor responsável pela disciplina de História e os alunos do 9o ano acerca da História do Maranhão. O produto educacional elaborado é um manual de apoio pedagógico voltado para o professor em que contempla a historiografia sobre as origens do Sarneísmo, o processo de construção de sua hegemonia no Maranhão e sugestões pedagógicas que podem ser utilizadas em sala de aula.
Palavras-chave: Ensino de História. História do Maranhão. Sarneísmo. UEB Luís Viana. Manual Pedagógico.
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Samara de Almeida Ramos
Texto Dissertativo: História Local e ensino: o sertão do Maranhão nos anos finais do ensino fundamental.História Local e ensino: o sertão do Maranhão nos anos finais do ensino fundamental.
Produto Educacional: “Pelas trilhas do sertão maranhense”.
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Alan Kardec Gomes Pachêco Filho – PPGHIST/UEMA (orientador)
Profª Drª Helidacy Maria Muniz Corrêa – PPGHIST/UEMA
Prof.ª Drª. Ana Lúcia Cunha Duarte – PPGE/UEMA
Data da defesa: 22/06/2020
RESUMO:
A história local se caracteriza como uma abordagem essencial para o ensino, pois permite para os alunos o desenvolvimento de identidades locais e “Consciência histórica” crítica, dessa maneira este trabalho possui como objetivo geral um estudo das principais produções literárias e historiográficas sobre o sertão maranhense e do mesmo modo abordar sobre a necessidade de inserção dessa referida abordagem na educação básica, a partir da produção de um material paradidático intitulado “Pelas trilhas do sertão maranhense”. Assim, trabalhamos com a história local, e o recorte espacial é a região sul do estado do Maranhão. As fontes históricas usadas para o embasamento da dissertação e do paradidático foram os escritos de alguns viajantes que deixaram ricas descrições e impressões sobre a região sertaneja, a saber: correspondências trocadas entre o governador da capitania do Maranhão D. Diogo de Sousa e o ministro D. Rodrigo de Sousa Coutinho contidas no Arquivo Histórico Ultramarino (AHU-MA) e o relatório de viagem intitulado Coleção das observações dos produtos naturais do Piauí da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, todos correspondentes a expedição de Vicente Jorge Dias Cabral e também os escritos de Francisco de Paula Ribeiro compilados no livro Francisco de Paula Ribeiro desbravador do sertão de Pastos Bons (2007). Mapeamos de que maneira a legislação educacional brasileira trata acerca da história local e por fim analisamos as produções de trabalhos didáticos e acadêmicos sobre o sul do Maranhão. Portanto, esperamos que o paradidático “Pelas trilhas do sertão maranhense” contribua para a inserção da história do sul do Maranhão na rede básica de ensino e na difusão de noções elementares, como: conceito de sertão, processo de “reocupação”, formação territorial, bem como a exploração econômica e natural da região sul maranhense.
Palavras-chave: ensino de História. História local. Sertão. Paradidático.
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Telma Maciel Cunha Muniz
Texto Dissertativo: O uso das tecnologias da informação e comunicação (TICs) na disciplina de história em escolas da Rede Pública de São Luís: problema ou solução?.
Produto Educacional: Tecnologias digitais na escola: conhecendo para utilizar manual do professor.
Banca Examinadora:
Prof. Dr. José Henrique de Paula Borralho – PPGHIST/UEMA (orientador)
Profa. Dra. Antônia da Silva Mota – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. João Batista Bottentuit Junior – PGCULT/UFMA
Data da defesa: 10/ 06/2020.
RESUMO:
Consideramos que houve grandes transformações na sociedade advindas da Sociedade da Informação/Conhecimento e a comunidade escolar incorporou essas mudanças, razão pela qual se exige adaptações dos agentes educacionais, principalmente do professor, que agora tem a função de mediador do conhecimento, com uma maior contribuição para o crescimento social do estudante. Desta forma, temos que a disciplina de História pode contribuir de forma expressiva para tal finalidade, mas é necessário que o docente esteja preparado para essa tarefa, pois vivendo em um mundo informatizado, não pode ficar restrito à sua formação inicial. Portanto, esta pesquisa aborda as mudanças decorrentes dos avanços tecnológicos na sociedade, especialmente na escola; a entrada da Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nas escolas e as orientações legais específicas para o segmento educacional; as transformações ocorridas na História; os impactos na formação do professor, que agora é voltada para uma nova realidade escolar, onde o uso das tecnologias torna-se parte das metodologias empregadas em sala de aula; sendo consideradas um suporte para a educação do futuro, que é pautada principalmente no desenvolvimento humanístico do estudante. A fim tentar conhecer a realidade vivida pelos docentes em suas atividades escolares; perceber como aplicam as TICs na disciplina e saber quais recursos estão disponíveis para utilização, foram realizadas duas pesquisas de campo em sete escolas da Rede Pública de Ensino Básico de São Luís -MA, com quinze professores da disciplina de História e com oito coordenadoras das escolas escolhidas. O método usado para as pesquisas foi a abordagem qualitativa, sendo classificadas como descritivas, de caráter transversal. O instrumento de pesquisa foi a aplicação de questionários para os dois grupos. Os resultados demonstraram que os professores empregam alguns recursos tecnológicos nas aulas, mas ainda de forma restrita devido às dificuldades encontradas no que diz respeito aos suportes oferecidos, na infraestrutura da escola, na formação tecnológica do professor que ainda é muito pouca, além de que a falta de envolvimento do próprio docente influencia na escolha do uso dos recursos, acarretando no uso de recursos mais tradicionais como o livro didático e lousa. Foi constatado que independentemente da formação inicial ou continuada, do uso ou não uso dos recursos tecnológicos, os professores reconhecem a importância da utilização das TICs em sala de aula. Como produto da dissertação, foi elaboradode um material complementar para o professor intitulado Tecnologias Digitais na Escola: conhecendo para utilizar – Manual do professor.
Palavras-Chave: Ensino de História, Sociedade da Informação, TICs, Professores de História.
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Thays Conceição de Jesus Barbosa Silva
Texto Dissertativo: Música e Memória na Era Vargas: uma abordagem pedagógica do samba no ensino de História.
Produto Educacional: Samba e Identidade Nacional na Era Vargas: um guia didático para os professores.
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Fábio Henrique Monteiro Silva – PPGHIST/UEMA (orientador)
Prof. Dr. Antonio Evaldo Almeida Barros – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. João Batista Bottentuit Junior – PGCULT/UFMA)
Data da defesa: 19/06/2020
RESUMO: Este trabalho tem como propósito demonstrar a importância do samba como fonte no Ensino de História nas aulas sobre a Era Vargas. Assim, foi feita uma breve história do samba, percorrendo suas linhas constitutivas pela história do Brasil e dialogando com a elaboração de uma memória e identidade nacional produzidas por meio desse gênero musical durante o período estudado. A partir dessas observações, foi elaborado um guia didático para os professores, visando analisar o samba e sua colaboração na consumação da memória e identidade nacional durante o período Varguista, utilizando a metodologia de análise do discurso proposta por Foucault. Defende-se que, com esse objeto de análise, será possível entender melhor o que ocorreu em um dos períodos mais polêmicos da História política dob Brasil e que ainda carece de materiais didáticos. Desse modo, o ponto central deste trabalho consiste na análise dos sambas produzidos durante o período que retratem em suas letras o sentimento patriótico e a identidade padrão que o Estado desejava perpetuar na sociedade brasileira. Dessa maneira, será possível que o docente trabalhe esse conteúdo na Educação Básica sob outros prismas que proporcionem ao aluno o desenvolvimento de uma criticidade maior sobre esse contexto, recorrendo a uma fonte histórica tão rica e cheia de ensinamentos como o samba.
Palavras-chave: Ensino de História; Era Vargas; Samba.
2019
Adriana Monteiro da Silva
Texto Dissertativo: Tapuitapera na rota dos foguetes: o impacto social da instalação do Centro de Lançamento de Alcântara e a construção de sequências didáticas para o Ensino Fundamental de História
Produto Educacional: Tapuitapera na rota dos foguetes: sequências didáticas sobre Alcântara para o Ensino Fundamental de História
Banca Examinadora:
Profª Dr.ª Carine Dalmás – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Prof. Drº. Yuri Michael Pereira Costa – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. Benedito Souza Filho – PPGSoc/UFMA
Data da defesa: 09/04/2019
Resumo: Este estudo tem por objetivo elaborar um histórico pautado numa discussão bibliográfica atualizada sobre a história de Alcântara (1980-2000). O recorte cronológico baseia-se no processo de implantação do Centro de Lançamento de Alcântara e seu impacto social nas comunidades que foram compulsoriamente relocadas na primeira fase de transferências proposta pelo projeto de construção do centro. Relacionamos o estudo da história da cidade entendida como espaço de construção de identidades sociais, com a elaboração de práticas pedagógicas para o ensino fundamental. Partimos do mapeamento temático baseado na análise e levantamento da produção acadêmica sobre o tema, bem como do estudo dos registros oficiais arquivados no Centro de Lançamento de Alcântara, na Prefeitura Municipal e nas entidades de classe que participaram ativamente no processo de transformação da cidade. Além disso, articulamos o conhecimento produzido nas Universidades sobre o tema com as possibilidades de sua abordagem na disciplina de História para o ensino fundamental. Para tanto, foram objetos de análise os dados sobre a rede de ensino fundamental em Alcântara, os livros didáticos de História do 1º ao 9º ano distribuídos pelo PNLD na rede municipal e as Diretrizes Curriculares do Maranhão para esse segmento. Como resultado das reflexões provocadas nesta pesquisa, apresentamos a proposta pedagógica em forma de sequências didáticas, destinadas aos professores e professoras de História e orientadas pela preocupação de contribuir para a construção de um entendimento crítico sobre os impasses sociais que envolveram a realização desse empreendimento.
Palavras-chave: Ensino de História; Identidades Sociais; Centro de Lançamento de Alcântara.
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Amanda Cristina Amorim Silva Neves
Texto Dissertativo/Produto Educacional: Para ser um Romano: reflexões acerca dos modelos de cidadão nos primeiros séculos da República
Banca Examinadora:
Prof.ª Dr.ª Ana Lívia Bomfim Vieira – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Prof.ª Dr.ª Adriana Maria de Souza Zierer – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. Gilvan Ventura da Silva – PPGHIS/UFES
Data da defesa: 25/04/2019
Resumo: A sociedade romana tem seu legado diluído em nossa cultura nos mais diversos aspectos, inclusive no educacional. O trabalho aqui apresentado trata-se de um estudo acerca da perspectiva educacional romana no período da República (509 a 27 a. C) com destaque para os dois primeiros séculos, levando em consideração as perspectivas de Catão e Cícero e como estes perceberam a República e o papel da educação na manutenção desta. A leitura das obras desses autores e do contexto onde estes escreveram se mostrou muito importante para compreendermos esse momento e para entendermos a busca pela construção de um modelo de cidadão ideal na Roma Republicana. Para esta tarefa, partiremos da perspectiva de que a educação romana pode ser dividida em dois momentos. O primeiro momento pode ser definido como o de uma educação um pouco mais limitada ao viés prático que permanece até a conquista do território grego. Porém, a partir dessa dominação a influência grega vai afetar diretamente a forma de educar dos romanos, nos apresentando o que seria o segundo momento, onde a educação vai passer por uma fase de mudança e incorporação de novos aspectos. Nesse ponto, portanto, buscaremos refletir sobre o lugar destes modelos educacionais no interior do momento que a sociedade atravessava. Este lugar pode ser percebido relacionando-o aos interesses políticos e ideológicos, que nortearam uma mudança nos comportamentos. Em sua maioria, toda e qualquer perspectiva do que formavam o cidadão romano e perdurou pelos períodos a seguir, se deu em um modelo formado durante o período da República. Nessa etapa da história romana, se formaram o que chamamos de valores do cidadão romano que vão continuar até mais ou menos o fim da republica e começo do Império.
Palavras-chave: Ensino de História; Roma; República.
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Cirylla Regina Ferreira Serra
Texto Dissertativo: Ensino e Historicidade africana no sistema educacional brasileiro: livro didático, racismo e a Lei 10.639/03
Produto Educacional: htpps://www.misoso.com.br
Banca Examinadora:
ProfªDrª Antônia da Silva Mota – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Profª Drª Sandra Regina Rodrigues dos Santos – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. Josenildo de Jesus Pereira – PPGHIS/UFMA
Data de defesa: 29/04/2019
Resumo: No que pese a problemática da questão racial brasileira, a trajetória de uma educação que desse oportunidade ao sujeito negro de aparecer nos processos históricos não somente pela via da escravidão negra africana, fez com que, na segunda metade do século XX, um conjunto de medidas fossem aplicadas no campo da educação. A Lei 10.639/03, que tornou obrigatória o ensino da História de África e Cultura Afro-brasileira nas escolas públicas e privadas, surgiu desse conjunto de medidas por parte do Estado brasileiro em lidar com a experiência racial brasileira. Assim, tendo como objetivo contribuir com o processo de consolidação dos termos propostos na Lei 10.639/03 no que se refere ao ensino de História de África, o presente trabalho tem como finalidade a produção de um site como um recurso pedagógico acerca da historicidade africana, com conteúdo relativo ao ensino médio, para uso do professor de História. As técnicas de pesquisas utilizadas neste trabalho foram: análise de livro didático de História e revisão bibliográfica acerca da temática. O presente texto dissertativo trata inicialmente de ‘educação e racismo’, onde busca analisar a partir de uma revisão historiográfica a relação educação e sujeito negro no que concerne a sua representatividade no livro didático e paradidático e no discurso racial, bem como, o reconhecimento do racismo pelo Estado brasileiro que resultou na elaboração de leis e medidas aplicadas com o objetivo de tornar a educação não racista e diversa, o que gerou mais tarde implicações no uso e termos da Lei 10.639/03, utilizada para positivação da imagem e história do negro. Em seguida apresenta-se uma análise da produção do conhecimento acerca da história de África em diferentes contextos e dilemas quanto a problemática sobre qual África estamos tratando no espaço escolar e na produção do conhecimento, pois as determinações criadas em torno da Lei 10.639/03 tem definido de qual África estamos falando. No último momento, analisa-se a historicidade africana no livro didático. Como aporte teórico utiliza-se concepções epistemológicas que propõem como metodologia a valorização de saberes que sobrevivem em meio a epistemologia dominante.
Palavras-chave: Ensino de História; África; Historiografia; Livro didático.
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Cleydiane Cristina dos Santos Rodrigues Feitosa
Texto Dissertativo/Produto Educacional: Tele Ensino no Maranhão: discursos jornalísticos (1998-2003)
Banca Examinadora:
Prof°. Dr°. Ítalo Domingos Santirocchi – PPGHIST/UEMA (orientador)
Prof°. Dr°. Fábio Henrique Monteiro Silva – PPGHIST/UEMA
Prof°. Dr°. Pablo Luiz de Oliveira Lima – PROMESTRE/UFMG
Data da defesa: 26/04/2019
Resumo: A educação no Brasil passou por um longo processo de mudanças entre o final do século XX e o início do XXI, novas políticas e reformas foram implementadas pelos estados brasileiros, almejando uma educação de qualidade e, ao mesmo tempo, democratizar o ensino. Nesse contexto, o Estado do Maranhão promoveu uma política educacional que uniu os setores público e privado, com intuito de buscar uma maior eficiência na educação estadual. Este estudo tem como objetivo analisar os discursos, presentes nos jornais, sobre o Projeto Viva Educação, pautado no Tele ensino, implantado durante o segundo mandato da governadora Roseana Sarney (1998-2002). O projeto foi adotado como política educacional para corrigir a distorção idade/série de jovens e adultos. O estudo teve como base documental dois jornais de grande circulação naquele período: O Estado do Maranhão e o Jornal Pequeno. O primeiro governista e o segundo alinhado com a oposição. A pesquisa se apoiou em leituras bibliográficas e em fontes documentais para a melhor compreensão do contexto estudado. O recorte cronológico vai de 1998 a 2003, compreendo os anos de implementação do tele ensino no Maranhão.
Palavras-chave: Ensino de história; Jornais; Tele ensino; Viva Educação.
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Diego Fernando Silva Rabelo
Texto Dissertativo: Indígenas nos livros didáticos: uma análise das representações dos povos indígenas nos livros de História do Ensino Médio adotado pela escola estadual Liceu Maranhense (2017-2018)
Produto Educacional: Repertório Pedagógico sobre a Questão Indígena
Banca Examinadora: Prof. Dr. Antônio Evaldo Almeida Barros – PPGHIST/UEMA (Orientador)
Prof. Drª. Sandra Regina Rodrigues dos Santos – PPGHIST/UEMA
Prof. Drª. Marina Monteiro Machado – PPHG/UERJ
Data da defesa: 12/05/2019.
Resumo: Esta pesquisa acadêmica tem por objetivo analisar como os livros didáticos de História do Ensino Médio adotado pela escola estadual Liceu Maranhense representam os povos indígenas nos textos e nas iconografias. Partimos da hipótese que a partir do advento da lei 11. 645/08 os povos indígenas passaram a ser representados com maior ênfase nos livros didáticos, porém continuaram sendo retratados de forma folclorizada, estereotipada, romantizada e homogeneizada. Neste sentido, a metodologia que fundamentou este estudo foi a pesquisa bibliográfica, historiográfica e documental, pois através desses métodos buscou-se analisar as representações discursivas e imagéticas que acompanham os capítulos dos livros didáticos no que versam sobre os povos indígenas. Para o estudo do conteúdo dos livros didáticos, focalizamos dois eixos: os textos escritos (os discursos) e os textos imagéticos (gravuras, pinturas etc.). Nesta etapa de análise pretendeu-se compreender como os autores dos livros didáticos construíram através da narrativa histórica discursos sobre a história e cultura dos povos indígenas e também verificar como as imagens os representaram. Os livros analisados fazem parte da coleção “História integrada” da editora Saraiva presente no guia do PNLD (2018). Em síntese o percurso metodológico para esta pesquisa foi o seguinte: 1) Levantamento e fichamento da bibliografia adotada para o aprofundamento da pesquisa; 2) Identificação dos livros didáticos de História; 3) Leitura dos livros didáticos nos capítulos que tratam da questão indígena; 4) Análise dos textos escritos (discursos) e iconografias (gravuras, pinturas etc); 5) Análise de alguns documentos oficiais como a lei 11. 645/08 que trata da questão indígena e também análise do último edital do PNLD no que concerne as recomendações para a temática indígena.
Palavras-chave: Ensino de História; Povos indígenas; Representações; Livros Didáticos de História; Lei 11. 645/08.
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Drielle Souza Bittencourt
Texto Dissertativo: História Política, Biografia e Imprensa: uma nova ferramenta para Ensino de História do Maranhão Contemporâneo por meio da Trajetória Política de José Sarney (1950-1970)
Produto Educacional: A Trajetória Política de José Sarney (1950-1970)
Banca Examinadora:
Prof.ª Dr.ª Monica Piccolo Almeida Chaves – PPGHIST/UEMA (Orientadora)
Prof.º Dr.º Fabio Henrique Monteiro – PPGHIST/UEMA
Prof.º Dr.º Vitor de Oliveira Pinto Coelho – PPGHIS/UFMA
Data da defesa: 26/04/2019
Resumo: Este trabalho tem como objetivo principal a construção de um guia didático para professor de História do Ensino Médio sobre a trajetória política de José Sarney, de 1950 a 1970. A hipótese central é que através do estudo sobre a biografia política de Sarney também poderá ser compreendida a História Política do Maranhão. Os materiais adotados nas escolas maranhenses privilegiam a História do eixo sul-sudeste, dessa forma, a História do Maranhão carece de materiais didáticos e paradidáticos. Na construção da biografia política e, consequentemente, do guia didático, serão utilizados como fontes principais os jornais maranhenses O Imparcial, Jornal Pequeno e Jornal do Dia que, além de fontes, também são sujeitos históricos dos fatos aqui analisados, pois têm uma atuação bastante significativa. O uso dos jornais se justifica pela orientação teórica aqui adotada, centrada nos escritos do filósofo italiano Antonio Gramsci, que analisa o Estado de forma ampliada, ou seja, entre Sociedade Política e Sociedade Civil há uma forte interação, na última estão presentes os Aparelhos Privados de Hegemonia, neste trabalho os jornais, que incidem na formulação do consenso para nacionalizar o projeto político e econômico de uma classe (ou fração dela). Tratando-se do âmbito educacional, será apresentada uma possibilidade para construção de um ensino mais criativo e crítico através do modelo de Escola Unitária, proposta por Antonio Gramsci.
Palavras-chave: Ensino de História; José Sarney; Biografia Política; Jornais.
Edilene Pereira Vale
Gustavo Barra de Araújo
Jêibel Márcio Pires Carvalho
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Wheriston Silva Neris – PPGHIST/UEMA (Orientador)
Profª. Drª. Tatiana Raquel Reis Silva -PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. Carlos Benedito Rodrigues da Silva – PPGCSOC/UFMA
Data da defesa: 10/05/2019
Resumo: O objetivo deste trabalho é discutir as relações entre instituições escolares e religiões afro-brasileiras, tomando como unidade empírica de análise um contexto relacional representado pelo Bairro de São Benedito, localizado na periferia da cidade de Cururupu-Maranhão. Trata-se aqui de colocar sob foco as interfaces, cruzamentos de espaços e diálogos possíveis entre o Centro de Ensino João Marques Miranda e os 14 terreiros existentes que circundam a escola. Metodologicamente, a pesquisa busca combinar diferentes estratégias, tais como a aplicação de questionários e a realização de entrevistas temáticas com (ex) gestores, professores e discentes e lideranças religiosas de terreiros atuantes nesse mesmo bairro. Em um momento no qual o tratamento da questão da diferença e da cultura em meios educacionais tem entrado na pauta do dia, produzindo impactos e novos desafios para os profissionais do espaço escolar, buscamos não somente suscitar a crítica reflexiva sobre as formas de preconceito e estigmatização ainda em voga, como também explorar experimentalmente vias de diálogos entre atores tão próximos geográfica e simbolicamente, mas ao mesmo tempo tão distantes em termos de conhecimento e reconhecimento. Para tanto, propusemos a realização de Oficinas como lugar coletivo para aproximação, debate e diálogo a partir do próprio contexto em pauta, entendido enquanto meio para gerar novas práticas para o ensino de História e a aquisição de competências cívicas importantes para a cidadania e respeito à diferença. A experiência resultante da execução dessa proposta de intervenção pedagógica foi condensada no produto apresentado em anexo, constituindo uma forma de contribuição aplicada dessa dissertação.
Palavras-chave: Ensino de História; Religiões Afro-brasileiras; Cultura; Oficinas.
Jefferson Gonçalves Mota
Jéssica Mayara Santos Sampaio
Josieuder Silva Pereira
o neoliberalismo, tomando como exemplo a privatização da Companhia Vale do Rio Doce.
Laiana Lindozo Barros Cutrim
Lara Jéssica Nóbrega Macêdo
Texto Dissertativo/Produto Educacional: Escravidão e comércio de africanos no Ensino de História: de uma abordagem teórico-conceitual a uma proposta para o uso de fontes e novas metodologias
Banca Examinadora:
Profª. Drª. Viviane de Oliveira Barbosa – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Profª Drª Sandra Regina Rodrigues dos Santos – PPGHIST/UEMA
Profª Drª Mônica Lima e Souza (PPGHIST/UFRJ)
Data da defesa: 26/04/2019
Resumo: Esta pesquisa se debruçou sobre o tema da escravidão e do comércio transatlântico de africanos no ensino básico de História. Para isso, no primeiro capítulo foi realizado um balanço historiográfico sobre o tema, em que foram identificadas as principais mudanças e transformações a nível metodológico e de conteúdo que esta temática sofreu entre a passagem das décadas de 1950/60 a 1970/80. No segundo capítulo foi analisado como o conteúdo sobre a escravidão e o comércio transatlântico de africanos aparece em um conjunto de livros didáticos do fundamental maior referente ao último PNLD e como foram trabalhados em um conjunto de 14 sites destinados ao ensino básico de História sobre o tema. Em seguida, no terceiro capítulo, foi realizado um direcionamento ao docente sobre como se aborda o tema escravidão e comércio na sala de aula. Desta maneira, esta pesquisa esteve de forma especial voltada ao professor de nível básico que deseja ampliar seus conhecimentos sobre o tema da escravidão e do comércio transatlântico, bem como, conhecer as fragilidades que o livro didático trás sobre o conteúdo em questão, assim, como ter acesso a um conjunto de sequências didáticas que podem ser apropriadas nas suas aulas de História sobre o assunto. O quadro teórico-metodológico que possibilitou a construção deste trabalho é formado pelas teses de Anderson Ribeiro Oliva (2007) e Warley da Costa (2012) para entendermos como o ensino de História esteve abordando esta temática. Os estudos de Achile Mbembe (2001) e Valentim Mudimbe (2015) foram importantes para realizar uma crítica de que as produções historiográficas relacionadas ao assunto quando discutidas no nível da sala de aula tiveram suas questões reduzidas e estereotipadas no ensino básico de história. Além da utilização dos escritos de Circe Bittencourt (2004) e Selva Guimarães (2010) para compreendermos os usos metodológicos atuais que o ensino de História tem possibilitado com as fontes e linguagens.
Palavras Chaves: Ensino de História; Escravidão africana; Comércio Transatlântico; Fontes primárias.
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Renata Carvalho Silva
Texto Dissertativo: El Abrazo de La Serpiente: o cinema e o ensino de História e Cultura indígena em sala de aula
Produto Educacional: https://cobragrandehistoriaeeducacao.blogspot.com/
Banca Examinadora:
Profª Drª Márcia Milena Galdez Ferreira – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Profº Drº José Henrique de Paula Borralho – PPGHIST/UEMA
Profº Drº Giovani José da Silva – PROFHIST/UNIFAP
Data da defesa: 23/04/2019
Resumo: O presente trabalho tem como proposta indicar, baseado na análise da obra cinematográfica ficcional O Abraço da Serpente (2016), do diretor colombiano Ciro Guerra, de que forma a obra pode auxiliar nas discussões sobre a mudança nas representações acerca das identidades Étnicas na América Latina, bem como a oposição entre os pressupostos epistemológicos euro centrados e as emergências Étnicas nos contextos pós-coloniais. Tendo como pano de fundo da narrativa o tema do choque de culturas e o histórico de contato entre viajantes e pesquisadores estrangeiros e os povos nativos amazônicos, em inícios do século XX, e partindo de uma noção de perspectivismo ameríndio, buscamos compreender como as cosmovisões dos povos indígenas do noroeste amazônico representados no filme, partem de relações ontológicas especificas distanciadas da oposição homem/cultura versus natureza, além de refletir sobre o amplo debate acerca da produção do conhecimento entre universos epistemológicos antagônicos, fundamentado em um referencial teórico decolonial. A partir da proposta de criação de um blog, construído com o resultado dos exames aqui realizados, como produto e recurso pedagógico de uso para o aperfeiçoamento e formação continuada do professor de história da educação básica para o trabalho da temática indígena em sala de aula, pretendemos que tais reflexões contribuam com uma educação para as relações étnico-raciais, visando o respeito à alteridade, assim como a utilização do cinema como meio para a implementação do ensino da história e cultura indígena circunscrita à determinação da lei N.º 11.645/2008 em uma perspectiva pluriétnica e intercultural.
Palavras-chave: Ensino, História Indígena; Cinema; Decolonialidade.
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Tereza Cristiny Morais Nogueira
Texto Dissertativo: A Estética dos cabelos crespos: identidade negra e resistência no cotidiano escolar em Pedreiras – MA
Produto Educacional: Cabelo Crespo e Resistência no Cotidiano Escolar
Banca Examinadora:
Profº Drº Wheriston Silva Neris – PPGHIST/UEMA (orientador)
Profª Drª Tatiana Raquel Reis Silva – PPGHIS-UEMA
Profª Drª Silvana Magali Vale Nascimento – PPGPP-UFMA
Data da defesa: 09/04/2019
Resumo: Essa pesquisa de dissertação de mestrado tem como objetivo analisar as representações sobre o corpo, a estética e as identidades de jovens negras na contemporaneidade e contribuir às discussões sobre as relações étnico-raciais no ensino de História. Para tanto, tendo como espaço de análise uma escola da educação básica do município de Pedreiras/MA, o Centro de Ensino Oscar Galvão recorreu-se a uma perspectiva metodológica interdisciplinar com procedimentos variados, tais como revisão bibliográfica sobre o tema em estudo, observação direta, entrevista, aplicação de questionários e realização de oficinas. Procurou-se desenvolver uma escuta atenta ao que elas tinham a dizer sobre seus cabelos e suas experiências corpóreas dentro e fora do ambiente escolar. Foi observado que a construção identitária de cada jovem é representada no seu estilo de adornar o cabelo, na sua aceitação com suas madeixas crespas, nas suas histórias de vida, simbolizada no comportamento que elas têm na escola, na rua e em todo lugar da sociedade. Tal processo é compreendido como um ato de “tornar-se negro” exaltado e percebido na autoestima de cada uma delas. Por fim, a despeito dos avanços institucionais quanto à incorporação do tema na escola, a positivação da identidade negra não apenas continua como uma meta a ser alcançada, como também requisita um engajamento atento de professores, professoras, gestão escolar, supervisão, estudantes, às especificidades do contexto sócio histórico em pauta e às configurações variáveis de todos esses atores que fazem a história e o cotidiano do espaço escolar. Assim, como forma de valorizar o cabelo crespo, a autoestima dessas estudantes e combater a discriminação racial na escola, apresenta-se o “Catálogo Afro”, material didático para trabalhar com a temática em sala de aula.
Palavras-chave: Ensino de História; Cabelo crespo; Relações Étnico-Raciais; Pedreiras/MA.
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2018
Andréya Ingryd de Holanda Araújo Viana Demétrio
Texto Dissertativo: UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DE DOCENTES DO ENSINO MÉDIO – os gêneros literários nas aulas de História
Banca Examinadora:
Profª Dra Helidacy Maria Muniz Corrêa – PPGHIST/UEMA (Orientadora)
Prof. Dr. José Henrique de Paula Borralho – PPGHIST/UEMA
Profª Drª Soraia Sales Dorneles – PPGHIST/UFMA
Data da defesa: 30/04/2018
Resumo: O ensino de história sofreu transformações significativas após as ideias da Escola dos Annales (início do século XX) ao difundiram a historiografia como fonte histórica. No Brasil, essas transformações ganharam robustês com o programa de políticas públicas implantado principalmente nos anos iniciais do século XXI que provocou, entre outras mudanças, uma valorização na formação docente e um processo ensino-aprendizagem com mais autonomia para o aluno. Como aliado desse processo: o discurso de interdisciplinaridade, as competências e habilidades consolidadas como proposta de rotina na sala de aula, a necessidade de uma formação docente que privilegie a autonomia do aluno. Nosso trabalho consiste em propor uma rotina pedagógica, a ser discutida e problematizada na formação continuada docente do inicio de ano letivo, nas escolas de ensino médio da Educação Básica, para o ensino de história através do estudo dos gêneros literários. Para esta proposta, observamos e analisamos os planejamentos colegiados no CEM Benedito Leite – São Luís/ MA, nos anos de 2014 a 2016, aplicamos questionários – entre os docentes – para sondagem de como as políticas educacionais destinadas ao ensino médio, a formação de professores, o ensino de história e as novas metodologias eram recepcionados e, elaboramos um projeto didático para formação continuada docente, das áreas de Linguagens e Ciências Humanas, de Ensino Médio, onde utilizamos a concepção de gêneros textuais propostos por Bakhtin, privilegiando os gêneros literários nas estratégias didáticas.
Palavras-chave: Ensino de História, Gêneros Textuais, Literatura.
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Adriano Negreiros da Silva
Produto Educacional: Piada Pronta: A revista que não esconde o riso
Banca Examinadora:
Profª Drª Monica Piccolo – PPGHIST/UEMA (Orientadora)
Prof. Dr. Marcelo Cheche Galves – PPGHIST/UEMA
Profª Drª Eliana Rela- PPGHIS/UCS
Data da defesa: 27/04/2018
Resumo: Este trabalho visa analisar as peculiaridades e importâncias dos discursos da crítica ilustrada (charge, cartum, caricatura e tira) presente em jornais (grande imprensa e imprensa alternativa) no último decênio da ditadura empresarial-militar brasileira (1975-1985) na cidade de São Luís, Maranhão. Logo, nesse período ditatorial, sustenta-se que a crítica ilustrada da imprensa alternativa ludovicense expressava um conteúdo crítico local estendido ao contexto nacional (A Folha de São Luís e Baú de Cartuns) e o humor gráfico da grande imprensa ludovicense (O Estado do Maranhão e Jornal Pequeno) detinha traços amistosos, apologistas e/ou eventualmente questionadores sobre o cenário político nacional à conveniência do momento, adquiridos de grandes jornais do sudeste (maioria) e também produzidos por seus chargistas locais (minoria). Assim, a partir dessa perspectiva de análise pretende-se contribuir para o desenvolvimento de novas práticas docentes no ensino da ditadura empresarial-militar do ensino de História, pois foi elaborado um material paradidático (revista de humor chárgico) direcionado ao ensino fundamental (9º ano) com linguagem dinâmica que viabilize o desenvolvimento dos estudantes com posturas críticas e reflexivas mediante a interação entre passado e presente, ou seja, intenta-se que os alunos gradualmente possam ler, compreender e ter uma postura questionadora, reflexivo-construtiva, dessa época histórica brasileira antidemocrática por meio da linguagem não usual da iconografia conciliada ao humor.
Palavras-chave: Ensino de História; Crítica Ilustrada; Ditadura Empresarial-Militar.
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Ana Paula dos Santos Reinaldo Verde
Texto Dissertativo: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO DE HISTÓRIA: relações entre diversidade cultural e novas linguagens e o blog Inovar História
Produto Educacional: http://inovarhistoria.blogspot.com/
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Marcelo Cheche Galves – PPGHIST/UEMA(Orientador)
Profª. Dra. Monica Piccolo Almeida Chaves – PPGHIST/UEMA
Profª. Dra. Eliana Rela – PPGHIS/UCS
Data da Defesa: 24/04/2018
Resumo: Essa pesquisa tem como objetivo analisar práticas pedagógicas inovadoras, que incorporam temas relacionados à diversidade cultural e ao uso de novas linguagens para o ensino de História, com foco no Centro de Ensino Liceu Maranhense. Objetiva também intervir nesse processo, com a apresentação do blog Inovar História, ferramenta que hospeda as experiências pedagógicas narradas nesse texto e suscita a continuidade do debate sobre os temas caros a essa pesquisa. Como percurso para a consecução desses objetivos, explora elementos da diversidade cultural no contexto escolar, em diálogo com a renovação historiográfica assistida nas últimas décadas, especialmente ao ensino de História e as práticas pedagógicas inovadoras. Em seguida, analisa a legislação escolar relacionada à diversidade cultural e as possibilidades inauguradas por essa legislação, exemplificadas, na sequência, pelo relato de quatro experiências pedagógicas. Por fim, apresenta como produto o blog Inovar História, que hospeda tais experiências e tem como intuito se transformar em espaço permanente de debate sobre questões relacionadas à diversidade cultural e ao uso de novas linguagens para o ensino de História.
Palavras-chave. Ensino de História; Ferramentas Pedagógicas; Maranhão.
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Gleiciane Brandão Carvalho
Texto Dissertativo: NOS CIRCUITOS DA HISTÓRIA: mulheres e identidades na educação em Cabo Verde e a produção da cartilha: A participação das mulheres na construção da história de Cabo Verde
Produto Educacional: A participação das mulheres na construção da história de Cabo Verde
Banca Examinadora:
Profª Dra . Tatiana Raquel Reis Silva – PPGHIST/UEMA (Orientadora)
Profª Drª Elizabeth Abrantes – PPGHIST/UEMA
Profª Drª Patricia Alexandra Godinho Gomes – Pós-Afro/UFBA
Data de defesa: 10/04/2018
Resumo: Esse trabalho tem como foco perceber o lugar das mulheres na História de Cabo Verde e a forma como elas têm sido representadas na História ensinada no país. Cabo Verde constitui um dos países africanos com maior abertura para se trabalhar as questões de gênero, no entanto, quando se trata de levar tal conteúdo para os bancos escolares, ainda há muito a ser feito. Foi possível perceber, por meio de textos acadêmicos e pesquisa de campo, a efetiva participação das mulheres nas lutas pela independência do país, realidade que infelizmente ainda não é trabalhada na Educação Básica. Nesse sentido, através da análise dos manuais didáticos e programas das disciplinas, busca-se perceber os conteúdos trabalhados no ensino básico, no sentido de identificar qual o lugar ocupado pelas mulheres no processo de (re) escrita da história do país. Como forma de suprir algumas das lacunas identificadas, o presente trabalho apresentada uma cartilha temática, que visa resgatar a trajetória de algumas mulheres que detiveram uma importante atuação no processo de independência do país.
Palavras Chaves: Ensino de História; Mulheres; Cabo Verde; Independência.
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Iara Souza Silva
Texto Dissertativo/produto educacional: ENSINO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO DO CAMPO: novos olhares e outras propostas pedagógicas
Banca Examinadora:
Profª Dra . Viviane de Oliveira Barbosa – PPGHIST/UEMA (Orientadora)
Prof. Dr. Antonio Evaldo Almeida Barros – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. José de Ribamar Silva – PPGPP-UFMA
Data da defesa: 30/04/2018
Resumo: Partindo da perspectiva de que existe uma relação intrínseca entre Ensino de História e Teorias da História, em que ambos têm buscado construir consciência histórica, busco refletir neste estudo como a História e o Ensino de História, tomados a partir dos debates da consciência histórica, podem relacionar-se a proposta de uma Educação do Campo. No primeiro momento, apresento o percurso histórico da educação Rural e o advento da Educação do Campo no Brasil, seus princípios, marcos normativos e concepções. Assim, na segunda parte deste trabalho realizo uma abordagem sobre a Educação do Campo no Maranhão, a partir da análise da Associação Escola Família Agrícola de Grajaú – MA (AEFAGMA), situada na comunidade Boa Vista, zona rural do município de Grajaú-MA. A intenção deste segundo momento foi apresentar o contexto escolar, bem como uma breve descrição acerca da comunidade, e refletir os múltiplos olhares e perspectivas nesse contexto no que confere ao Ensino de História Esse capítulo também faz alguns apontamento sobre o material didático utilizado na escola. No terceiro momento, a reflexão permeia sobre Ensino de História na Educação do Campo, com ênfase para os documentos oficiais (Projeto Político Pedagógico e a Proposta Pedagógica) utilizados pela referida escola, de maneira descritiva pontuando elementos fundamentais que compõem os documentos. Por fim, como um resultado das reflexões provocadas nesta pesquisa, elaborou- se um apêndice com uma proposta pedagógica que tem como público-alvo professores(as) que atuam na Educação do Campo, especificamente no 1º ano do Ensino Médio. A proposta pedagógica toma alguns eixos temáticos adotados pela proposta de Educação do Campo, é a partir deles que inserem as discussões sobre Ensino de História. A intenção da proposta pedagógica é que sirva de ponto norteador para a prática docente em sala de aula no campo da História, sobretudo no processo de aquisição de consciência histórica por parte dos estudantes.
Palavras-chave: Ensino de História; Consciência Histórica; Educação do Campo; Maranhão.
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Ingrid Luane Campelo de Oliveira
Produto Educacional: Religião e educação pública: professor(a), você está preparado(a)?
Banca Examinadora:
Profª. Drª. Ana Livia Bomfim Vieira – PPGHIST/UEMA (Orientadora)
Profª. Dr. Fabio Henrique Monteiro Silva – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. Marcus Vinicius de Abreu Baccega – PPGHis/UFMA
Data da defesa: 30/04/2018
Resumo: Partindo da problemática relação entre religião e setor educacional púbico, propomos neste trabalho uma análise durante a segunda metade do século XIX ao final do século XX sobre o processo de laicização da educação pública do Brasil. Compreendendo a emergência em debatermos sobre a presença de religiosos no cenário político do país mesmo após a estabelecida separação entre Estado e Igreja pela Constituição de 1891, temos por objetivo refletirmos a trajetória de regulamentação política do Ensino Religioso no Brasil através de caminhos políticos e jurídicos tocando em constituições nacionais e outras documentações vigentes que compõem e regulam a legislação do sistema educacional do país atualmente. Seguindo este sentido, a partir do olhar teórico-metodológico do ensino de História e de outras leituras do campo das Ciências Humanas e das Ciências Sociais, preparamos por fim um material de capacitação docente como proposta de formação pedagógica para professores e professoras do Ensino Fundamental II da rede pública com o seguinte título “Religião e educação pública: professor(a), você está preparado(a)?”. Objetivamos a partir disto, trazermos para o centro do debate do então cenário educacional, a importância em refletirmos sobre a presença das mais diversas formas de expressões religiosas no setor público da educação e de que forma isso pode interferir em realidades de intolerâncias no Brasil. Assim, contribuindo para um cotidiano escolar tolerante e consciente de que também é possível e necessário discutirmos as práticas e os discursos religiosos por um viés historicizado em sala de aula.
Palavras-chave: Ensino de História; Ensino Religioso; Educação Pública; Formação Docente.
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Leonardo Leal Chaves
Texto Dissertativo: ENSINO DE HISTÓRIA, CIBERESPAÇO E NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO: potencializando o ensino da Lei de Anistia através do “Acervo Digital da Luta pela Anistia no Maranhão”
Produto Educacional: http://acervodigitalanistiamaranhao.net/
Banca Examinadora:
Prof. Dr. José Henrique de Paula Borralho – PPGHIST/UEMA (Orientador)
Prof. Dr. Marcelo Cheche Galves – PPGHIST/UEMA
Profª Drª Edilza Joana Oliveira Fontes – PPGHIS/UFPA
Data da defesa: 13/03/2018
Resumo: Na perspectiva de aproximação entre os saberes acadêmico e escolar, este estudo se propõe a historicizar o processo de aprovação da Lei de Anistia no Brasil, em 1979, sublinhando, em diálogo com a historiografia, os embates presentes entre os distintos projetos de anistia que disputavam a definição dos elementos-chave da lei, analisando-os à luz de suas abordagens nas escolas da Rede Básica de Educação no Maranhão. Parte-se da hipótese que predomina nos livros didáticos adotados nas escolas de São Luís, que oferecem Ensino Médio regular e apresentam elevado número de oferta de vagas, a concepção de anistia como um instrumento de pacificação e conciliação nacional, em detrimento daquelas que são aqui consideradas suas marcas centrais: a reciprocidade (extensão da anistia aos agentes da repressão) e sua abrangência (exclusão dos condenados pelos “crimes de sangue”). A partir desse diagnóstico, deu-se a construção do Acervo Digital da Luta pela Anistia no Maranhão, considerado como poderosa ferramenta capaz de inserir no cotidiano escolar as múltiplas interpretações sobre a Anistia e reconfigurar a interpretação ainda predominante de uma anistia brasileira, problematizando sua caracterização como “ampla, geral e irrestrita” e manejando-a como um tema que possibilita potencializar a discussão acerca das graves violações dos direitos humanos, central para a formação de um aluno crítico e atuante no exercício de uma cidadania plena. Para tal, são objetos de investigação a historiografia sobre a Anistia, o conjunto da legislação que regulamentou a aprovação da Lei, os movimentos de sua revisão, as especificidades do processo de Anistia no Maranhão a partir da análise das publicações do jornal O Estado do Maranhão em 1979, os eixos legais das diretrizes educacionais brasileiras e as novas perspectivas analíticas proporcionadas pela aproximação entre pesquisa acadêmica, ensino de História e as novas Tecnologias de Informação e Comunicação. Como corpus documental, foram pesquisadas as principais obras no campo dos estudos históricos, a legislação que regulamentou a anistia e seus desdobramentos, a política educacional brasileira a partir da LDB de 1996, incluindo os PCNs-História do Ensino Médio, o Plano Estadual de Educação-Maranhão e a recém-aprovada Base Nacional Comum Curricular, os documentos do SNI, outrora classificados como sigilosos, e as publicações do jornal O Estado do Maranhão.
Palavras‐Chave: Ensino de História; Lei de Anistia; Temas Sensíveis; Cibercultura.
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Manoel Afonso Ferreira Cunha
Texto Dissertativo: HISTÓRIA, HISTORIOGRAFIA E IMPRENSA: Revisitando João Goulart por meio dos jornais maranhenses no cotidiano escolar
Produto Educacional: Revisitando João Goulart por meio dos Jornais Maranhenses no cotidiano escolar.
Banca Examinadora:
Prof. Dra. Monica Piccolo Almeida Chaves – PPGHIST/UEMA (Orientadora)
Prof. Dr. Marcelo Cheche Galves – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. Leandro Antonio de Almeida – PPGH/UFRB
Data da defesa: 24/04/2018
Resumo: O objetivo deste trabalho é a elaboração de uma proposta pedagógica que sirva de material de apoio para o professor de história da Educação Básica, tendo como foco o Ensino Médio. Como eixo central de análise da pesquisa temos a formulação de um produto destinado ao estudo do governo João Goulart, tema pouco trabalhado nos livros didáticos atuais, mas que tem uma profunda importância para o entendimento da História Contemporânea do Brasil. Para a desenvolvimento do trabalho foi necessário estabelecer um balanço historiográfico sobre temas importantes como o nacionalestatismo, o governo João Goulart e o papel da imprensa e dos livros didáticos como fontes históricas e ferramentas pedagógicas. Neste sentido, a presente proposta se constitui bastante relevante no sentido de aprofundar os estudos do tema por meio da possibilidade de uma reconfiguração da prática pedagógica nas aulas de História do Brasil.
Palavras-chave: Ensino de História; João Goulart; Imprensa.
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Mariana da Sulidade
Texto Dissertativo: A LUTA PELA TERRA EM SALA DE AULA: Ensino de História no Maranhão Contemporâneo e Produção do Paradidático “Terra Livre”
Produto Educacional: Terra livre – A luta pela terra no Maranhão Contemporâneo
Banca Examinadora:
Profª Drª Monica Piccolo – PPGHIST/UEMA (Orientadora)
Profª Drª Carine Dalmás – PPGHIST/UEMA
Profª Drª Márcia Maria Menendes Motta – PPGH/UFF
Data da defesa: 30/04/2018
Resumo: História e Ensino de História são caminhos que nem sempre se cruzam em sala de aula. A distância estabelecida entre os conteúdos presentes no livro de história e reflexão e produção do conhecimento histórico faz parte de uma invenção antiga que estabeleceu um fosso entre ensino a pesquisa. O presente trabalho objetiva refletir sobre a temática da luta pela terra presente no ensino de História da Educação Básica durante o Maranhão Contemporâneo (décadas de 1970 e 1980) e contribuir para a reconfiguração das práticas pedagógicas do Ensino de História na Educação Básica do Maranhão a partir da elaboração do paradidático Terra Livre voltado para os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental. O paradidático objetiva ampliar as possibilidades de trabalho da temática sobre as lutas pela terra no Maranhão Contemporâneo em sala de aula, ressignificando assim, o saber escolar.
Palavras-chave: Ensino de História; Paradidático; Luta pela Terra; Maranhão Contemporâneo.
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Marla Rafaela Lima de Assunção
Texto Dissertativo: EDUCAÇÃO PARA UMA FORMAÇÃO CIDADÃ: Uma análise do discurso político-pedagógico na Paidéia clássica ateniense (Século V – IV a.C.)
Banca Examinadora:
Profª Drª Ana Livia Bomfim Vieira – PPGHIST/UEMA (Orientadora)
Profª Drª Adriana Maria de Souza Zierer – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. Alexandre Carneiro Cerqueira Lima – PPGH/UFF
Data da defesa: 25/04/2018
Resumo: Desde a Grécia Antiga, a educação tem sido considerada uma fonte legitimadora de um projeto de poder e cidadania específicos. Este trabalho reflete as contribuições da Educação na constituição de uma cidadania, tendo em vista que a legislação brasileira aponta a ‘formação cidadã’ como uma das premissas da educação contemporânea. Para tal, buscamos subsídios no ideal grego de Educação, em especial, na Atenas Clássica do V e IV séculos a.C., por ter sido a primeira a relacionar a formação de cidadãos e de uma identidade particular segundo os princípios da Paidéia. Sendo uma discussão significativa no estudo das sociedades antigas e modernas, sua proposta é considerar como as mesmas práticas educativas que transformam sujeitos em cidadãos-plenos podem reforçar um modelo de cidadania excludente, uma vez que uma parcela da sociedade não tem acesso a um ensino de qualidade. Os documentos arqueológicos, clássicos literários e a legislação brasileira fornecem respostas e explicam as limitações do acesso e da qualidade de ensino até os dias atuais.
Palavras-chave: Ensino de História; Educação; Cidadania; Paidéia.
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Natasha Nickolly Alhadef Sampaio Mateus
Texto Dissertativo: ENSINO DE HISTÓRIA MEDIEVAL: A obra Doutrina para Crianças, de Ramon Llull e a produção do paradidático “Ramon Llull e a Idade Média”
Produto Educacional: Ramon LLull e a Idade Média
Banca Examinadora:
Profª Drª Adriana Maria de Souza Zierer – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Profª Drª Ana Livia Bomfim Vieira – PPGHIST/UEMA
Profª Drª Teresinha Oliveira – PPH/UEM
Data da Defesa: 10/04/2018
Resumo: Este trabalho consiste em uma análise da educação medieval segundo o filósofo catalão Ramon Llull (1232-1316), e na elaboração de um paradidático, Ramon Llull e a Idade Média, destinado ao ensino básico. Como corpus documental, utilizou-se, principalmente, a obra Doutrina para Crianças (1274-1276), de Ramon Llull, dedicada ao seu filho Domingos, em que enfatizou a importância dos princípios cristãos na formação do ser humano, por meio do ensino das virtudes, que deveriam ser incutidas no indivíduo o mais cedo possível, isto é, desde a infância. Nesses termos, esta pesquisa busca analisar como o filósofo projetou a formação ideal dos homens conforme a apresenta nessa obra, considerando-a por meio de uma educação moral. Especificamente, Llull escreveu para a sociedade do século XIII, influenciado pela concepção intelectual e religiosa de seu tempo. Teoricamente, parte-se do pressuposto de que a história do imaginário pode se constituir em um caminho para o entendimento da sociedade medieval, principalmente no que se refere às crenças e ideias. Como fio condutor da análise aqui construída, estão presentes as obras de Le Goff, Lauand, Oliveira, Nunes, Costa, Nora, Halbwachs, Agostinho, entre outros, que discutem Idade Média, Educação e Memória. Para Llull, o objetivo da educação é permitir ao indivíduo todo conhecimento necessário para torná-lo capaz de agir e viver bem em sociedade. Portanto, o hábito constante da prática das virtudes era fundamental para o cumprimento dos princípios cristãos. Llull coloca o homem como responsável por suas escolhas e ações. Com base nas pesquisas que apontam a importância desse filósofo no século XIII, considera-se que a adoção de um paradidático na sala de aula, permite aos alunos do ensino básico um aprofundamento sobre os ideais lulianos no contexto medieval, bem como estimula reflexões sobre os valores morais e éticos na atualidade, adquiridos por meio da educação.
Palavras-chave: Ensino de História; Ramon Llull; Paradidático.
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Priscilla Piccolo Neves
Texto Dissertativo: O ENSINO DO NAZISMO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: Um diálogo entre História e Literatura através do paradidático O Holocausto Judaico
Produto Educacional: Holocausto Judaico
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Fábio Henrique Monteiro Silva – PPGHIST/UEMA (orientador)
Profª Drª Ana Livia Bomfim Vieira – PPGHIST/UEMA
Profª Drª Muna Omran – PosLing/UFF
Data da Defesa: 19/04/2018
Resumo: O ensino do Holocausto judeu na Educação Básica constituiu-se no objeto central de investigação desse estudo. Partindo do pressuposto de que o tema ainda está presente no cotidiano escolar de forma desproporcional à sua importância histórica, está aqui sendo realizada a construção de um paradidático, voltado aos discentes e docentes, que se pretende como uma poderosa ferramenta pedagógica capaz de reconfigurar a forma como o tema tem sido abordado nas escolas. Como eixo condutor do paradidático, encontram-se as narrativas literárias produzidas por personagens históricos que viveram as perseguições nazistas e o cotidiano dos campos de concentração. Dentre as inúmeras obras, foram selecionadas O Diário de Anne Frank, É isto um homem? A Lista de Schindler: a verdadeira história. Assim, pretende-se aproximar a História e a Literatura, à luz das discussões das relações entre História e Memória. Também se encontra presente no paradidático, em uma linguagem adaptada aos discentes, as principais discussões produzidas sobre o Holocausto na academia, como forma de diluir o fosso que ainda separa o saber escolar e o saber acadêmico. No paradidático, assim, constam a cronologia da ascensão nazista até o Holocausto, trechos de especialistas no tema, documentos de época, fotos, mapas, charges, trechos das narrativas literárias e, por fim, em forma de encarte, propostas de atividades a serem realizadas em sala de aula, marcadas pela interdisciplinaridade.
Palavras-chave: Ensino de História; História e Literatura; Holocausto; Paradidático.
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Reinilda de Oliveira Santos
Texto Dissertativo/produto educacional: ENCANTARIA EM SALA DE AULA: Ensino das Religiões afrobrasileiras e construção da consciência histórica através de seções didáticas no site do Museu Afrodigital do Maranhão
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Antonio Evaldo Almeida Barros – PPGHIST/UEMA- (Orientador)
Prof. Dr. Wheriston Silva Neris – PPGHIST/UEMA Prof. Dra. Mônica Lima e Souza – PPGHIS/UFRJ
Data da defesa:23/04/2018
Resumo: Nesse trabalho o objetivo foi analisar o processo através do qual, no Ensino Fundamental maior da escola Centro de Ensino Sotero dos Reis, se consolidam certas formas de representar o universo material, simbólico e humano das manifestações religiosas de matriz africana, consubstanciando-se determinados tipos de consciência histórica na qual esses repertórios ou estão ausentes ou são estereotipados. Bem como pensar em como os alunos constroem consciência histórica sobre essas cosmologias. Partindo desse pressuposto, elaborei seções didáticas sobre esse assunto, vinculadas ao site do Museu Afrodigital do Maranhão, direcionadas aos professores. Para tanto, parto da hipótese de que há uma incoerência entre a realidade na qual alguns alunos estão inseridos e a ausência de discussão sobre essa realidade nas salas de aula. Para o desenvolvimento dessa pesquisa, utilizo como fontes os dados coletados em observações do cotidiano, documentos oficiais, currículo, manuais didáticos, resultados de questionários aplicados, Projeto Político Pedagógico e projetos internos da escola em diálogo com teóricos de diferentes áreas do conhecimento, especialmente da história, da antropologia e do campo dos estudos étnicos raciais. E como materialização da pesquisa trago uma galeria online, composta de 5 seções, construídas a partir de textos e fotografias, na maior parte capturadas por mim. Esse produto está vinculado ao site do Museu AfroDigital, com o tema “Como trabalhar com religiões afro-brasileiras em sala-de-aula”, destinadas aos professores da educação básica. Os temas trabalhados nas seções são: Diversidade religiosa no Maranhão, Intolerância religiosa e racismo, José Negreiros: A trajetória de um pai de santo, Religião afro e catolicismo, Religiosidades afro-brasileira e resistência.
Palavras-chave: Ensino de História; Cotidiano Escolar; Consciência Histórica; Religiões afro-brasileiras.
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Yuri Givago Alhadef Sampaio Matheus
Texto Dissertativo: A Balaiada na sala de aula: ensino de História do Maranhão Imperial e a produção do paradidático “A Guerra da Balaiada”
Produto Educacional: A Guerra da Balaiada
Banca Examinadora:
Profª Drª Elizabeth Abrantes – PPGHIST/UEMA (orientadora)
Profª Drª Sandra Regina Rodrigues Santos – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. Leandro Antonio de Almeida – MPHADPI/UFRB
Data de defesa: 20/03/2018
Resumo: Este trabalho sobre o ensino de história do Maranhão tem como objetivo a análise de sua produção didática, com ênfase no processo de construção da ordem imperial e, como conseguinte, a produção de um material paradidático sobre a Balaiada (1838-1841) destinado aos estudos de História Regional do Maranhão. A problemática deste estudo consiste em trazer a memória histórica e as identidades políticas, com destaque para consciência política das camadas populares envolvidas nesse movimento, estabelecendo uma crítica à abordagem tradicional presentes nos materiais didáticos, os quais desconsideram os protagonismos das camadas populares nesse contexto de construção da ordem imperial. Dessa forma, foi desenvolvida uma discussão teórica com os conceitos sobre o ensino de História, seguida de um panorama da história local/regional, da análise da historiografia sobre a Balaiada e da produção didática utilizada em sala de aula sobre o processo de construção da ordem imperial no Maranhão Oitocentista. Por fim, elaboramos um material paradidático sobre a Balaiada que discute a história política do Maranhão imperial no contexto do processo de Independência (1823-1841), com base na relação entre as elites liberais e as camadas populares. O propósito é destacar o protagonismo das camadas populares nos movimentos políticos e sociais que marcaram o processo de construção da nova ordem imperial, cujo exemplo principal foi a revolta da Balaiada, que envolveu diferentes segmentos sociais, e contou desde o início com lideranças populares.
Palavras-chave: Ensino de História; História do Maranhão; Livros Didáticos; Paradidático; Balaiada.
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Werbeth Serejo Belo
Texto Dissertativo: HISTÓRIA ECONÔMICA E O ENSINO DE HISTÓRIA Dicionário de Conceitos e Temas Econômicos para Jovens como ferramenta de análise das relações econômicas no ensino básico
Produto EducacionaL: Dicionário de Conceitos e Temas Econômicos para Jovens
Banca Examinadora:
Profª Drª Monica Piccolo – PPGHIST/UEMA (Orientadora)
Profª Drª Márcia Milena Galdez Ferreira – PPGHIST/UEMA
Profº Dr Rafael Vaz da Mota Brandão (PPGH/UFF)
Data da defesa: 12/03/2018
O ensino de História tem sido ponto de discussão em diversas instâncias acadêmicas. Várias questões tem sido debatidas, como: uso das fontes em sala de aula, a interdisciplinaridade, o papel do professor de história, introdução de elementos midiáticos no ensino de História, entre outros. Para além destas discussões, é perceptível que o ensino de História tem como base, hegemonicamente, a história política deixando em segundo plano a história cultural e a história econômica, destinando a estas algumas parcas páginas ou boxes explicativos em livros didáticos. Tendo percebido o lugar secundário destinado à história econômica este trabalho possui como objetivo central a elaboração do Dicionário de Conceitos e Temas Econômicos para Jovens a fim de subsidiar o ensino da história econômica na educação escolar. Além disso, este trabalho apresenta como objetivo secundário analisar como estão estruturados os temas econômicos nos livros didáticos partindo da hipótese que os temas econômicos são tratados de forma pouco crítica e sem relação direta com o modelo de Estado capitalista contemporâneo, sendo apresentados, assim, como diretrizes naturalizadas, isto é, como decisões governamentais que não tem relação com a defesa de interesses de classe ou de frações de classe. A metodologia adotada parte da concepção do materialismo histórico sustentado pelo marxismo, sobretudo pelas obras do próprio Marx e do filósofo italiano Antonio Gramsci, sobretudo no momento de análise dos conceitos econômicos. Para que este trabalho seja realizado tem-se como objetos de análise os dois livros didáticos das editoras que possuem maior tiragem de acordo como o PNLD/2017, a saber: a coleção História, sociedade & cidadania (2015) de autoria de Alfredo Boulos Júnior, editora FTD (730.53 livros) e a coleção Projeto Araribá – história (2014), editora Moderna (388.596 livros), de forma que estes livros didáticos sejam relacionados sobretudo com a legislação vigente em torno do ensino de História e possam ser a base de seleção dos conceitos e temas econômicos presentes no dicionário. Como demarcação cronológica deste trabalho tem-se os anos de 1945 a 2014. Essa demarcação é justificada pela reestruturação do Sistema Econômico Internacional ocorrida em 1945 após a Segunda Guerra Mundial que redimensiona as relações econômicas garantindo a hegemonia da fração financeira do capital e o ano de 2014 justificase por ser o último conteúdo apresentado em nível de Brasil nos materiais didáticos, período que será nomeado neste trabalho, portanto, como história econômica contemporânea.
Palavras-Chave: Ensino de História; História Econômica; Dicionário de Conceitos e Temas Econômicos para Jovens.
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William Braga Nascimento
Texto Dissertativo: CRISTIANISMOS NA ANTIGUIDADE E LIVROS DIDÁTICOS: Um Manual Pedagógico Como Proposta ao Ensino de História Voltado ao Professor (a) do Ensino Médio
Produto Educacional: Cristianismo na Antiguidade: uma manual pedagógico como proposta ao Ensino de História voltado ao professor(a) do Ensino Médio
Banca Examinadora:
Profa. Dra. Ana Lívia Bomfim Vieira -PPGHIST/UEMA – (Orientadora)
Profa. Dra. Adriana Maria de Sousa Zierer – PPGHIST/UEMA
Prof. Dr. Alexandre Carneiro Cerqueira Lima -PPGH/UFF
Data da defesa: 25/04/2018
Resumo: Este trabalho tem como objetivo problematizar as produções didáticas sobre os cristianismos na antiguidade distribuídas pelo governo federal. Nele, enfatizamos a escrita sobre esta experiência religiosa no ensino de História. Observamos que estes materiais vem mantendo lacunas relacionadas ao conhecimento sobre esta temática, além de apresentá-lo em uma linguagem muito próxima, ou semelhante, à ortodoxia teológica que construiu de forma hegemônica o conhecimento sobre esta religião. Logo, da identificação deste problema, propomos a elaboração de um manual pedagógico, intitulado Cristianismos na Antiguidade: Um Manual Pedagógico Como Proposta ao Ensino de História Voltado ao Professor (a) do Ensino Médio, visando que os mesmos, através de subsídios da pesquisa acadêmica desenvolvida nos últimos anos sobre o Jesus Histórico e os cristianismos, fomentem a ampliação das questões presentes nos livros escolares, abordando essa experiência religiosa em sua pluralidade. O propósito é destacar o contexto social, cultural, político e econômico, que permitiram o nascimento e o desenvolvimento desta manifestação religiosa, desengessando, assim, uma leitura muitas vezes ancorada em aspectos de fé.
Palavras-chave: Ensino de História; Livros Didáticos; Cristianismos; Império Romano.
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2017
Aldina da Silva Melo
Texto Dissertativo/Produto Educacional: A África na sala de aula na África: a reinvenção dos zulus
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Antônio Evaldo Almeida Barros – PPGHEN/UEMA (Orientador)
Profª Dra . Viviane de Oliveira Barbosa – PPGHEN/UEMA
Prof. Dr. Omar Ribeiro Thomaz – PPGAS/UNICAMP
Data da Defesa: 23/03/2017
Resumo: No presente trabalho analiso os lugares sociais destinados à história e cultura zulu na África do Sul, do Apartheid ao pós-Apartheid. Para esta pesquisa utilizo como fontes as narrativas textuais e imagéticas sobre os zulus presentes nas coleções de livros didáticos de História intituladas History for Today, History in Action, Making History, Shuters History e Viewpoint History, usadas na província sul-africana de Kwazulu-Natal. Dialogando com teóricos de diferentes áreas do conhecimento, especialmente da história, da antropologia e do campo dos estudos africanos realizei levantamento bibliográfico e trabalho de campo nos centros de memórias e arquivos públicos na África do Sul. Esta pesquisa estrutura-se em dois eixos centrais: o lugar social dos zulus durante o Apartheid e a reinvenção dos zulus na “Nação Arco-Íris”. Além disso, integra como material complementar deste trabalho uma cartilha didática voltada para estudantes brasileiros da educação básica (6º ao 9º ano) sobre expressões culturais da África Austral, especialmente, pensando o caso da cultura zulu na África do Sul.
Palavras-chave: Ensino de História; História e Cultura Zulu; Apartheid; Estudos Africanos.
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Ana Raquel Alves de Araújo
Texto Dissertativo/Produto Educacional: A Campanha Ecológica do Comitê de Defesa da Ilha de São Luís (1980-1984): uma proposta pedagógica para a integração entre Educação Ambiental e Ensino de História
Banca Examinadora:
Profª Drª Monica Piccolo Almeida Chaves – PPGHEN/UEMA (Orientadora)
Prof. Dr. Fábio Henrique Monteiro Silva – PPGHEN/UEMA
Profª Drª Edilza Joana Oliveira Fontes – PPHIST/UFPA
Data da defesa: 22/05/2017
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo discutir a inserção da educação ambiental no ensino de história a partir da trajetória do primeiro movimento ecológico maranhense, o Comitê de Defesa da Ilha de São Luís. Esse movimento surgiu em 1980 e empreendeu uma campanha contra a instalação de uma sucursal da ALCOA (Aluminium Company of American), considerada a transnacional mais poderosa do setor de fabricação de alumina e de alumínio primário. Inicialmente, foram discutidos os fundamentos da questão ecológica, e suas consequências, como a proposição da educação ambiental. A pesquisa bibliográfica foi a metodologia utilizada para analisar o surgimento dos novos movimentos sociais no Brasil durante a Redemocratização, incluído o movimento ecológico. Posteriormente, foi realizada a análise de fontes da imprensa escrita, especificamente reportagens do “Jornal Pequeno”, para a construção da trajetória do Comitê entre os anos de 1980 e 1984. Os resultados da pesquisa possibilitaram a escrita de sugestões para o uso da temática em sala de aula permitindo a inserção da educação ambiental no componente curricular de história.
Palavras-chave: Ensino de História; Educação Ambiental; Movimento Ecológico; Comitê de Defesa da Ilha de São Luís; Redemocratização.
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Clécia Assunção Silva
Texto Dissertativo/Produto Educacional: A Literatura Maranhense como fonte no Ensino de História e Literatura Afro-Brasileira: análise e propostas didáticas sobre “Os Tambores de São Luís” de Josué Montello
Banca Examinadora:
Profª. Drª. Tatiana Raquel Reis Silva – PPGHEN/UEMA (Orientadora)
Prof. Dr. José Henrique de Paula Borralho – PPGHEN/UEMA
Prof. Dr. Alberto Pucheu Neto – PPGLETRAS/UFRJ
Data da Defesa: 09/03/2017
Resumo: A temática africana e afro-brasileira remete a uma longa trajetória de debates e polêmicas, constituindo-se como tema de fortes significações políticas e sociais, no âmbito da sociedade brasileira. Sua transformação em conteúdo curricular obrigatório da Educação Básica, a partir da Lei 10.639/03 e de suas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Africana e Afro-brasileira, tem gerado novas tensões e dilemas de ordem política, pedagógica e historiográfica, entre outras. Esta pesquisa tem como objetivo analisar as relações existentes entre o texto literário e conceitos como: cultura, identidade e memória; reconhecer a literatura como suporte para o trabalhar conteúdos como História e identidades nacional; compreender a literatura como fonte histórica; fornecer subsídios para o uso da literatura maranhense na sala de aula, de forma a possibilitar o resgate da história da população negra e afro-brasileira; e coletar dados sobre a identidade do negro na construção cultural, social e histórica na obra literária “Os Tambores de São Luís” de Josué Montello. A partir do exposto pensou-se a literatura como uma “nova” possibilidade de pesquisa para a História, podendo fornecer elementos para a construção da historiografia em determinada época, lugar e sociedade. Assim, o presente trabalho faz uma análise das possibilidades do estudo de manifestações culturais afrobrasileiras no ensino de História a partir da literatura brasileira, focando em especial na literatura maranhense. Discutiu-se as diretrizes para a elaboração de um material didático (manual) que trate da relação entre História e Literatura, mais especificamente de como trabalhar a Literatura em sala de aula como possibilidade desta constituir uma ferramenta importante para se incluir conteúdos como História e identidade nacional. A proposta também enfatizou a literatura afro-brasileira buscando instituir formas de pensar e problematizar as realidades da população negra no Brasil, neste caso aqui específico, incluiu-se o debate acerca do negro no Maranhão.
Palavras chave: Ensino de História; Literatura Maranhense; Cultura Afro-brasileira.
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Flávia Santos Gomes
Texto Dissertativo: Educação e Salvação: a concepção do modelo de cristão perfeito segundo Ramon Llull (século XIII)
Banca Examinadora:
Prof.ª Dr.ª Adriana Maria de Souza Zierer – PPGHEN/UEMA (Orientadora)
Profª. Drª. Ana Livia Bomfim – PPGHEN/UEMA
Prof. Dr. Marcus Baccega – PPGHIS/UFMA
Data da defesa: 28/03/2017
Resumo: Este trabalho tem por objetivo analisar principalmente as obras Félix, O Livro das Maravilhas (1288-1289) e O Livro dos Mil Provérbios (1302) do filósofo catalão Ramon Llull (1232-1316). Por meio destas obras buscamos compreender a concepção do autor de modelo humano pretendido no período, o cristão. O modelo ideal por excelência descrito na obra é o do clérigo, em especial do eremita, que, dedicado à vida de contemplação, estaria mais próximo do conhecimento de Deus e por consequência mais fortemente poderia amá-Lo e segui-Lo. A conduta dos estratos mais altos da sociedade, a exemplo dos clérigos e nobres, inclusive o rei, deveria servir de exemplo de conduta e, assim, orientar os demais membros da sociedade medieval. Para tanto, utilizamos os conceitos de memória e identidade, essenciais na pesquisa, uma vez que a concepção educacional do autor se baseava na capacidade dos homens em reter os conhecimentos, por meio da memorização, e assim forjar a identidade pretendida no período, a do cristão. Compreendemos, portanto, a obra de Llull como elaboradora de um projeto pedagógico no qual a finalidade era dar aos homens o conhecimento necessário para o bom ordenamento da sociedade medieval do século XIII e especialmente a condução de suas almas à salvação no pós-morte. Para tanto fazia-se necessária a prática das virtudes, o afastamento dos vícios e o exercício dos dogmas cristãos instituídos pela Igreja.
Palavras-chave: Ensino de História; Ramon Llull; Cristão ideal; Memória.
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Francinéia Pimenta e Silva
Texto Dissertativo: O ENEM e o ensino de História: o lugar da história local no ensino médio
Banca Examinadora:
Profª. Drª Helidacy Maria Muniz Corrêa – PPGHEN/UEMA (Orientadora)
Prof. Dr. Fábio Henrique Monteiro Silva – PPGHEN/UEMA
Prof.ª Drª. Ana Lúcia Cunha Duarte – DEFIL/UEMA
Data da Defesa: 13/03/2017
Resumo: O ENEM e o ensino de História: o lugar da História local no Ensino Médio é um trabalho vinculado à linha de pesquisa Historiografia e Linguagens do Programa de pós-graduação História, Ensino e Narrativas da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), objetivando analisar as implicações do Exame Nacional do Ensino Médio- ENEM para o ensino de história local nas aulas de História. Inicialmente, analisa-se o ENEM, por entendermos que é uma política de avaliação cuja organização define diretrizes para o ensino médio no Brasil, padronizando o currículo escolar. Para ter uma visão geral acerca do Ensino Médio pontuamos algumas mudanças efetivadas ao longo do tempo nesse nível de ensino. Conduzimos uma análise sobre as concepções das narrativas históricas para fins de reconhecer que o ensino de História atualmente possibilita olhares e perspectivas mais abrangentes. Apoiamo-nos em fontes documentais como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação para a compreensão das determinações que organizamos currículo do ensino médio no Brasil; a portaria 438/98 que criou o ENEM propiciando o entendimento sobre o exame, seus pressupostos e orientações; as DCNEM para a compreensão das dimensões teórico-metodológicas inseridas no contexto escolar.
Palavras – chave: Ensino de História; ENEM; História Local; Ensino Médio.
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José Ribamar Santos de Almeida
Texto Dissertativo: O Filme nas salas de aula de História em escola pública de São Luís do Maranhão entre práticas e desafios
Banca Examinadora:
Profª. Drª Helidacy Maria Muniz Corrêa – PPGHEN/UEMA (Orientadora)
Prof. Dr. José Henrique de Paula Borralho- PPGHEN/UEMA
Profª. Drª Cláudia Cristina Azeredo Atallah – CHT/UFF
Data da defesa: 20/04/2017
Resumo: A presente pesquisa analisa a utilização de filmes em aulas de História, nas escolas públicas de São Luís do Maranhão, entre os anos de 2015 e 2016. Nesse sentido, perceber qual a formação dos docentes e com quais perspectivas estes utilizam o filme, torna-se essencial a este trabalho, assim como localizar cronologicamente como o filme começou a ser usado como fonte histórica e como ferramenta em sala de aula. Em seguida nos deteremos na coleta de dados, para tal utilizaremos dois métodos: questionários e entrevistas, com vistas a uma pesquisa qualitativa para depreendermos sobre as práticas e os desafios do professor trabalhar com filmes. Dessa forma, dialogaremos com a Lei 13.006/14, que estabelece a exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais de filmes nacionais nas escolas públicas; os Parâmetros Curriculares Nacionais de História (1998), e as Diretrizes Curriculares do Estado do Maranhão (2014). Por fim, apresentaremos um guia de filmes maranhenses com a finalidade de atender aos conteúdos estruturados e que poderá ser utilizado na sala de aula com os alunos.
Palavras–chave: Ensino de História; História e Cinema; Filmes Maranhenses.
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Ilma de Jesus Rabelo Santos
Texto Dissertativo: A Mulher no magistério: representações da identidade docente no Maranhão republicano (1890-1940)
Banca Examinadora:
Profª. Drª. Elizabeth Sousa Abrantes – PPGHEN/UEMA(Orientadora)
Prof. Dr. Antônio Evaldo Almeida Barros – PPGHEN/UEMA
Profª. Drª. Iran de Maria Leitão Nunes – PPGE/UFMA
Data de Defesa: 20/04/2017
Resumo: Esta análise pretende discutir as possibilidades de profissionalização das professoras públicas maranhenses na Primeira República diante de um quadro de representações acerca do que configurava o magistério feminino do ponto de vista de autoridades educacionais, médicas e religiosas, que forjaram um modelo e padrão de professora para o ensino público primário, utilizando como fontes a legislação educacional do período, discursos e falas dessas autoridades e das próprias professoras, jornais, memórias e produção bibliográfica sobre a temática. Nesse exercício propomos três momentos na construção do estudo. Primeiramente, discutiremos o processo de construção e formação técnica das professoras primárias, abordando a ampliação da escolaridade feminina nesse contexto e o papel da Escola Normal enquanto instituição de formação profissional. A proposta é pensar o paradoxo da pretensa natureza feminina, do ―nascer mulher‖, que segundo o imaginário da época, as ditas características maternais femininas, embora fundamentais e necessárias para o exercício do magistério, não eram por si só suficientes, sendo necessário preparo técnico. Em seguida, a perspectiva de trabalho é problematizar as possibilidades de atuação dessas professoras no mercado de trabalho, no seu cotidiano, na sua vida pública e privada, o que permitia tanto a construção de novas imagens sobre a professora, quanto também reforçava alguns estereótipos que limitavam sua ação e atuação. Num terceiro momento buscamos analisar as possibilidades de profissionalização para as professoras e o processo de feminização do magistério, na perspectiva da relação entre estes processos e a tutela do Estado sobre o ensino público. Como elas usaram os laços simbólicos com o poder público, ao se tornarem representantes do ensino e, como o Estado se apropriou da imagem das mesmas, bem como estas se beneficiam ou não desta relação que pode ser vista como protecionista e/ou intervencionista em seus corpos e mentes. Ainda propomos uma análise acerca do associativismo docente, apresentando as primeiras associações de professores e professoras normalistas e seu papel na profissionalização desse nível do ensino.
Palavras chave: Ensino de História; Magistério Feminino; Profissionalização; Maranhão.
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Ilma do Socorro Santana Pinheiro
Texto Dissertativo: O PRONERA e a Educação do Campo em Barra do Corda-MA: Formação, Mulher do Campo e Cidadania
Banca Examinadora:
Profª. Drª. Viviane de Oliveira Barbosa – PPGHEN/UEMA (Orientadora)
Prof. Dr. Antonio Evaldo Almeida Barros – PPGHEN/UEMA
Prof. Dr. José de Ribamar Sá Silva – PGPP/UFMA
Data da Defesa: 06/06/2017
Resumo: Toma-se como elemento de reflexão nesse estudo o Projeto Educação de Jovens e Adultos e Escolarização de Alfabetizadores PRONERA/UEMA/FETAEMA/FACT, com atividades concretizadas no período de 2007 a 2009 em quatro municípios maranhenses. A pesquisa definiu eixos norteadores para melhor apreensão da temática a partir das seguintes questões: como o Governo Federal apresenta e realiza políticas públicas para a alfabetização de jovens e adultos no Programa Nacional de Educação em Reforma Agrária (PRONERA) no Brasil e no Maranhão? Até que ponto o PRONERA contribuiu para a ascensão social das educadoras egressas do projeto no assentamento Cajazeira, em Barra do Corda-MA? Assim, os objetivos da pesquisa se concentram na análise dos impactos do PRONERA no assentamento Cajazeira no município de Barra do Corda- MA, a partir do processo de escolarização das mulheres educadoras da Educação de Jovens e Adultos. Toma-se como procedimento metodológico o levantamento e análise de documentos, e a pesquisa de campo, com a realização de entrevistas com egressas do PRONERA, fazendo-se uso da História Oral e da análise de memórias que permitem reconstruir histórias de mulheres do campo. Este estudo conclui que apesar das desigualdades sociais, as educadoras do PRONERA buscam a sua autonomia e a ascensão social por meio da educação, e a escolarização recebida no PRONERA foi fator preponderante para que elas prosseguissem nos estudos.
Palavras-chave: Ensino de História; Educação do Campo; PRONERA.
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Leonor Viana de Oliveira Ribeiro
Texto Dissertativo: O desvio de função docente no ensino de História, na educação de jovens e adultos em São Luís
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Marcelo Cheche Galves – PPGHEN/UEMA (Orientador)
Prof. Dr. José Henrique de Paula Borralho – PPGHEN/UEMA
Prof.ª Drª. Ana Lúcia Cunha Duarte – DEFIL/UEMA
Data da Defesa: 31/03/2017
Resumo: Este estudo analisa o desvio de função docente no ensino de História na Educação de Jovens e Adultos em São Luís, identifica o desvio de função docente à luz dos dados do EDUCACENSO 2014, caracteriza o desvio de função docente nas redes públicas de ensino da Educação Básica na modalidade EJA nos níveis médio e fundamental (anos finais), discute o fenômeno educacional desvio de função docente a partir das regulamentações e documentos oficiais da educação brasileira, e estabelece conexões entre o desvio de função e a qualidade do ensino de História ofertado nas redes públicas, estadual e municipal de São Luís. O estudo contou com a participação de docentes, gestores escolares, um técnico de EJA, e um superintendente responsável pela modalidade EJA. A metodologia utilizada para este estudo incluiu os seguintes procedimentos: utilização dos dados de professores e alunos do EDUCACENSO 2014; revisão bibliográfica e documental sobre a temática; pesquisa focal com grupo de professores que já haviam lecionado em desvio de função docente, buscando compreender a temática e visando a elaboração dos instrumentos de pesquisa; aplicação de questionário aos docentes e gestores escolares com o objetivo de conhecer como se dá o fenômeno e quais suas interpretações nas redes públicas de ensino; realização de entrevista com um técnico e um superintendente da EJA para conhecer até que ponto os sistemas de ensino se sentem responsáveis pelos resultados gerados pelo desvio de função docente em termos de qualidade do ensino ofertado em tais condições. Na análise do material coletado, identifiquei: os índices de desvio de função nas redes públicas de ensino estadual e municipal na modalidade EJA, e de quais licenciaturas e formações os profissionais que atendem o ensino de História são oriundos; levantei dados quantitativos sobre a formação para o ensino de História nas instituições formadoras públicas em São Luís, desde a criação da LDB nº 9.394/96 até 2014; identifiquei o percentual de docentes atuando no ensino de História fora da área de formação, sua relação com o desvio de função docente em algum momento da carreira profissional, e ainda, as narrativas docentes sobre desvio de função e qualidade no ensino; na pesquisa com gestores escolares, explorei os mecanismos que ajudam a compreender o desvio de função docente nas escolas, quais os principais desafios do docentes para o planejamento das disciplinas fora da formação docente, e sua relação com a qualidade do ensino. Na entrevista com gestores educacionais, um técnico e um superintendente de EJA, analisei o desvio de função a partir dos sistemas de ensino, os fatores predominantes nas explicações sobre os atuais percentuais de desvio de função e a organização dos sistemas de ensino para inserção de professores nas escolas.
Palavras-chave: Ensino de História; Educação de Jovens e Adultos; Docência; Desvio de função docente; Qualidade no ensino.
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Maysa Leite Serra dos Santos
Texto Dissertativo: Silêncio, vou lê um aviso: a Fuzarca dos Fuzileiros – Um Estudo Histórico sobre o Bloco Fuzileiros da Fuzarca
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Fábio Henrique Monteiro Silva– PPGHEN/UEMA (Orientador)
Prof. Dr. Antônio Evaldo Almeida Barros- PPGHEN/UEMA
Prof. Dr. Sérgio Figueiredo Ferretti – PPGCSoc/UFMA
Data da Defesa: 30/05/2017
Resumo: A presente pesquisa adota como tema central a tentativa de compreender as mudanças pelas quais o bloco Fuzileiros da Fuzarca sofreu ao longo desses oitenta e um anos no carnaval ludovicense. Na perspectiva de compreender as mudanças ocorridas nesse remanescente das turmas de samba da década de 1930, considerado o bloco mais antigo em atividade no carnaval ludovicense, propõe-se enfatizar os instrumentos de análise sobre sua trajetória, sua preservação e transmissão de suas heranças identitárias e tradições, que privilegiaram suas redes de relações sociais, as transformações internas e externas representadas pelos atores sociais, possibilitando eixos norteadores que ocasionassem a multiplicidade das experiências humanas em sociedade. Procurando entender como, apesar das transformações, não apenas em sua composição, mas da própria sociedade que está em sua volta, sobrevivem e transmitem suas histórias, símbolos e identidades peculiares. Assim, na perspectiva de ampliação desse tema, essa pesquisa pretende colaborar com a discussão a respeito do carnaval maranhense, realizando um estudo histórico sobre o bloco Fuzileiros da Fuzarca fomentando a discussão sobre a valorização do patrimônio sociocultural brasileiro, perpassando pela narrativa e memória de seus protagonistas, enaltecendo sua oralidade como instrumento de preservação e transmissão do conhecimento histórico.
Palavras-chave: Ensino de História; Carnaval; Fuzileiros da Fuzarca; Memória. Oralidade.
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Márcio Henrique Baima Gomes
Texto Dissertativo: A História do Maranhão no currículo do ensino médio (1996 – 2016)
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Alan Kardec Gomes Pachêco Filho – PPGHEN/UEMA (Orientador)
Profª. Drª Helidacy Maria Muniz Corrêa – PPGHEN/UEMA
Prof. Dr. Carlos Manuel da Conceição Guardado da Silva – ISCE/Universidade de Lisboa
Data da Defesa: 08/03/2017
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo analisar o lugar da História do Maranhão no currículo da rede estadual de ensino do Maranhão a partir das escolas da rede de ensino CEJOL, Liceu e CEM. Cidade Operária I se constituíram em locus da pesquisa. Atendendo as finalidades desse estudo utilizamos um conjunto de técnicas que, combinadas entre si, se ajustaram para alcançar os objetivos aqui propostos. Assim, definimos, como fontes para coletar informações, os documentos primários oficiais que deram sustentação a esse estudo foram, dentre os quais destacamos: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96; os Parâmetros Curriculares Nacionais – História, 1997; as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica, de 2013; as Diretrizes Curriculares da Rede Estadual de Ensino do Maranhão, de 2013; as Orientações Normativas para o Funcionamento Escolar da Rede Estadual de Ensino do Maranhão, de 2015. Para o estudo do currículo, currículo de História, e ensino de História os trabalhos de Goodson (1995 e 1997), Valle (2014), Moreira e Silva (1994), Ciamp (2010), Silva e Fonseca (2010), Bittencourt (2009), Karnal (2010), Pinsky (2010), Guimarães (1988), Schmidt e Cainelli (2004) e Abud (2011) foram de suma importância. Quanto a discussão sobre os modelos curriculares construídas a respeito do ensino de História no Brasil, e o lugar ocupado pela História do Maranhão, do período em que foi disciplina até a atualidade, os estudos de Certeau (1982; 1989), Rüsen (2010; 2012), Guimarães (1988), Cerri (2011) de Martins (2014), Abud (2005), Bittencourt (2009), Hall (2015), Piletti e Piletti (2013) e Nagle (1977), Meinerz (2011) foram de grande valia. Para os fins dessa pesquisa, adotou-se o pressuposto historiográfico da Nova História, que possibilita uma maior abertura para análise das diversas fontes e práticas discursivas, e da aproximação da história com as outras áreas das ciências humanas, trazendo uma multiplicidade de abordagens, e que investiga o fato histórico inserido na conjuntura social e cultural (MACHADO, 1999, p. 189). No intuito de esclarecer os procedimentos de pesquisas adotados, se faz necessário descrevê-los. O recorte temporal da pesquisa, vai da implantação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96 até o ano de 2016. São exatamente 20 anos de grandes transformações no campo educacional, onde acredita-se que os impactos da LDB já se fizeram sentir no cotidiano nas práticas escolares das redes públicas estaduais de ensino do Estado do Maranhão. Na fase inicial de coleta de dados, utilizamos o aplicativo “Formulário”, disponível no portal Google. O mesmo foi organizado com 10 questões fechadas de múltipla escolha, e direcionado a 42 profissionais da educação da rede pública do Estado que atuam no Ensino Médio. O objetivo da aplicação do questionário foi de coletar dados a respeito da produção científica e historiográfica maranhense no cotidiano de trabalho do público respondente, no caso, as escolas em que atuam. Quanto a técnica de pesquisa utilizada, optamos inicialmente pela pesquisa e análise documental (MICHALISZYN; TOMASINI, 2009), onde se fez uso se fez uso de fontes primárias e secundárias. Tal aproximação teórico-prática permitiu vislumbrar o problema fundamental dessa pesquisa: a História do Maranhão vem sendo ministrada na rede pública estadual de ensino? Subjacente ao problema fundamental, surgem outras indagações: Como determinados conteúdos/disciplinas escolares são selecionados (as), reformulados, mantidas (os) ou silenciados? O Exame Nacional do Ensino Médio interferiu no ensino de História do Maranhão? Dessa forma, como objetivo fundamental da pesquisa, pretende-se investigar se o ensino de História do Maranhão se encontra no currículo oficial rede de ensino do Estado do Maranhão.
Palavras–chave: Ensino de História; Currículo; História do Maranhão.
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Maria Aparecida Ferreira de Sousa
Texto Dissertativo: Saberes docentes e novas tecnologias educacionais: usos e possibilidades no ensino de História
Banca Examinadora:
Prof.ª Dr.ª Sandra Regina Rodrigues dos Santos – PPGHEN/UEMA (Orientadora)
Prof. Dr. Antônio Evaldo Almeida Barros – PPGHEN/UEMA
Prof. Dr. Jackson Ronie Sá da Silva – PPECEM/UFMA
Data da defesa: 30/03/2017
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo compreender as ideias e concepções de professores de História do Ensino Médio da Rede Pública Estadual de São Luís, Maranhão, sobre o uso das novas tecnologias no ensino História, buscando analisar as práticas exercidas por esses agentes, a partir de suas representações sobre as tecnologias educacionais considerando as potencialidades destas para o ensino de História e a aprendizagem significativa dos alunos com base nas mudanças da sociedade e, consequentemente, nas formas de aprender e ensinar. Trata-se de uma investigação qualitativa que utilizou a técnica de entrevista como instrumento de coleta das informações com 20 professores de História em oito escolas de São Luís. As ideias sobre as novas tecnologias no ensino de Histórias passaram pelo processo de categorização e análise dos conteúdos e foram s utilizadas para a construção de uma proposta pedagógica. As concepções docentes demonstram a necessidade de se discutir sobre o uso de tecnologias educacionais no ensino de História. A proposta pedagógica apresentada dará subsídios para se repensar o ensino de História assim como melhorias nas metodologias e didáticas do ensino da disciplina História no ensino médio.
Palavras-chave: Ensino de História; Tecnologias educacionais; Concepções docentes; Proposta pedagógica.
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Meiriele de Sousa Medeiros
Banca Examinadora:
Profª. Drª. Viviane de Oliveira Barbosa – PPGHEN/UEMA(Orientadora)
Profª. Drª. Sandra Regina Rodrigues dos Santos – PPGHEN/UEMA
Prof. Dr. Carlos Benedito Rodrigues da Silva – PPGCSoc/UFMA
Data da Defesa: 08/05/2017
Resumo: Ao abordar a História Africana e Afro-Brasileira como eixo temático no Ensino Fundamental, apresentam-se possibilidades de conhecimento sobre africanos e afro-brasileiros como sujeitos atuantes em processos históricos e culturais, oferecendo a sua valorização na formação mundial. A presente pesquisa objetiva analisar as práticas educativas sobre a História e Cultura Africana e Afro-Brasileira, destacando como está sendo desenvolvido o ensino voltado para essa temática na série final do Ensino Fundamental (9º ano) da Unidade Integrada Municipal “Hélio de Sousa Queiroz”, em Caxias – MA, após a implementação da Lei nº 10.639/2003. A elaboração da pesquisa se deu, inicialmente, através da revisão bibliográfica de autores que discutem a temática, abrangendo a historiografia africana e afro-brasileira, e o estudo do currículo escolar e do ensino de história na educação básica. Realizou-se, ainda, pesquisa de campo, através de entrevistas com professores da referida escola pública. Ao avaliar as entrevistas, constatou-se que apesar dos professores deterem apenas o conhecimento superficial da Lei nº 10.639/2003, tentam desenvolver a temática por meio de atividades educativas e culturais, mesmo diante dos empecilhos encontrados, como a falta de disponibilidade de materiais pedagógicos eficientes, a insuficiência no acervo de livros da escola sobre o assunto, e a carência de recursos didáticos que contemplem as dimensões multiculturais. Pretende-se com este trabalho, apresentar novos procedimentos, condições de aprendizagem e objetivos que levem a repensar as relações étnicoraciais, a fim de dar visibilidade às práticas de ensino e inspirar os educadores a desenvolver atividades voltadas para a efetivação da cultura escolar cotidiana de reconhecimento dos valores civilizatórios africanos, como possibilidade pedagógica na construção de conhecimentos. Nesta perspectiva, acredita-se que esta será uma colaboração para a edificação de uma educação geradora de cidadania, que atenda, respeite e observe com um novo olhar a História e Cultura Africana e Afro-Brasileira e a relacione com as práticas educativas e inclusivas existentes, buscando assim promover a igualdade racial. Debater sobre a referida temática resultará na aquisição de uma visão construtiva e inovadora da História para reconhecimento da identidade dos afrodescendentes no Brasil.
Palavras-Chave: Ensino de História; Lei Nº 10.639/2003; U. I. M. “Hélio de Sousa Queiroz”
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Peterson Passion Birino Miranda
Texto Dissertativo/Produto Educacional: Identidades Estudantis: narrativas de estudantes sobre o bairro Vila Embratel
Banca Examinadora:
Profa. Dra. Ana Lívia Bomfim Vieira – PPGHEN/UEMA (Orientadora)
Prof. Dr. Fábio Henrique Monteiro Silva – PPGHEN/UEMA
Profa. Dra. Márcia Pereira dos Santos (PPGH – UFG/CAC)
Data da defesa: 06/04/2017
Resumo: Este trabalho tem como objetivo refletir sobre a formação das identidades de estudantes de uma escola pública localizada no bairro Vila Embratel na cidade de São Luís-MA. A este bairro foi imposto um estigma de “violento”, tomado como um aspecto imanente a sua realidade, assentado em representações carregadas de estereótipos, reforçadas frequentemente na mídia, nas rodas de conversa, nas piadas, nas redes sociais, entre outros, os quais atingem em cheio seus moradores: o bairro é visto como difusor da criminalidade e seus moradores como criminosos em potencial. Diante deste cenário, nossa pesquisa volta-se para as representações construídas “de dentro”, pelos próprios estudantes/moradores, praticantes deste espaço social. Considerando as influências da dimensão histórica nestas narrativas, buscamos, inicialmente, identificar as formas de produção de sentido histórico que estruturam a consciência histórica, tendo como parâmetro as percepções dos estudantes sobre o espaço social que praticam, por meio da análise de produções textuais elaboradas pelos mesmos. Compreendendo a escola e o bairro como espaços indissociáveis e praticados diariamente pelos discentes, procuramos, em seguida, desvelar as diferentes visões e interpretações acerca do bairro manifestas em suas narrativas captadas em situação de entrevistas realizadas em grupo. As narrativas apresentaram maneiras diversas de praticar o bairro, bem como evocaram “imagens outras” que ora aceitam o rótulo de “violento”, ora negam, ora ignoram, ora criticam. Diante dos elementos empíricos observados durante a pesquisa, elaboramos um produto didático-pedagógico voltado para o ensino de história: trata-se de um material audiovisual intitulado Minha Vila Embratel, que registra o bairro a partir das narrativas de um grupo de estudantes da sobredita escola que vivenciam diariamente aquele espaço social. Por fim, descrevemos uma proposta de projeto pedagógico que gravita em torno da realidade social que envolve o bairro e a escola, sob os parâmetros expostos na pesquisa, de modo contribuir na formação da consciência histórica dos discentes, assim como na (re) configuração de suas identidades como moradores, jovens e estudantes
Palavras-chave: Ensino de história; Consciência histórica; Identidades.
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2016
Áurea de Fátima Lopes Silva
Texto Dissertativo: Identidades Nômades: História Oral e migração no Maranhão Contemporâneo
Banca Examinadora:
Profª. Drª. Ana Livia Bomfim – PPGHEN/UEMA (Orientadora)
Profª. Drª. Tatiana Raquel Reis Silva – PPGHEN/UEMA
Profª. Drª. Isabel Ibarra Cabrera – PPGHIS/UFMA
Data da Defesa: 28/06/2016
Resumo: A migração é um fenômeno que sempre esteve presente no cotidiano das pessoas, porém só a partir da década de 1970 que a mesma chama atenção dos pesquisadores para os problemas que estão imersos nesse fenômeno. Observou-se que essas migrações provocam, na maioria das vezes, inúmeros problemas sociais. Cidades que recebem grande quantidade de migrantes, muitas vezes não estão preparadas para acolher esse volume tão grande de pessoas, cuja cultura, costumes, religião, profissão e demais expectativas nem sempre será suprida pela cidade. A quantidade de emprego, frequentemente, não é suficiente para absorver tanta mão de obra, que, muitas vezes, é desqualificada para as demandas industriais da cidade. Uma vez que toda migração é um processo complexo, com características muito próprias e peculiares, esta pesquisa tem o intuito de realizar uma interpretação relativa à presença de migrantes saídos do município de Cururupu para a cidade de São Luís – MA. Essa pesquisa foi realizada através da Associação dos Filhos e Amigos de Cururupu (AFAC), entidade que foi fundada pelos cururupuenses que residem em São Luís a partir de um evento realizado pela Igreja Católica que comemorava o Jubileu de Ouro da Missão canadense no Brasil. Ao se encontrarem, tiveram a ideia de fundar uma associação que trabalhasse em prol da cidade de Cururupu. Buscou-se compreender como esses migrantes, membros da associação se adaptaram ao novo espaço urbano, bem como a construção da identidade da referida associação e experiências vividas historicamente fundamentadas na realidade local, trabalhando com a diferença e a multiplicidade, tendo ainda a capacidade de apresentar o que há de concreto na dinâmica social e no cotidiano desses migrantes e, ainda compreender os conflitos e as redes de sociabilidades estabelecidas pela AFAC ao se instalarem na cidade de São Luís – Ma. Paralelamente a esse grande fluxo de pessoas, há uma circularidade de cultura, valores, costumes, identidades, memórias e riquezas. Entender como a AFAC, com essa amálgama subjetiva que engendra comportamentos e sociabilidades que se realocam no cenário da cidade juntamente aos motivos pelo quais elas são impelidas a sair de sua terra natal, é a indagação central desta pesquisa.
Palavras-chave: Ensino de História; Migração; Memória e Identidade; Cururupu; Associação dos Filhos e Amigos de Cururupu.
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Bianca Trindade Messias
Texto Dissertativo: Memória, Educação e Salvação Cristã na visão de Túndalo (séculos XIV-XV)
Banca Examinadora:
Prof.ª Dr.ª Adriana Maria de Souza Zierer – PPGHEN/UEMA (Orientadora)
Prof.ª Dr.ª Ana Lívia Bomfim Vieira – PPGHEN/UEMA
Profª. Drª. Terezinha Oliveira – PPE/UEM
Data da Defesa: 20/09/2016
Resumo: A sociedade medieval praticava as atividades terrenas preocupada com o Outro Mundo, pois o cristianismo ensinava que a vida continuava no Além-túmulo e conforme as condutas desempenhadas no plano terreno as almas eram julgadas e alocadas nos espaços do pós-morte. Com o objetivo de ensinar o bom comportamento aos medievos, a Igreja utilizava as Sagras Escrituras em diálogo com os relatos de viagens imaginárias. A Visão de Túndalo é um exemplo de viagem ao Além Medieval que narra a história de um cavaleiro pecador chamado Túndalo que foi escolhido para conhecer o Inferno, Purgatório e Paraíso, com o objetivo de mudar a sua conduta para obter a salvação. A finalidade da visio era educar a sociedade através das regras cristãs e conduzi-la ao arrependimento de seus pecados e praticar boas ações tendo como modelo a ser seguido a história do cavaleiro Túndalo. A narrativa reúne normas de comportamentos, utilizada pelos clérigos como um manual de memória cristã e de salvação, que fortalece a identidade da Igreja, fundamenta os discursos espirituais e os ensinamentos comportamentais aplicados para os cristãos.
Palavras-chaves: Memória; Identidade; Ensino; Visão de Túndalo.
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Carlos Eduardo Penha Everton
Texto Dissertativo: “Hoje e Amanhã Celebrai a História para Encarnar-vos no Povo”: os embates de memória sobre o Conflito do Alto Alegre
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Alan Kardec Gomes Pachêco Filho – PPGHEN/UEMA (Orientador)
Profª. Drª Helidacy Maria Muniz Corrêa – PPGHEN/UEMA
Prof ª Drª Maria de Fátima Gomes Mota (UFMT)
Data da Defesa: 08/09/2016
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar o embate das memórias construídas sobre o Conflito de Alto Alegre, ocorrido na cidade de Barra do Corda em 13 de março de 1901, como parte do histórico dos choques entre índios e não índios nessa região, assim como a produção de discursos desses grupos, buscando uma problematização dos mecanismos utilizados para solidificar determinados padrões de absorção e reprodução do entendimento desse fato, presentes no imaginário local. Para além disso, realiza-se uma interlocução entre o que se cristalizou no pensamento da cidade e as memórias silenciadas dos indígenas locais, das etnias Tenetehara-Guajajara e Canela. Partindo dos estudos sobre História e Memória, assim como da História Oral, confere-se destaque ao jogo de forças que permeia o processo de reconstrução e representação do passado, trazendo-lhe alternativas a silenciamentos aos quais frequentemente foram relegadas as narrativas do imaginário indígena.
Palavras-chave: História; Memória; Tenetehara-Guajajara; Conflito do Alto Alegre.
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Elaine Regina Mendes Pinheiro Lisboa
Texto Dissertativo: Brechas no Cativeiro: práticas educativas de mulheres escravizadas no Maranhão Oitocentista
Banca Examinadora:
Profª Dra . Elizabeth Sousa Abrantes – PPGHEN/UEMA (Orientadora)
Prof ªDra . Viviane de Oliveira Barbosa – PPGHEN/UEMA
Profª Dra . Solange Pereira da Rocha – PPGH/UFPB
Data da Defesa: 15/08/2016
Resumo: As novas discussões instigadas pela História Cultural, História da Educação e os Estudos de Gênero desmistificam representações que fazem parte de uma memória coletiva acerca da educação dos sujeitos escravizados, em um contexto de dominação da elite masculina no qual os papéis sociais eram legitimados a partir do ser homem ou ser mulher, condição jurídica, financeira e nível da instrução escolar, enquadrando as mulheres escravizadas em um lugar de exclusão diante dos padrões civilizatórios da época. Nessa perspectiva, a pesquisa tem como objetivo analisar as práticas educativas, formais e informais, de mulheres escravizadas por meio do cruzamento de fontes documentais que dão indícios de que essas mulheres, através das brechas no cotidiano, participaram de diversos processos de ensino e aprendizagem, como aprender a ler e escrever, além de ofícios como cozinheiras, engomadeiras, lavadeiras, amas de leite, tabuleiras, mucamas, benzedeiras, entre tantas outras atividades que exigiam múltiplas aprendizagens. E partir dessa nova abordagem, perceber construções que deslocam a mulher escravizada do patamar apenas de submissão e exploração, percebendo-as enquanto sujeitos em processos de busca por sua autonomia.
Palavras-chave: Mulheres Escravizadas; Práticas Educativas; Maranhão Oitocentista.
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Fábio Aquiles Martins de Alencar
Texto Dissertativo: O Leviatã sob os olhos de Minemósine: a Ditadura Civil Militar nas Trincheiras da Memória
Banca Examinadora:
Prof. Drª Monica Piccolo Almeida Chaves PPGHEN/UEMA (Orientadora)
Prof. Dr. Marcelo Cheche Galves – PPGHEN/UEMA
Prof. Dr. Fábio Henrique Monteiro Silva – PPGHEN/UEMA
Data da Defesa: 16/05/2016
Resumo: O objeto desta pesquisa compreende a Memória acerca da Ditadura Civil Militar Brasileira, apresentando-a como temática que arregimentou um considerável número de historiadores ao longo dos últimos anos, assim como grupos políticos que fazem uso do período de vigência desse regime de exceção para a defesa de seus respectivos posicionamentos políticos. Golpe, Ditadura, Censura, Repressão e Tortura, elementos tão presentes como identificadores desse período que se iniciou em 1964, sofrem a oposição de elementos como Revolução, Contragolpe, Crescimento, Disciplina, Segurança e Combate ao Comunismo daqueles que buscam ressignificá-lo. Ao conceber este trabalho como constituinte de uma guerra pela Memória intensificada nos últimos anos, buscamos possibilitar, também, nas próximas páginas, a apresentação de um conjunto de referências bibliográficas acerca do Golpe de 1964 e da consequente montagem de um Estado Burocrático-Autoritário a partir de Brasília e sua clara ramificação sobre o Maranhão, como a montagem de uma rede de vigilância contada por aqueles que a compuseram e de repressão por aqueles que a sofreram. Apresentado como constituinte de uma guerra pela Memória, este trabalho, visitado pelo tempo presente, traz considerações e questionamentos sobre o ensino da História como agente de preservação e fortalecimento da Democracia.
Palavras-chave: Ditadura Civil Militar; Estado Burocrático Autoritário; Memória.
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Germeson Azevedo Soares
Texto Dissertativo: Problematizando a Teoria da História no Ensino de História: Práticas Pedagógicas de Professoras de História do Ensino Médio da Cidade de Bacabal, Maranhão
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Jackson Ronie Sá da Silva – PPGHEN/UEMA (Orientador)
Prof. Dr. Antonio Evaldo Almeida Barros – PPGHEN/UEMA
Profª. Dra. Mariana Guelero do Valle – PPGE/UFMA
Data da Defesa: 14/10/2016
Resumo: Este estudo de base teórico-conceitual acerca da problematização da teoria da História no ensino da História teve como objetivo geral analisar como se deu o processo de formação dos professores de História do Centro de Ensino Estado do Ceará e de que forma ele interfere na prática docente, adotou-se como referência metodológica entrevistas com os professores de História que compõem o quadro geral desse campo nos três turnos escolares. Discute a priori a importância de se conhecer e dominar a Teoria da História, assim como as principais correntes historiográficas aplicadas no ensino de História na educação básica. Analisou-se também o processo de formação de professores de História com ênfase nos cursos em regime regular intensivo que ocorria no período de férias, assim como a importância de não se contentar com a formação inicial, mas, buscar por meio de formações continuadas mecanismos que permita ao professor refletir sua prática docente como um processo contínuo e que possa responder aos dilemas da contemporaneidade. A partir da análise empírica foi possível perceber que as professoras de História da escola citada não dominam as teorias da História e as correntes historiográficas, pois as aprendizagens recebidas durante a formação inicial – graduação – não foram suficientes para que tivessem uma prática pedagógica na qual se fizesse perceber o domínio das teorias utilizadas no ensino de História. Em razão das dificuldades demonstradas pelos professores decidiu-se elaborar uma proposta pedagógica que minimizasse a problemática constatada.
Palavras-chave: Teoria da História e Historiografia; Ensino de História; Formação docente; Prática pedagógica.
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Joana Batista de Souza
Texto Dissertativo: Educação Patrimonial: passados possíveis de se preservar em Caxias-MA
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Alan Kardec Gomes Pachêco Filho – PPGHEN/UEMA (Orientador)
Profª. Drª Helidacy Maria Muniz Corrêa – PPGHEN/UEMA
Prof. Dr. Carlos Frederico Lago Burnet – PPDSR/UEMA
Data de Defesa: 05/09/2016
Resumo: Este trabalho foi desenvolvido durante o Curso de Mestrado Profissional do Programa de Pós-Graduação em História, Ensino e Narrativas da Universidade Estadual do Maranhão e tem como objetivo discutir sobre a metodologia da Educação Patrimonial no contexto das escolas públicas de Caxias-MA gerando um diálogo entre os indivíduos e o patrimônio cultural. Cabendo assim questionar, qual a relação da metodologia da Educação patrimonial com preservação do patrimônio local? Por tal, este trabalho se propõe levantar os possíveis desafios à efetivação da Educação Patrimonial no espaço escolar a partir da percepção de que preservar o patrimônio cultural se apresentam como essencial para os sujeitos históricos, na medida em que possibilita o reencontro com as raízes das suas comunidades e a reafirmação das suas identidades. Assim contribuir para o âmbito acadêmico com a discussão sobre as manifestações da cultura no Maranhão e do processo de valorização do patrimônio cultural local, através da reflexão sobre o lugar que a escola ocupa nos campos de tensão gerados pelas mudanças sócio-políticas na sociedade, não se constituindo uma instituição avessa às modificações do contexto social e discutir a importância da preservação do patrimônio local a partir da sala de aula, assim como ampliar as práticas preservacionistas do Patrimônio cultural. É, então, uma estratégia por meio das quais grupos sociais e indivíduos narram sua memória e sua identidade, buscando para elas um lugar público de reconhecimento, na medida mesmo em que as transformam em “patrimônio”. Conhecer a história de sua cidade, seu processo constitutivo, seu patrimônio cultural é sentir-se que faz parte deste processo como ser ativo. Pode ser o caminho para a criação de uma identidade local. Nesta perspectiva a Educação Patrimonial pode ser aplicada como objeto de estudo a cerca que tem sido indicado para o Ensino de História por possibilitar a compreensão do aluno, identificando o passado nos vários espaços de convivência, na escola, casa, comunidade, trabalho, lazer -, e igualmente por situar os problemas significativos do presente.
Palavras-chave: História; Memória; Ensino; Educação Patrimonial.
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Larissa Rachel Ribeiro de Abreu
Texto Dissertativo: Pela “Imortalidade” dos Objetos: uma proposta pedagógica para os museus de São Luís
Banca Examinadora:
Prof. Dr. José Henrique de Paula Borralho – PPGHEN/UEMA (orientador)
Prof. Dr. Fábio Henrique Monteiro Silva – PPGHEN/UEMA
Profª. Drª. Ana Livia Bomfim – PPGHEN/UEMA
Data da Defesa: 15/09/2016
Resumo: As instituições museológicas compõem parte importante do patrimônio cultural de uma cidade, sendo, portanto, instituições de reconhecido caráter pedagógico. Entretanto, há um certo descaso nesse sentido, pois são considerados apenas lugares de passeio e de fuga da rotina escolar, quando possuem um caráter de lugar de memória e de promoção de conhecimento. Assim, deveriam ser vistos como locais de experiências subjetivas. Para se entender a importância dos museus, é preciso criar práticas pedagógicas para que tais instituições se tornem um mecanismo de auxílio à educação. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo entender e refletir sobre a relação entre museus de história e cultura popular de São Luís e as escolas, estabelecendo-se ações que visem aproximar tais instituições. Através da metodologia de pesquisa bibliográfica e documental, com análise qualitativa e baseada também na percepção advinda da observação in loco, descobre-se que a instituição museal pode ser um espaço diferenciado e percebido como educativo, na medida em que contribui para o enriquecimento do processo cognitivo de quem visita. Portanto, percebe-se que o museu é importante por possibilitar diálogos que se inserem no âmbito educacional, favorecendo, dessa forma, sua valorização. São feitas algumas sugestões pedagógicas como possibilidades a serem aproveitadas pelos museus da cidade como atrativo para o público que pretende obter conhecimento, estimulando, assim, uma reflexão sobre a importância do patrimônio. As ações pedagógicas propostas neste estudo levam em consideração aspectos físicos, materiais, econômicos, políticos, de calendário, dentre outros que determinam as condições de aplicação das atividades museais, sempre respeitando os elementos particulares de cada instituição em que a proposta pode ser aplicada.
Palavras-chave: Museu; Educação; Diálogo; Proposta pedagógica.
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Liana Márcia Gonçalves Mafra
Texto Dissertativo: História e Literatura em Eduardo Galeano: narrativas a contrapelo em El Siglo del Viento
Banca Examinadora:
Prof. Dr. José Henrique de Paula Borralho – PPGHEN/UEMA (orientador)
Prof. Dr. Marcelo Cheche Galves – PPGHEN/UEMA
Prof. Dr. Alberto Pucheu Neto– PPGLETRAS/UFRJ
Data da Defesa: 13/05/2016
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar a relação entre história e literatura nas narrativas de Eduardo Galeano, autor da obra Memoria del fuego-Siglo del Viento (1986), com foco nas narrativas sobre os regimes autoritários da América Latina, no período de 1960 a 1980. As narrativas de Siglo del Viento são produzidas a contrapelo da história oficial do período, transgredindo a relação história e ficção, em técnicas narrativas que subvertem a noção tradicional de gênero literário, a partir da história dos oprimidos, vítimas do autoritarismo do momento. Então, a escrita de exílio e pós-exílio de Eduardo Galeano expressam a transformação do escritor-jornalista para escritor-narrador das histórias da América, a trajetória do intelectual, evolvido a partir de suas experiências em semanários e jornais de veia crítica e política, em vivência com escritores, artistas, intelectuais da América Latina. A partir da historiografia e da literatura, damos relevo a abusos e autoritarismos dos regimes e como Eduardo Galeano narra o horror e os crimes cometidos, tendo a memória como ponto fundamental para a recomposição do passado, preservando-o do silenciamento e do esquecimento.
Palavras-chave: História; Literatura; Exílio; Eduardo Galeano.
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Márcia Andrea Teixeira da Silva
Texto Dissertativo: Memória e Umbanda: uma análise da trajetória de José Cupertino em São Luís
Banca Examinadora:
Profª Drª Tatiana Raquel Reis Silva – PPGHEN/UEMA (Orientadora)
Profª Drª Adriana Zierer – PPGHEN/UEMA
Profª Drª Mundicarmo Ferretti – PPGCSoc/UFMA
Data da Defesa: 26/09/2016
Resumo: Este estudo tem como objetivo analisar a trajetória de José Cupertino, vereador, radialista, curador e umbandista maranhense através das conjecturas do processo de inserção das manifestações umbandistas nos terreiros de São Luís na década de 1960. A análise das memórias de familiares, amigos de Cupertino e adeptos da umbanda oferece suporte para abordar a construção desta narrativa histórica que pontua desde a fase embrionária da religião até os primeiros registros do culto em São Luís. A pesquisa ressalta o estreitamento das relações entre alguns setores religiosos com o cenário político nacional e local que compreende a participação de pastores evangélicos e pais de santo, respectivamente. O trabalho de Stuart Hall, A Identidade Cultural na PósModernidade (2005) corrobora bastante ao estudo, pois é possível fazer uma relação do vereador com o processo de descentramento do sujeito curador, atividade coibida pelos órgãos da segurança, para o deslocamento de sua identidade religiosa da Cura para a Umbanda, exatamente no contexto em que esta prática é reconhecida institucionalmente enquanto religião no cenário nacional, demarcando, portanto, um panorama das práticas de apropriação, representação e ressignificações, no campo da religiosidade afrobrasileira em São Luís.
Palavras-chave: Umbanda; Memória; São Luís; José Cupertino.
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Paulo Eduardo de Sousa Pereira
Texto Dissertativo: Entre Fronteiras: o Arraial do Príncipe Regente e o devassamento do Alto Itapecuru no século XIX
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Alan Kardec Gomes Pachêco Filho – PPGHEN/UEMA (Orientador)
Profª. Drª Helidacy Maria Muniz Corrêa – PPGHEN/UEMA
Prof. Dr. José Sampaio de Mattos Júnior – PPDSR/UEMA
Data da Defesa: 05/09/2016
Resumo: A região do Alto Itapecuru, mais especificamente onde se implantou o núcleo militar e portuário do Arraial Príncipe Regente, representa o lugar de encontro das distintas fronteiras que se movem no espaço maranhense desde o final do século XVIII, conceituados por Francisco de Paula Ribeiro como espaços da “porção norte”, tomados pela grande lavoura de exportação, e os espaços da “porção sul”, onde se desenvolveu a pecuária, representa, portanto, a região indistinta, capaz de promover a conexão litoral – sertão, no âmbito do plano integrador português. Como é possível examinar, toda importância da referida conquista não foi tangenciada pela historiografia maranhense. Nesse sentido, o presente estudo objetiva alinhavar discussões acerca da dinâmica de povoamento, integração e formação territorial maranhense, em observância das dimensões geográfica, política e econômica, e suas implicações com as transformações que perpassaram a região no século XIX. Tais transformações serviram como “pano de fundo” para o devassamento e a formação territorial da região do Alto Itapecuru, nos sertões dos Pastos Bons, onde surgiu o município de Picos, antigo Arraial do Príncipe Regente. Além disso, buscou-se analisar como a memória da região fora constituída e sacralizada no âmbito de disputas materiais e simbólicas, sobretudo pelo domínio da terra, culminando na supremacia do europeu, e na imposição de seus padrões econômicos e socioculturais sobre a cultura original das comunidades que primitivamente habita o sertão do Alto Itapecuru.
Palavras chave: Sertão do Alto Itapecuru; Devassamento; Território; Memórias.
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Ricardo de Jesus Pacheco Silva
Texto Dissertativo: Do Quartel ao Bordel: dever e prazer no cotidiano dos militares do Corpo de Polícia do Maranhão (São Luís 1905-1945).
Banca Examinadora:
Profª Dra . Tatiana Raquel Reis Silva – PPGHEN/UEMA (Orientadora)
Profª Dra . Elizabeth Sousa Abrantes – PPGHEN/UEMA
Profª Dra . Sandra Maria Nascimento Sousa -PGCULT/UFMA
Data da Defesa: 22/09/2016
Resumo: Analisa-se múltiplas experiências compartilhadas por militares e meretrizes, no período compreendido entre 1905 e 1945, vivenciadas no centro da cidade de São Luís, especificamente no bairro do Desterro, no qual o Quartel-Geral do Corpo de Polícia do Maranhão foi remanejado em 1905 para as dependências do antigo Convento das Mercês. Investiga-se os espaços de sociabilidade e transitoriedade de distintas formas de prazer, os diferentes ambientes de convívio e interação social, em especial, os botequins, pensões e cabarés, localizados nas ruas que circunscreviam o quartel, e de que forma essas relações entre militares e meretrizes tornaram-se possíveis, tendo em vista que esses lugares estavam submetidos a mecanismos de vigilância e controle instituídos pelas autoridades policiais e civis. Revisita-se esses sujeitos históricos, compreendendo-os como atores principais de suas relações existenciais cotidianas. Contribui-se com um olhar direcionado para o passado a partir da análise de diferentes experiências que possibilitam vislumbrar esse policial militar através das relações de gênero e da abordagem do masculino e, assim, compreender distintas concepções de realidade, estilos de vida e visão de mundo característicos de uma sociedade historicamente definida.
Palavras-Chave: Policial militar; Meretriz; Masculinidade; Maranhão; Cotidiano.
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Thalisse Ramos de Sousa
Texto Dissertativo: As “Ariris Contam sua História: participação feminina no reggae de São Luís
Banca Examinadora:
Profª Dra . Elizabeth Sousa Abrantes – PPGHEN/UEMA (Orientadora)
Profª Dra . Viviane de Oliveira Barbosa – PPGHEN/UEMA
Prof . Dr. Carlos Benedito Rodrigues da Silva – PPGCSoc/UFMA
Data da Defesa: 19/09/2016
Resumo: A presente pesquisa analisa a participação feminina no reggae de São Luís, desde a chegada do ritmo até os dias atuais. A análise pauta-se teoricamente nos conceitos de gênero e de memória, considerando múltiplos aspectos da atuação e papéis desempenhados pelas mulheres regueiras, como maternidade, lazer, casamento, participação nas festas, violência física, violência simbólica e atuação na cadeia produtiva do reggae local. Para tanto, foram utilizadas fontes orais e escritas. Os dados aqui expostos foram coletados através de entrevistas de longa duração, semiestruturadas, com mulheres e homens que participam das atividades do movimento desde o final da década de 70 e início dos anos 80, ou atuam na cadeia produtiva do reggae ludovicense. Em relação a fontes escritas, utilizou-se exemplares do jornal O Estado do Maranhão referentes ao período de 1975 a 2015. Buscou-se compreender a construção das diversas representações da mulher no movimento e a dinâmica das relações de poder estabelecidas entre seus partícipes, homens e mulheres.
Palavras- chave: História; Mulheres; Reggae; Gênero.
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Thiago de Jesus Araújo Cruz
Texto Dissertativo: Dilemas e possibilidades no Ensino de História no meio Rural de Gonçalves Dias – MA: caminhos trilhados a partir das vivências em sala de aula
Banca Examinadora:
Prof.ª Dr.ª Sandra Regina Rodrigues dos Santos – PPGHEN/UEMA (Orientadora)
Prof. Dr. Antônio Evaldo Almeida Barros – PPGHEN/UEMA
Prof. Dr. César Augusto Castro – PPGE/UFMA
Data de Defesa: 14/09/2016
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar a prática docente no ensino de História nas escolas de ensino fundamental maior do meio rural do munícipio de Gonçalves Dias – MA, ressaltando a importância do educador lançar mão dos recursos e possibilidades a seu alcance para dinamizar as aulas de História. Buscou-se ainda identificar como se dá o processo ensino-aprendizagem da disciplina História nas escolas do meio rural desse município; discutir a realidade do ensino no meio rural e o papel relegado à mesma pelas políticas públicas; conhecer as representações construídas por professores e alunos sobre o ensino dessa disciplina e, por fim, propor sugestões didático-metodológicas para dinamizar o ensino de História. Para esse empreendimento, considera-se não apenas aqueles saberes construídos em sala de aula, mas também os construídos na convivência social, na cultura, no lazer e nos movimentos cotidianos. A sala de aula é um espaço específico de sistematização, análise e de síntese das aprendizagens constituindo-se, assim, em um local de encontro das diferenças, pois é nela que se produzem novas formas de ver, estar e se relacionar com o mundo. A literatura na área educacional tem mostrado a importância destacada das relações entre docentes/discentes no processo de progressão do ensino/aprendizagem. Apesar dessa constatação, a condição de funcionamento dos estabelecimentos existentes no meio rural continua não recebendo a devida atenção por parte das autoridades competentes, refletindo, com isso, o descaso que vem sendo reservado a essa parcela da população brasileira no decorrer de sua existência. Para realização deste trabalho foram utilizados diferentes procedimentos metodológicos, tais como: revisão bibliográfica da literatura especializada, aplicação de questionários aos alunos e de entrevistas aos professores para perceber como vem se dando a construção e reconstrução do pensamento durante o processo ensino/aprendizagem nas escolas analisadas. Considerando esse processo, foi analisada a problemática educacional, desde a valorização e disponibilidade de recursos que a escola oferta, à formação dos professores, até as demandas e carências cognitivas dos alunos. No processo de análise do material coletado foram percebidas as dificuldades enfrentadas pelos professores de História ao desenvolverem sua prática pedagógica e, nesse sentido, foram propostas medidas didático-metodológicas que auxiliassem no fazer desses profissionais. Os resultados da pesquisa possibilitam a escrita de uma proposta para melhorar a prática escolar no ensino de História para as escolas do meio rural de Gonçalves Dias – MA. Embora exista um discurso de que a maioria dos professores utilize em sua prática docente a reflexão crítica, sabe-se que existem ainda muitas limitações no que se refere ao trabalho em sala de aula.
Palavras-chave: Ensino de História; Práticas de sala de aula; Educação rural; Processo ensino/aprendizagem.
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Wild Muller dos Santos Lima Orlando
Texto Dissertativo: As Primeiras Letras nos Sertões Maranhenses: 1824-1841
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Marcelo Cheche Galves – PPGHEN/UEMA (Orientador)
Prof. Dr. Alan Kardec Gomes Pachêco Filho – PPGHEN/UEMA
Prof. Drª Alessandra Frota Martinez de Schueler – POSEDUC/UFF
Data da Defesa: 31/08/2016
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo analisar a criação e posterior funcionamento das escolas de primeiras letras nos sertões maranhenses, no período entre 1824 e 1841. Para tanto, explora a polissemia que existe no conceito de sertão, para então delinear este espaço como um lugar distante do ponto de vista geográfico, político e administrativo. Em seguida, apresenta os caminhos percorridos para se chegar a esses sertões no Oitocentos. Com o espaço-tempo delimitado, propõe uma discussão historiográfica com obras de referência para a historiografia brasileira e maranhense e explora o seguinte conjunto de documentos: Atas e Livro de Ordens do Conselho do Governo da Província do Maranhão; Índice dos Anais do Conselho da Presidência (incluindo-se Conselho Geral e Assembleia Provincial); Leis e Resoluções da Assembleia Legislativa Provincial; e Ofícios de diversos professores ao presidente da província. Para além de acompanhar as medidas tomadas em direção a um “processo de escolarização” da região, aborda o papel desempenhado pelos sujeitos da ação educativa, professores e alunos, e evidencia seu papel nesse processo.
Palavras-chave: Educação; História; Maranhão; Sertão.
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