Estágio de Pós-Doutorado no PPGHIST – UEMA


Por em 21 de março de 2023



Pesquisadores doutores brasileiros e estrangeiros têm tido a oportunidade de realizar estágio de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em História (PPGHIST), desenvolvendo atividades voltadas para a área de concentração do programa, “História, Ensino e Narrativas”.

O ingresso no estágio de pós-doutorado pode se dar via aprovação em edital específico promovido por agência de fomento, como a FAPEMA, a CAPES e o CNPQ, quando o candidato recebe bolsa, e via candidatura direta ao programa, sem financiamento, de acordo com a Resolução n. 127/2017 – CEPE/UEMA (para informações, favor contatar ppghist@uema.br). Atualmente, o PPGHIST conta com pós-doutorandos e bolsistas de fixação de doutor que têm desenvolvido significativo conjunto de ações de ensino, pesquisa e extensão.


Raissa Gabrielle Vieira Cirino tem atuado, sob supervisão do Prof. Dr. Marcelo Cheche, no âmbito doFoto de Paula Madalene ?' (3) Programa de Fixação de Doutor da UEMA, desde abril de 2021, desenvolvendo projeto no qual argumenta que o campo do ensino de história tem se desenvolvido cada vez mais no Brasil, especialmente a partir das análises sobre a teoria e metodologias do ensino. A escrita da história, entendida como historiografia, também tem proporcionado, segundo a pesquisadora, distintas influências sobre as práticas em sala de aula. Assim, ao cotejar a dimensão historiográfica com a do ensino de história, a pesquisadora nota que as tradicionais interpretações historiográficas continuam profundamente enraizadas nas novas narrativas sobre diferentes temporalidades, entre as quais se destaca o período imperial brasileiro. Através da análise qualitativa dos livros didáticos de história aprovados no último edital do Programa Nacional do Livro Didático (2020), o projeto de pesquisa tem buscado compreender as diversas formas de sistematizar, conceber e representar o Brasil Império.


Tendo se vinculado ao PPGHIST no âmbito do Acordo de Cooperação n.º 03/2022 entre a UEMA e a FAPEMA,Foto de Paula Madalene ?' (2) Solange P. Oliveira iniciou, sob supervisão da Profa. Dra. Adriana Zierer, seu estágio em setembro de 2022, desenvolvendo o projeto  “Jogos na sala de aula: a obra Visão de Túndalo como estratégia para o ensino e a pesquisa em História”. A pesquisadora tem desenvolvido junto aos discentes do PPGHIST uma alternativa metodológica lúdica para o ensino de História Medieval a partir da experiência de um jogo de tabuleiro, de confecção autoral. Com essa proposta pretende criar atividades de extensão para instruir os estudantes na produção e aplicabilidade de jogos didáticos que vem se consolidando como uma ferramenta lúdica para as estratégias do processo de ensino-aprendizagem. Solange Oliveira é licenciada em História pela UEMA, mestra em História pela UFMA e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF).


Professor Adjunto IV da Universidade Federal do Maranhão, Roni César Andrade de Araújo ingressou no estágio deFoto de Paula Madalene ?' (1) pós-doutorado em setembro de 2022 e tem desenvolvido, sob supervisão do Prof. Dr. Marcelo Cheche Galves, o projeto de pesquisa “De facção miguelista a republicanismo de Pastos Bons: denúncias de tramas contra o sistema imperial, no Maranhão no final do Primeiro Reinado”, no qual objetiva analisar as denúncias da existência de um movimento contrário ao sistema imperial, na Vila de Pastos Bons, no final do Primeiro Reinado, que pregava ideais republicanos e, noutra frente, a existência um grupo interessado na questão sucessória do trono português, flertando com o governo de D. Miguel. Roni César A. de Araújo é licenciado em História pela UEMA, mestre em História pela Universidade Federal da Paraíba e doutor em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).


Professora efetiva da Secretaria de Estado da Educação do Maranhão ( SEDUC-MA), pesquisadoraFoto de Paula Madalene ?' (4) Drª. Dayse Marinho Martins, sob supervisão da Profa. Dra. Sandra Regina Rodrigues dos Santos, tem realizado desde outubro de 2022 estágio de pós-doutorado desenvolvendo projeto de pesquisa com foco na formação continuada de professores para o ensino de História pela via da educação digital. O plano de trabalho da estagiária engloba pesquisa documental sobre políticas de formação continuada na legislação educacional brasileira, para compreensão de construtos teóricos que subsidiem o desenvolvimento de práticas formativas na educação digital, com professores de História, a partir de lives e oficinas com sequências didáticas. Dos recursos digitais às redes sociais e ao metaverso, os gadgets, são utilizados no fomento à educação para o senso histórico, estimulando o desenvolvimento de estratégias de inovação para promoção da inclusão histórica. Dayse Marinho Martins é Licenciada em Pedagogia, História e Filosofia, Mestra em Cultura e Sociedade, Doutora em Políticas Públicas e Doutoranda em História pela UFMA, além de psicóloga (CRP 22/03627), docente externa permanente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (UFMA) e membra efetiva da Academia Maranhense de Ciências (Cadeira nº 42, patroneada por Claude d’Abbeville).


Tendo iniciado em março de 2023 seu estágio de pós-doutorado no âmbito de Programa de Apoio a Fixação deFoto de Paula Madalene ?' Jovens Doutores no Brasil (CNPQ/FAPEMA), a pesquisadora Lidiane Elizabete Friderichs é licenciada em História pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Mestra em História pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Doutora em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Em seu estágio, sob supervisão da Profa. Dra. Mônica Picolo, Lidiane E. Friderichs pretende desenvolver o projeto de pesquisa intitulado “A militarização dos conflitos agrários: expropriação rural e repressão estatal na região do Vale do Pindaré, Maranhão (1964-1979)”. A pesquisa visa analisar o processo de expropriação rural efetivado contra os camponeses do Estado do Maranhão durante a ditadura civil-militar brasileira, compreendendo como se desenvolveu a militarização da questão agrária, quem são os responsáveis pelas expropriações de terras no Vale do Pindaré e como suas ações foram facilitadas pela atuação estatal e seus órgãos repressivos.



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